Eletromobilidade

Enquanto Nunes se reúne com representantes do BID sobre financiamento de ônibus elétricos, Milton Leite se encontra com as fabricantes BYD e Eletra 69f5j

Modelo de financiamento internacional que teve recursos aprovados ainda precisa ser definido

ADAMO BAZANI

A eletrificação dos ônibus na cidade de São Paulo volta a tomar espaço nas agendas do prefeito Ricardo Nunes e do prefeito em exercício Milton Leite nesta quinta-feira, 31 de agosto de 2023.

A prefeitura tem uma meta de mais de dois mil ônibus elétricos operando na cidade até o fim de 2024, mas a SPTrans (São Paulo Transporte) havia informado que ainda há questões a serem definidas, como ajustes nos contratos com as empresas de ônibus e a infraestrutura nas garagens.

Nos Estados Unidos, Nunes se encontra com diretores da área de financiamento de ônibus elétricos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

O modelo de financiamento internacional que teve liberação de recursos aprovados ainda precisa ser definido.

A COFIEX (Comissão de Financiamentos Externos, do Governo Federal) aprovou que a União dê garantia para que o projeto de eletrificação da frota de ônibus da cidade de São Paulo receba do BID e do BIRD US$ 500 milhões (US$ 496,6 milhões) em forma de financiamento. A contrapartida da prefeitura é de US$ 125 milhões. O dinheiro permitirá a compra de pelo menos mil ônibus elétricos para a eletrificação da frota do transporte coletivo.

O encontro é com o gerente de Infraestrutura do BID (Transportes, Energia, Água e Saneamento), Ariel Yépez-García, chefe da divisão de transportes do BID; Ana Maria Pinto, Especialista em Transportes do BID e vice-líder de Operação em Empréstimos de Ônibus, Raul Molina, com a participação do secretário Municipal da Fazenda, Luis Felipe Vidal Arellano, Secretária Municipal de Relações Internacionais.  Marta Suplicy e chefe de Gabinete do Prefeito, Vitor Sampaio

BYD E ELETRA:

Já em São Paulo, o prefeito em exercício, o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, recebe dois fabricantes de ônbus elétricos: BYD e Eletra que serão os maiores fornecedores de ônibus elétricos nesta fase.

Nunes disse no ano ado, que em 2023, teriam cerca 1,6 mil coletivos elétricos na cidade. Na semana ada baixou esta previsão para 800 unidades e dois dias depois, para 600.

O encontro de Miton Leite às 14h30 será com a presidente da Eletra Industrial, Milena Romano e às 15h00 com o presidente da BYD Brasil, Tie Li e o diretor de Negócios BYD Brasil,  Alexandre Liu.

ÔNIBUS ELÉTRICOS EM SÃO PAULO:

ÔNIBUS ELÉTRICOS EM SÃO PAULO:

O prefeito Ricardo Nunes prometeu os 2,6 mil ônibus elétricos até o fim de 2024 ainda no plano de metas em julho de 2021, como mostrou o Diário do Transporte na ocasião.

Relembre:

/2021/07/01/plano-de-metas-sp-2021-2024-promete-2600-onibus-eletricos-dois-brt-40-km-de-corredores-e-50-km-de-faixas-exclusivas/

ando praticamente dois anos do anúncio e faltando um ano e meio para o fim da meta, nenhum destes novos ônibus elétricos está em circulação ainda.

São apenas 19 ônibus à bateria comprados, sendo que a maioria, 15 deles, começou a operar em 2019.

Relembre:

/2019/11/19/quinze-onibus-eletricos-da-transwolff-comecam-a-operar-nesta-terca-feira-19/

Há ainda 201 trólebus (ônibus elétricos conectados à rede aérea), cuja maioria tem de dez anos de circulação para cima.

Financiamento Internacional: Em 1º de junho de 2023, COFIEX, Comissão de Financiamentos Externos, do Governo Federal, aprovou que a União dê garantia para que o projeto de eletrificação da frota de ônibus da cidade de São Paulo receba do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e do BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) US$ 500 milhões (US$ 496,6 milhões) em forma de financiamento.

O município terá de fornecer como contrapartida, US$ 125 milhões.

Este financiamento, de acordo com resposta da prefeitura ao Diário do Transporte, que revelou no dia 05 de junho de 2023, a aprovação pela COFIEX, possibilitaria a compra de cerca de mil ônibus elétricos.

Relembre:

/2023/06/05/exclusivo-cofiex-do-governo-federal-aprova-projeto-de-eletrificacao-de-onibus-em-sao-paulo-para-receber-us-500-milhoes-do-bid-bird-contrapartida-da-cidade-e-de-us-125-milhoes/

A cidade de São Paulo é a que promete a maior frota de ônibus elétricos no Brasil em curto prazo: cerca de 2,6 mil unidades até o fim de 2024.

Em 06 de janeiro de 2023, foram publicados no Diário Oficial da cidade de São Paulo os aditamentos aos contratos firmados entre a prefeitura e as viações já com essa nova obrigação.

Relembre:

/2023/01/06/empresas-de-onibus-de-sao-paulo-terao-de-apresentar-cronograma-de-compra-de-modelos-menos-poluentes-ate-28-de-fevereiro/

Em 24 de fevereiro de 2023, o superintendente de Engenharia Veicular e Mobilidade Especial da SPTrans (São Paulo Transporte), gerenciadora do sistema, Simão Saura Neto, disse que as empresas de ônibus da cidade de São Paulo encomendaram até então, 2152 coletivos elétricos para o sistema municipal de linhas.

Segundo o técnico, deste total, 1480 unidades estão previstas para ser entregues ainda neste ano de 2023, mas o mercado teme ainda a falta de insumos e semicondutores na indústria automotiva em todo o mundo.

Entre estes modelos estão veículos do tipo padron, articulado e superarticulado.

O número é inferior à meta de 2,6 mil ônibus elétricos operando até o fim de 2024 como meta anunciada pela prefeitura, mas novas unidades ainda podem ser encomendadas.

Relembre:

/2023/02/25/em-primeira-mao-empresas-de-onibus-da-cidade-de-sao-paulo-encomendaram-2152-coletivos-eletricos-diz-sptrans/

No dia 30 de dezembro de 2022, a SPTrans havia divulgado que empresas de ônibus que atendem a cidade de São Paulo já tinham encomendado 1109 coletivos elétricos a bateria.

Como mostrou o Diário do Transporte, desde 17 de outubro de 2022, por meio de uma circular, a SPTrans proibiu a inclusão de ônibus a diesel no sistema, com exceção de micro-ônibus, pouco disponíveis nesta versão.

Relembre:

/2022/12/30/empresas-de-onibus-ja-encomendaram-1109-coletivos-eletricos-diz-sptrans-para-a-capital-paulista/

A empresa de transportes urbanos que atua na zona Sul da capital paulista, Transwolff, anunciou nesta quinta-feira, 12 de janeiro de 2023, que vai comprar 304 ônibus elétricos no âmbito de uma parceria com a Enel X.

O anúncio foi feito em primeira mão ao Diário do Transporte por volta de 13h00 desta quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Deste total, 100 vão operar neste ano de 2023 (Veja no link detalhes dos veículos)

Segundo a companhia de transporte, é o primeiro resultado da parceria que tinha sido anunciada pelo prefeito Ricardo Nunes no dia 08 de novembro de 2022.

Relembre:

/2023/01/12/em-primeira-mao-em-parceria-com-a-enel-x-transwolff-anuncia-compra-de-304-onibus-eletricos-para-linhas-da-zona-sul-de-sao-paulo/

Como mostrou o Diário do Transporte na ocasião, a multinacional já participou da implantação de frota de ônibus elétricos em outras cidades da América Latina, como no Chile.

Relembre:

/2022/11/08/ouca-prefeitura-de-sao-paulo-anuncia-financiamento-de-r-8-bilhoes-para-onibus-eletricos-na-capital-paulista-por-parceria-com-a-enel/

O Diário do Transporte, em 2018, havia dito que a Enel X já demonstrava na ocasião interesse em replicar no Brasil modelo semelhante ao chileno de financiamento.

/2022/11/08/ouca-prefeitura-de-sao-paulo-anuncia-financiamento-de-r-8-bilhoes-para-onibus-eletricos-na-capital-paulista-por-parceria-com-a-enel/

CORREDORES:

Como mostrou o Diário do Transporte, em 05 de novembro de 2021, durante anúncio de parceria do Estado de São Paulo e da Prefeitura em investimentos em mobilidade, o prefeito Ricardo Nunes e o então governador João Doria disseram que os novos corredores de ônibus da cidade serão servidos apenas por modelos elétricos.

Relembre:

/2021/11/06/ouca-novos-corredores-de-onibus-de-sao-paulo-serao-operados-com-onibus-eletricos-diz-doria/

O Plano de Mobilidade Urbana da Cidade prevê 27 obras que totalizam mais de R$ 5,5 bilhões, entre a implantação de 11 novos corredores de ônibus, o que representa mais de 95 km de novas vias, 30 km de requalificação de corredores já existentes, além da construção de quatro novos terminais.

Relembre:

/2021/11/05/prefeitura-de-sao-paulo-anuncia-brts-e-corredores-de-onibus-dentro-de-pacote-de-mobilidade-que-soma-r-55-bilhoes/

CENÁRIO DA INDÚSTRIA (nacional e internacional):

Apesar de os veículos elétricos também serem impactados pela falta de insumos e equipamentos, como também ocorre com automóveis a combustão, a demanda pelos modelos não poluentes tem aumentado.

No Brasil, já existem opções de produtos em plena atividade, algumas que apresentarão modelos e outras que estão se estabelecendo (por ordem alfabética):

BYD: Indústria de origem chinesa, com planta em Campinas (SP), que fabrica ônibus elétricos de diversos portes: micros, padrons e articulados, além de rodoviários, produzindo as baterias, tecnologia e chassis. Está entre as maiores produtoras mundiais na área de mobilidade elétrica e produz também no Brasil placas de energia solar. Existem diversas cidades que operam com ônibus BYD no Brasil, inclusive São Paulo. Em agosto de 2023, no Congresso da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), juntamente com a Marcopolo, a BYD apresentou o Torino elétrico de piso alto, configuração que é usada na maior parte das cidades brasileiras que não adotam piso baixo.

CaetanoBus: A empresa portuguesa CaetanoBus trouxe para testes no sistema de transportes da cidade de São Paulo o chassi e.CC 100 C5845 E.E, 100% elétrico. O modelo recebeu carroceria Caio, de produção brasileira. O e.CC 100 pode ser receber carrocerias de comprimento mínimo de 9.5 metros e máximo de 12.7metros.

Eletra: Indústria 100% nacional, do Grupo ABC/Next Mobilidade, com planta em São Bernardo do Campo (SP). A empresa foi inaugurada oficialmente no dia 22 de agosto de 2000. Faz toda a integração e tecnologia para ônibus elétricos à bateria, trólebus, híbridos (motores elétricos e à combustão no mesmo veículo), Dual Bus (mais de um tipo de tração elétrica em mesmo ônibus, por exemplo: trólebus+baterias ou baterias+híbridos). Não produz os chassis e baterias. O BRT-ABC, entre São Bernardo do Campo e São Paulo, é uma concessão à Next Mobilidade terá ônibus 100% elétricos de 22 metros cada com tecnologia Eletra, chassis Mercedes-Benz e carroceria Caio. A Eletra anunciou em2022 cinco tipos de ônibus elétricos para carrocerias com 10 m, 12,5 m, 12, 8 m ,15 m e 21,5 m. Ainda em 2022, para o BRT-ABC, a Eletra anunciou também o E-Troll, um veículo de 21,5 metros, com chassi Mercedes-Benz, que em parte do trajeto vai operar como trolébus e em outra parte, como ônibus elétrico a bateria. De acordo com presidente da Eletra, Milena Braga Romano, o corredor terá trechos com rede aérea como a dos trolébus. Enquanto estiver operando nesses trechos, o veículo carrega as baterias. Nos trechos sem a rede aérea, o funcionamento é com o banco de baterias já carregado. Em 31 de julho de 2023, a Eletra deu detalhes ao Diário do Transporte sobre ônibus midi (micrão) de 10 metros de comprimento (9.955 mm), com tração elétrica. O veículo é indicado para linhas alimentadoras de subsistemas locais de médio ou baixo carregamento ageiros que se integram com ônibus de maior capacidade de linhas estruturais ou troncais ou com redes de trilhos, em especial metrô e trem.

O chassi usa a base do Mercedes-Benz OF 1721L, com suspensão a ar e piso alto.

O modelo foi escolhido porque, segundo a empresa, a maior parte das linhas alimentadoras e locais é prestada em locais de tráfego mais severo, o que dificultaria a escolha de um modelo de piso baixo, como são as versões oferecidas pela fabricante para os veículos padrons com 12 metros de comprimento em diante, incluindo os de três eixos e os articulados.

O segmento de ônibus menores com tração elétrica é um dos que possuem menor oferta de coletivos deste tipo, tanto é que ao proibir a compra pelas empresas de ônibus da capital paulista a partir de 17 de outubro de 2022 de veículos a diesel, a gerenciadora do sistema SPTrans (São Paulo Transporte), deixou de fora da proibição os micro-ônibus e micrões (mídis) por, até então, haver poucas opções no mercado.

Relembre:

/2023/07/31/conheca-em-video-como-e-por-dentro-o-eletra-micrao-de-10-m-eletrico-para-linhas-alimentadoras/

Segundo a diretora comercial da Eletra, Ieda Oliveira, entre as vantagens é que não haverá necessidade de carregamento dos ônibus nas garagens, dispensando as caras estruturas de recarga.

Higer: Empresa de origem chinesa que apresentou um modelo elétrico de ônibus padron em novembro de 2022 na capital paulista. O modelo de 12 metros de comprimento está sendo testado e ou por cidades como São Paulo, Rio de Janeiros, Curitiba e São José dos Campos. Diz que trará ao Brasil também vans, ônibus articulados elétricos. Apresentou também um ônibus de fretamento com baterias. Os modelos são monoblocos (chassi, motores e carroceria formando um bloco só).

Marcopolo: Tradicional fabricante de carrocerias de Caxias do Sul (RS), testou em parceria com a empresa Suzantur, operadora de transportes de Santo André (SP), um ônibus 100% elétrico, projeto integral da Marcopolo. O modelo é padron com piso baixo. O veículo circulou sem ageiros entre o Terminal Vila Luzita (bairro populoso de Santo André) e o terminal principal da cidade no centro (Terminal Santo André Oeste). Já homologado, o modelo está sendo comercializado.

Mercedes-Benz: A gigante alemã lançou em 25 de agosto de 2021 o chassi de ônibus elétricos eO500U, de piso baixo, para carrocerias de até 13,2 metros, justamente os padrões de São Paulo. O modelo será produzido em São Bernardo do Campo (SP) e em 2023 já serão vistas as primeiras unidades. A capital paulista é o maior mercado previsto, mas outras cidades devem ter o modelo.  A empresa planeja lançar em breve ônibus articulados e superarticulados.

Volvo: A gigante sueca produz em Curitiba (PR) um modelo de ônibus elétrico híbrido. O ônibus tem um motor a combustão, que gera energia, e o elétrico que atua na maior parte da tração. A tecnologia é híbrida paralela, quando o ônibus está parado, freia e até 20 km/h a atuação é do motor elétrico. A partir de 20 km/h, entra em operação o motor a combustão. Há unidades em circulação em Curitiba, Foz do Iguaçu e Santo André (Suzantur), por exemplo. Em agosto de 2022, a Volvo apresentou seu primeiro chassi de ônibus totalmente elétrico para exibição no Brasil, o BZL. Com zero emissões, o Volvo BZL pode ser equipado com 3 a 5 baterias de lítio níquel cobalto óxido de alumínio (NCA) de 94kWh cada, dependendo da aplicação a que for destinado. Em primeira mão para o Diário do Transporte, em 16 de fevereiro de 2023, o diretor operações de ônibus na América Latina montadora, André Marques, disse que o modelo 100% elétrico da marca será testado na capital paulista no segundo semestre. O modelo de chassi será o BZL, chassis elétricos para veículos de até 13,2 metros de comprimento.

Scania: Não descarta a produção própria de elétricos, mas investe na tecnologia de ônibus a gás natural e biometano. Em 2023, foram intensificados testes pela Eletra Industrial de sua tecnologia para ônibus elétrico num chassi Scania de três eixos para carrocerias de até 15 metros de comprimento.

Volkswagen: Em 2018, a Volkswagen apresentou um modelo de médio porte elétrico, o e-Flex com um sistema pode aliar diferentes formas de recarga e abastecimento para ônibus elétricos. Um pequeno motor à combustão gera energia para o elétrico, sendo um propulsor 1.4 turbinado flex de 150 cv de potência. Em novembro de 2018, a montadora prometeu que o modelo já estaria nas ruas em seis meses, o que não aconteceu. Um ano antes, em 2017, a Volkswagen anunciou que a partir do chassi do caminhão 100% elétrico e-Delivery, desenvolveria um micro-ônibus de 11 toneladas elétrico, o que ainda não se concretizou.

Iveco: Em agosto de 2022, a Iveco apresentou um modelo a gás natural/biometano, o 17.210G, para carrocerias de até 12 metros. O ônibus possui seis cilindros a gás, 80 litros cada um, que oferece autonomia de 250 quilômetros. Foi mostrado, mas não para o mercado nacional, apenas como conceito, ônibus elétrico Iveco E WAY, de 20 toneladas.

O modelo, é um monobloco de 12 metros, piso baixo total, com oito packs de bateria. A autonomia é de 300 quilômetros, aproximadamente.

O elétrico não será comercializado, inicialmente, no Brasil e a Iveco pretende oferecer para o mercado brasileiro chassi elétrico para encarroçamento de fabricantes locais.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários 72495v

  1. Rogério disse:

    Mais dinheiro emprestado dos gringos!
    Mais uma dívida eterna que os Paulistanos terão a vida toda para pagar.
    O prefeito viaja, viaja e o paulistano paga a conta.
    NAcorda! Esses ônibus elétricos são muito caros e não são necessários para São Paulo.
    Os elétricos que temos são muito bons e manutenção menor, não chegaram no final da sua vida útil.
    Isso é material de campanha eleitoral usando o dinheiro do trabalhador.

  2. Rodrigo Zika disse:

    Enquanto não acaba essa novela outros estados já começaram a circular alguns elétricos, tiveram tanto tempo pra se organizar, vergonha.

  3. LUMA disse:

    Vamos por partes:
    o prefeito em exercício, Milton Leite, possui agenda com as outras fabricantes de ônibus elétricos que se dispõem a fornecer para o mercado de São Paulo ou restringe seu diálogo, tão somente, aquelas empresas que encarroçam seus veículos com a Caio Induscar?

    O prefeito Ricardo Nunes assumiu o compromisso de implementar na cidade de SP 1600 coletivos elétricos ate o final de 2023, semana ada, dia 23/08 reduziu esse número para 800 veículos E um dia após baixou novamente para 650 ônibus.

    Qual seria a razão para tanta volatilidade em suas declarações? Estaria o prefeito se rendendo as imposições do presidente da Câmara Municipal de Vereadores de SP que afirma segundo a própria reportagem acima que as fabricantes Eletra e BYD seriam as fornecedoras de veículos nesta fase do plano? Estaria Milton Leite limitando a concorrência em São Paulo quando se trata de fornecedoras de ônibus elétricos?

    É sabido que existem inúmeras outras fabricantes que estão aptas a fornecerem os tão sonhados ônibus elétricos, já que as queridinhas do presidente da Câmara não possuem capacidade de produção suficiente para suprir a demanda determinada pela prefeitura em 2021.

    Se tudo fosse feito da forma como deve ser, com a reunião de esforços das fabricantes que possuem capacidade de fornecimento, a meta prevista pra 2023 seria atingida, e o presente de final de ano dos paulistanos chegaria de forma tempestiva.

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