EM PRIMEIRA MÃO – ENTREVISTAS: Saiba mais sobre o Scania biometano- GNV rodoviário que a Santa Cruz vai operar 5o5d4m
Publicado em: 12 de junho de 2025 5w3k68

Veículo vai prestar serviços na rota São Paulo x Campinas. Entenda como vai ser com as palavras do dono da empresa de ônibus e de executivos da Scania
ADAMO BAZANI
Colaborou Vinícius de Oliveira
A Viação Santa Cruz, de Mogi Mirim, no interior de São Paulo, e a Scania apresentam na manhã desta quinta-feira, 12 de junho de 2025, um ônibus movido a biometano e gás natural; o nome técnico do chassi é K 340 4×2 GNC.
O veículo é do tipo rodoviário, uma versão pouco usual com este tipo de tração, cujas operações são mais comuns nos transportes urbanos e metropolitanos.
O objetivo é mostrar a viabilidade e aprimorar a implantação desta forma menos poluente de deslocamento em distâncias maiores por rodoviárias.
Com uma carroceria Marcopolo Paradiso New G7, o ônibus vai operar para demonstração e avaliação na rota Campinas X São Paulo.
Os testes começam na próxima semana entre São Paulo x Campinas pela Santa Cruz.
Não é uma compra. É o mesmo ônibus que rodou na Viação Cometa há cerca de três anos, mas em outro contexto do GNV – biometano.
O modelo do chassi apresentado com a cobertura do Diário do Transporte tem duas versões de potência de 280 e 340 cavalos, com torque de 1,9 mil rpm. O tempo de abastecimento é de cerca de 20 minutos.
O modelo da Santa Cruz tem seis cilindros tipo 1, de 720 litros, colocados no centro do ônibus, ocupando parte dos bagageiros, o que indica aplicação em rotas menores e médias, que os ageiros levam menos malas.
Segundo a Scania, somente em relação a ônibus urbanos, foram comercializadas para o mercado brasileiro neste ano 150 unidades de ônibus urbanos a gás natural e biometano para diferentes operadoras.
A estimativa é de que o veículo a gás natural rodoviário tenha uma autonomia média de 400 km, o que daria condições para rotas menores e médias, como a São Paulo x Campinas. Estas rotas constituem grande parte das linhas rodoviárias e intermunicipais do País.
O valor de um ônibus GNV/Biometano é de cerca de 20% a 30% maior que um similar à diesel, o que seria aplicado para urbanos e rodoviários, segundo a Scania, enquanto que o elétrico custa de 2,5 vezes e 3 vezes mais que o diesel.
Dependendo do poluente, as emissões podem ser reduzidas pelos ônibus a Gás Natural e Biometano, em até 90%, como no caso do gás carbônico.
Ainda em relação a autonomia, por causa das características operacionais, no urbano em circulação diurna, o biometano e GNV têm autonomia de cerca de 250 km. Como os rodoviários param menos durante as operações, mas podem ficar mais tempo na garagem abastecendo, a autonomia sobe para 400 km.
É possível mesclar no mesmo abastecimento o GNV com o biometano.
Segundo a Comgas, na apresentação, na rota São Paulo x Campinas há seis postos de alta vazão de gás.
Na primeira fase dos testes, o ônibus da Santa Cruz vai abastecer num posto externo a garagem, perto de uma das extremidades da linha.
Na segunda fase, será implantada uma infraestrutura interna.
No Estado, são 240 postos de GNV e 20 de alta vazão, que seriam indicados para as redes de ônibus e caminhões.
Ainda sobre o veículo em si, o repórter Adamo Bazani perguntou aos técnicos sobre o peso.
Segundo a Scania, os cilindros são mais pesados que o tanque a diesel, mas no caso do combustível em si, o biometano e o GNV são mais leves que o diesel, então essa relação se aproxima. Com essa solução apresentada, o ônibus está entre 100 kg e 200 kg mais pesado que o similar à óleo diesel.
O Diário do Transporte está na Scania e logo traz mais informações.
Confira mais imagens do modelo adquirido pela empresa Santa Cruz:


Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Colaborou Vinícius de Oliveira
É isso aí!
Os ônibus rodoviários também emitem carbono, e já já deve-se igualmente considedar soluções para este segmento.
Ainda mais em linhas rodoviarias de curtas distâncias e com muitas frequências diarias, como a SP-Campinas e tantas outras.
O Brasil tem um gigantesco potencial em biometano, que não deve ser desperdiçado. Ainda mais agora, quando gestores e indústrias finalmente começam a acordar para aquelas práticas soluções de descarbonização que não requerem tomadas elétricas.
PORQUÊ O DÍSTICO DA SCANIA NÃO É MOSTRADO COM NITIDEZ MAIS CLARA AO CONTRÁRIO DAMARCO POLO, MERCEDES E VOLVO?
CARLOS <[email protected]