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Express vai assumir itinerário Transunião com ônibus elétrico em compartilhamento com Metrópole Paulista, na zona Leste de São Paulo – VÍDEO 1zr1b

Frota total da linha, segundo a SPTrans (São Paulo Transporte), que gerencia o sistema de ônibus da capital paulista, ará de 12 para 27 veículos. Somente a Express, vai colocar 13 ônibus em operação. 40u6l

Veículos são de 15 metros, o que já vai aumentar a capacidade de transporte do serviço, mas haverá pontos desatendidos

ADAMO BAZANI

Colaboraram Vinícius de Oliveira (edição) e Ramon Rodrigo (Fotos e Imagens)

A Express Transportes Urbanos vai colocar ônibus elétricos de 15 metros a partir deste sábado, 10 de maio de 2025, na linha 3063-10 (Guaianases – Terminal São Mateus), que será reforçada para substituir a linha (3033-10 Guaianases – São Mateus), operada pela Transunião.

A Transunião perde mais um serviço na zona Leste da capital paulista e está entre as piores avaliadas na cidade de São Paulo pela gerenciadora da prefeitura, SPTrans (São Paulo Transporte), sendo citada também em investigações que ligam os transportes da capital paulista à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Como já havia mostrado em primeira mão o Diário do Transporte, a Express vai assumir o serviço em operação compartilhada com a Viação Metrópole Paulista, esta que já atende à 3063-10.

A frota total da linha, segundo a SPTrans (São Paulo Transporte), que gerencia o sistema de ônibus da capital paulista, ará de 12 para 27 veículos.

Somente a Express, vai colocar 13 ônibus em operação.

A linha 3033-10, atualmente sob responsabilidade da Transunião, deixa de existir.

Os ageiros precisam ficar atentos porque com esta mudança, alguns pontos deixam de ser atendidos como na Av. Miguel Achiole da Fonseca e Rua Coração Sertanejo (veja mais a frente).

A Transunião já teve serviço reado pela SPTrans para outra operadora.

No dia 26 de abril de 2025, a 4056/10 (Pq. Boa Esperança – Term. São Mateus) ou da empresa Transunião para a Pêssego Transportes.

O Diário do Transporte mostrou também que as empresas de ônibus que aparecem em investigações sobre supostas ligações com o PCC (Primeiro Comando da Capital) e surgiram de cooperativas de transportes estão entre as piores colocadas no IQT (Índice de Qualidade do Transporte) da SPTrans. A Transunião está entre elas. Também figuram neste ranking negativo de avaliação e em investigações sobre o crime organizado, a UpBus, da zona Leste, que terá o contrato reado para a Alfa Rodobus, que surgiu de cooperativa, e a Sancetur, da família Chedid, que atua há cerca de 70 anos em 21 cidades do interior e do litoral do Estado de São Paulo.

Relembre:

/2025/04/17/exclusivo-com-video-empresas-de-onibus-da-capital-paulista-investigadas-por-ligacoes-com-o-pcc-estao-entre-as-piores-avaliadas-transuniao-se-justifica/

A Transunião disse ao Diário do Transporte que tem melhorado no IQT e que a renovação da frota é prejudicada por causa das dificuldades da eletrificação, uma vez que a garagem ainda não recebeu a ligação pela ENEL de toda a infraestrutura necessária para ônibus elétricos.

Sobre a operação da Polícia Federal, a empresa alegou inocência e que os fatos serão esclarecidos.

A MUDANÇA DE SÁBADO, 10 DE MAIO DE 2025:

A SPTrans explica que a linha 3033-10 Guaianases – São Mateus, da Transunião, deixa de existir de a a ser coberta pela 3063-10 Guaianases – Term. São Mateus, em operação compartilhada entre a Metrópole Paulista e Express Transportes Urbanos, como mostrou o Diário do Transporte. Com isso, alguns pontos deixam de ser atendidos como na Av. Miguel Achiole da Fonseca e Rua Coração Sertanejo.

Veja os detalhes:

A partir de sábado, 10/05/2025, a linha será substituída pela 3063-10 Guaianases – Term. São Mateus.

Motivo: ampliar o número de viagens e a oferta de lugares com ônibus maiores.

A linha será operada pelas empresas Viação Metrópole Paulista (ônibus amarelos) e Express Transportes Urbanos (ônibus vermelhos).

Itinerário da linha 3063-10 Guaianases – Term. São Mateus

Ida: Av. Miguel Achiole da Fonseca, Rua Otelo Augusto Ribeiro, Rua Caranaíba, Rua Salvador Gianetti, Rua Prof. Melo Paiva, Term. TM Guaianases (Plataforma B), Rua Dr. Meira Pena, Rua Salvador Gianetti, Rua Prof. Francisco Pinheiro, Rua Hipólito de Camargo, Rua Saturnino Pereira, Rua da agem Funda, Estr. Iguatemi, Rua Ituruna, Estr. Iguatemi, Av. Ragueb Chohfi, Pça. Felisberto Fernandes da Silva (lgo. São Matheus) e Term. São Mateus.

Volta: Term. São Mateus, Pça. Felisberto Fernandes da Silva (Lgo. São Matheus), Av. Ragueb Chohfi, Estr. Iguatemi, Rua da agem Funda, Rua Saturnino Pereira, Rua Prof. João de Lima Paiva, Pça. Jesus Teixeira da Costa, Rua Caranaíba, Rua Salvador Gianetti, Rua Prof. Melo Paiva, Term. TM Guaianases (Plataforma B) Rua Dr. Meira Pena, Rua Salvador Gianetti, Rua Otelo Augusto Ribeiro, Av. Miguel Achiole da Fonseca, Rua Jerônimo Dias Ribeiro, Rua Dr. João Otaviano Pereira e Av. Miguel Achiole da Fonseca.

Horário de atendimento sentido Term: São Mateus
Dias úteis: das 3h40 à 0h45.
Sábados: das 4h às 23h59.
Domingos: das 4h30 às 23h45.

As pessoas que embarcam ou desembarcam nos pontos da Rua Coração Sertanejo poderão utilizar a linha 3063-10 Guaianases – Term. São Mateus nos seguintes pontos:

Ponto desatendido: Rua Coração Sertanejo, em frente ao nº 599
Opção: Rua Ituruna

Ponto desatendido: Rua Coração Sertanejo, nº 500
Opção: Estrada do Iguatemi, nº 2.740

Ponto desatendido: Rua Coração Sertanejo, s/nº (entre as Ruas Doce Vitória e José Eloi)
Opção: Rua Ituruna

Ponto desatendido: Rua Coração Sertanejo, s/nº (em frente a Rua Gitirana)
Opção: Estrada do Iguatemi, em frente ao nº 1.021

Ponto desatendido: Rua Coração Sertanejo, em frente ao nº 500 (próximo à Rua João Batista do Vale)
Opção: Estrada do Iguatemi, nº 4.245

Ponto desatendido: Rua Coração Sertanejo, s/nº (em frente a Rua José Inácio Gomes)
Opção: Estrada do Iguatemi, em frente ao nº 1.021


Ponto inicial desatendido: Rua Feliciano de Mendonça
Opção: 
Av. Miguel Achiole da Fonseca

Ponto final desatendido: Rua Ursa Menor
Opções: Terminal São Mateus ou Av. Ragueb Chofi

Já sobre o ABC

Primeiro ônibus do tipo midibus (micrão) com ar-condicionado, wi-fi, tratamento anti-ultravioleta nos vidros em Santo André (SP) – DIÁRIO DO TRANSPORTE NA RÁDIO ABC

EXCLUSIVO com VÍDEO: Empresas de ônibus da capital paulista investigadas por ligações com o PCC estão entre as piores avaliadas. Transunião se justifica 4p2z

Transwolff e UPUbus, que estão deixando o sistema, e Transunião, com algumas linhas que vão ser transferidas para outras viações, estão entre as que lideram este ranking negativo

ADAMO BAZANI

Colaborou Arthur Ferrari

OUÇA NA RÁDIO ABC: 65161g

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O prefeito Ricardo Nunes participa na noite desta segunda-feira, 14 de abril de 2025, do lançamento da Frente Nacional contra o Crime Organizado, na Câmara Municipal de São Paulo, na região central da capital.

E é justamente na área dos transportes por ônibus que investigações sobre o crime organizado mais resvalam na istração municipal.

As empresas de ônibus da capital paulista que surgiram de cooperativas de transportes e são citadas em investigações sobre supostas ligações com o PCC (Primeiro Comando da Capital) estão também entre as que prestam os piores serviços para os ageiros.

É o que revela levantamento exclusivo com base nos relatórios oficiais da SPTrans (São Paulo Transporte), que gerencia o sistema de ônibus da cidade, que trazem os resultados do IQIT (Índice de Qualidade do Transporte).

Transwolff, da zona Sul; e UPUbus, da zona Leste, que estão deixando o sistema, e Transunião, também da zona Leste, que vai ter algumas linhas transferidas para outras viações, estão entre as que lideram este ranking negativo.

A Transwolff e a UPBus foram alvos da Operação Fim da Linha, do Ministério Público do Estado de São Paulo, em 09 de abril de 2024. Desde então, a prefeitura fez uma intervenção nas companhias e agora, a Transwolff dará lugar para a Sancetur, da família Chedid, que atua no interior e litoral do Estado de São Paulo; e a UPBus terá o contrato transferido para a Alfa Rodobus que surgiu de cooperativa, já atua na cidade, mas tem um bom resultado no IQT.

No IQT de março de 2025, já sob intervenção da prefeitura há quase um ano, a UPBus só conseguiu classificação regular e a Transwolff, regular em uma área de operação e boa em outra. Antes, teve notas até piores. Em março de 2024, poucos dias antes de o MP realizar a operação, houve um quebra-quebra promovido por ageiros no Terminal Varginha, na zona Sul, contra maus serviços da Transwolff. Dias depois, mas ainda antes da intervenção e da operação do MP, linhas da Transwolff foram readas pela SPTrans para duas outras empresas, a Grajaú e a Mobibrasil.

Já a Transunião, da zona Leste, é citada na Operação Mafiusi, de 2024, da Polícia Federal no Paraná, tem a situação pior ainda na questão da qualidade. A empresa chegou a ter classificação ruim no IQT da SPTrans no ano ado. Neste ano, melhorou, mas não ou do regular. Justamente alegando baixa qualidade dos serviços da Transunião, a SPTrans anunciou na semana ada que vai ar linhas da companhia para duas outras empresas: a Metrópole Paulista e a Pêssego Transportes.

É claro que um contexto geral deve ser analisado. As ex-cooperativas operam no chamado lote de distribuição local, na periferia, onde o viário e as condições de serviço são mais difíceis. A eletrificação que não avança por causa da infraestrutura da ENEL e a proibição da compra de ônibus novos a diesel, além da baixa disponibilidade de micro-ônibus elétricos no mercado, são fatores que explicam, porque, em geral, as viações que atuam nas periferias recebem as notas mais baixas.

Há companhias dos lotes de ônibus maiores (estrutural e articulação regional) que também são mal avaliadas, mas na média geral, são as ex-cooperativas, ainda as piores.

A empresa que mais recebeu avaliação ruim foi a A2, da zonaSul, que surgiu de cooperativa e também atua em periferia, mas não aparece nestas duas investigações, por exemplo. A companhia atribuiu o resultado à dificuldade de renovação de frota porque há um ano a ENEL não faz as ligações nas garagens. (A empresa se pronunciou numa nota, veja mais abaixo).

A Transunião enviou ao Diário do Transporte boletim da SPTrans que mostra a melhoria relatada na reportagem.

O Diário do Transporte já havia procurado a Transunião antes da reportagem ir ao ar, que enviou as notas do IQT. Dois dias depois, a empresa, por meio de uma assessoria de imprensa mandou uma nota falando do atraso na renovação da frota por causa das dificuldades da eletrificação – O QUE O DIÁRIO DO TRANSPORTE JÁ HAVIA MOSTRADO:

Transunião, na zona Leste, tem mais da metade da frota com mais de 10 anos em uma das garagens porque ENEL não conclui ligação para ônibus elétricos – ENTREVISTA EM VÍDEO

Sobre a operação da Polícia Federal, a empresa alegou inocência e que os fatos serão esclarecidos (a exemplo das demais empresas, colocaremos a nota mais à frente)

A Transwolff, por sua vez, foi a primeira empresa a eletrificar a frota e serve como uma espécie de laboratório para a cidade testar novos modelos de ônibus elétricos.

EM COMUM, INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS E INSATISFAÇÃO DOS AGEIROS:

Empresas que surgiram de cooperativas e são investigadas por supostos envolvimentos com o PCC frequentemente aparecem entre as que recebem as piores notas do IQT (Índice de Qualidade do Transporte) da SPTrans e as que reúnem diversas reclamações de ageiros.

Além da Transunião, que aparece na Operação Mafiusi e teve as transferências de linhas informadas pela SPTrans em abril de 2025, figuram neste roll de “investigadas” e “de reclamadas”, a Transwolff, na zona Sul, com anúncio pela prefeitura de ser substituída pela Sancetur; e a UPBus, da zona Leste, com substituição pela Alfa Rodobus.

Além de serem objetos de investigações criminais, Transunião, Transwolff e UPBus têm em comum o alto índice de reclamações e insatisfação de usuários.

Em março de 2024, por exemplo, houve até um quebra-quebra no Terminal Varginha, na zona Sul, sob alegação de os ageiros estarem insatisfeitos com serviços da Transwolff, na região. Dias depois, a SPTrans anunciou a transferência de linhas da Transwolff para as empresas Mobibrasil e Viação Grajaú.

Relembre:

Linhas da Transwolff são transferidas para a Viação Grajaú e Mobibrasil na zona Sul de São Paulo após confusão e protesto no Terminal Varginha – CONFIRA QUAIS a partir de sábado (23)

adas algumas semanas, em 09 de abril de 2024, a Transwolff voltava aos noticiários, como uma das empresas investigadas pelo Ministério Público na Operação Fim da linha, por suposta ligação com o PCC.

O que você precisa saber sobre a intervenção da prefeitura na Transwolff e na UpBus após operação contra o crime organizado (Perguntas e respostas)

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Nota A2:

A A2 Transportes LTDA reafirma seu compromisso com a qualidade e a regularidade dos serviços prestados no transporte público municipal.

*1. Medidas Corretivas Implementadas*

A empresa adotou medidas imediatas e estruturais para corrigir os desvios e melhorar o desempenho da operação, entre elas:

– Reorganização da escala operacional com reforço nos horários de maior demanda;
– Revisão de procedimentos internos de manutenção preventiva e corretiva;
– Atuação intensificada do Centro de Controle Operacional (CCO) para monitoramento e correção em tempo real;
– Realocação de frota reserva para cobertura de imprevistos operacionais;
– Ações de supervisão em campo para apoio aos operadores e controle das partidas.

*2. Compromisso com a Melhoria Contínua*

Reiteramos nosso empenho em oferecer um serviço de transporte eficiente, pontual e confiável. Todas as ações estão sendo monitoradas e avaliadas de forma contínua, visando proporcionar melhorias perceptíveis aos usuários das linhas operadas.

*3. Direcionamento Estratégico e Sustentabilidade*

Ciente da importância de reduzir os impactos ambientais e promover um sistema de transporte mais limpo, a empresa está direcionando seus esforços para a substituição progressiva dos veículos movidos a diesel por veículos com tecnologia elétrica. Essa transição faz parte de um plano estratégico voltado à modernização da frota e ao atendimento das metas de descarbonização estabelecidas para o setor.

*4. Ações em Andamento*

Dentre as ações já iniciadas, destacamos:

Estudos técnicos de viabilidade para a implantação de veículos elétricos em rotas estratégicas;
Parcerias com fabricantes e fornecedores para aquisição de novos modelos com tecnologia limpa;
Adequação da infraestrutura operacional, incluindo planejamento para instalação de pontos de recarga em garagem;
Treinamento específico para motoristas e equipes de manutenção quanto à operação dos novos veículos.
*5. Compromisso com a Melhoria Contínua*

A A2 Transportes LTDA está empenhada em oferecer um serviço de transporte eficiente, confiável e ambientalmente responsável. Reafirmamos nosso compromisso em evoluir continuamente, promovendo melhorias operacionais e sustentáveis que tragam benefícios diretos aos usuários e à cidade de São Paulo.

Nota Transunião:

ENTREVISTA: Transição da Transwolff para Sancetur e da UPBus para Alfa RodoBus será concluída em 90 dias, diz secretário Celso Caldeira 2n5o1g

Secretaria volta a dizer que pagamentos de funcionários, prestadores de serviços e de fornecedores estão garantido; UPBUS e Transwolff são suspeitas de ligação com o PCC

ADAMO BAZANI

Colaboraram Alexandre Pelegi e Vinícius de Oliveira

Em aproximadamente 90 dias, deve estar concluída a transição das linhas, atualmente operadas pela UPBus, para a Alfa RodoBus, e das linhas operadas pela Transwolff para a Sancetur.

Suspeitas de envolvimento com o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que atua dentro e fora de presídios, ambas empresas estão sob intervenção da prefeitura desde 09 de abril de 2024, quando o Ministério Público do Estado de São Paulo deflagrou uma operação para apurar o crime organizado nos transportes coletivos.

De acordo com o Secretário de Mobilidade, Celso Jorge Caldeira, em resposta ao Diário do Transporte, durante a entrega de 115 ônibus elétricos nesta quinta-feira, 03 de abril de 2025, disse que a fase da intervenção agora é a transição.

Após todas as análises, as novas operadoras já estão à frente das linhas e dos contratos. Juntas, UPBus e Transwolff operam mais de 100 linhas, sendo a UPBus 13 linhas na Zona Leste, e a Transwolff, cerca de 100 linhas na Zona Sul. São quase 700 mil ageiros atendidos por ambas viações.

Cooperados que prestam serviços para a Transwolff chegaram a protestar contra a transição. Nesta semana, houve uma reunião para acertar justamente os detalhes deste prazo da transição.

Leia na íntegra o que disse o secretário.

“Bom, bom dia a todos, em relação a UPBus e a Transwolff. A UPBus está sendo transferida para a Alfa RodoBus e a Transwolff está sendo transferida para a Sancetur. Toda a documentação jurídica que envolve o caso está sendo absolutamente cuidada e seguindo rigorosamente as instruções da Procuradoria Geral do Município. Neste momento, nós estamos ando da fase de intervenção para a fase de transição. Como o prefeito disse, essa transição será coordenada pela Secretaria e pela SPTrans, os representantes das empresas que estão saindo e das empresas que estão entrando. A nossa previsão é que, no prazo de 90 dias, nós tenhamos essa transição formalizada, quando então íamos um aditivo com os novos operadores. Do ponto de vista jurídico, que era a nossa maior preocupação, era não manchar o processo, deixar o processo absolutamente redondo, e foi isso que nós fizemos nesse capítulo.”

A secretaria ressalta que os pagamentos dos funcionários e prestadores de serviços, além de fornecedores, estão garantidos, e que a transição é justamente para honrar esses compromissos, mas não é uma transição de continuidade das atuais operações por ambas empresas investigadas.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Colaboraram Alexandre Pelegi e Vinícius de Oliveira

QUE EMPRESAS SÃO ESSAS QUE ASSUMEM?

Conforme o Diário do Transporte noticiou em primeira mão, no dia 28 de fevereiro de 2025, o prefeito Ricardo Nunes anunciou que não manteria mais as duas companhias no sistema de transportes da cidade e que, a partir de 15 de março de 2025, iniciaria o processo de substituição de viações. A Sancetur, da família Chedid, foi anunciada para assumir as linhas referentes à operação da Transwolff, na zona Sul; e a Alfa Rodobus, que já atua na cidade, prestaria os serviços no lugar da UPBus, na zona Leste. A Transwolff possui 1.206 ônibus, opera em 133 linhas e transporta 590 mil ageiros por dia. Já a UPBus responde por uma frota de 159 coletivos, 13 linhas e atende a 70 mil ageiros por dia.

Relembre:

/2025/02/28/em-primeira-mao-sancetur-da-familia-chedid-e-alfa-rodobus-ex-cooperativa-vao-substituir-transwolf-e-upbus-na-capital-paulista-decide-nunes/

SANCETUR: A Sancetur – Santa Cecília Turismo LTDA atende a diversas cidades com a marca SOU Transportes (SOU – Sistema de Ônibus Urbano. Pertence à família Chedid, considerada forte em transportes de ageiros, no interior paulista e em parte do litoral. Fundada em 1922, a Sancetur atua no setor de transportes desde 1952. A empresa possui uma frota de 2.050 ônibus, com um total de 4.200 funcionários. Atualmente, a Sancetur opera em 21 sistemas paulistas. Entre os municípios onde presta serviços estão Valinhos, Indaiatuba, Americana, Presidente Prudente, Limeira, São José dos Campos, São Carlos, Salto, Mogi-Guaçu, Jarinu, Rio Claro, São Vicente, São Sebastião, Peruíbe, Caraguatatuba, Cubatão, Itanhaém.

ALFA RODOBUS: Já atua na cidade de São Paulo, no chamado lote D-13 (local de distribuição), da zona Oeste da capital paulista. Teve origem na cooperativa Cooperalfa. Antes de assumir a UPBus, a frota é de 148 ônibus que atendem a 90,3 mil ageiros por dia. Segundo a SPTrans (São Paulo Transporte), gerenciadora do sistema da cidade, a Alfa Rodobus foi a melhor colocada do grupo Local de Distribuição no Índice de Qualidade do Transporte (IQT) da autarquia.

EMPRESAS QUE SAEM:

TRANSWOLFF: A Transwolff possui 1.206 ônibus, a terceira maior frota da cidade ficando apenas atrás da Metrópole Paulista e da Sambaíba. É originária da cooperativa CooperPam. Tinha a responsabilidade de operar 133 linhas com 590 mil ageiros que utilizam diariamente.

UPBUS: A UpBus, empresa da zona Leste transporta 70 mil ageiros por dia em 13 linhas e 159 ônibus, que chegou a se chamar Qualibus, originária da garagem 2 da Associação Paulistana.

OPERAÇÕES ENVOLVENDO EMPRESAS DE ÔNIBUS 5k1h4p

POR ADAMO BAZANI 384f10

– OPERAÇÃO FIM DA LINHA – MINISTÉRIO PÚBLICO DE SP (TRANSWOLFF E UPBUS)

QUE EMPRESAS SÃO ESSAS QUE ASSUMEM?

Conforme o Diário do Transporte noticiou em primeira mão, no dia 28 de fevereiro de 2025, o prefeito Ricardo Nunes anunciou que não manteria mais as duas companhias no sistema de transportes da cidade e que, a partir de 15 de março de 2025, iniciaria o processo de substituição de viações. A Sancetur, da família Chedid, foi anunciada para assumir as linhas referentes à operação da Transwolff, na zona Sul; e a Alfa Rodobus, que já atua na cidade, prestaria os serviços no lugar da UPBus, na zona Leste. A Transwolff possui 1.206 ônibus, opera em 133 linhas e transporta 590 mil ageiros por dia. Já a UPBus responde por uma frota de 159 coletivos, 13 linhas e atende a 70 mil ageiros por dia.

Relembre:

/2025/02/28/em-primeira-mao-sancetur-da-familia-chedid-e-alfa-rodobus-ex-cooperativa-vao-substituir-transwolf-e-upbus-na-capital-paulista-decide-nunes/

SANCETUR: A Sancetur – Santa Cecília Turismo LTDA atende a diversas cidades com a marca SOU Transportes (SOU – Sistema de Ônibus Urbano. Pertence à família Chedid, considerada forte em transportes de ageiros, no interior paulista e em parte do litoral. Fundada em 1922, a Sancetur atua no setor de transportes desde 1952. A empresa possui uma frota de 2.050 ônibus, com um total de 4.200 funcionários. Atualmente, a Sancetur opera em 21 sistemas paulistas. Entre os municípios onde presta serviços estão Valinhos, Indaiatuba, Americana, Presidente Prudente, Limeira, São José dos Campos, São Carlos, Salto, Mogi-Guaçu, Jarinu, Rio Claro, São Vicente, São Sebastião, Peruíbe, Caraguatatuba, Cubatão, Itanhaém.

ALFA RODOBUS: Já atua na cidade de São Paulo, no chamado lote D-13 (local de distribuição), da zona Oeste da capital paulista. Teve origem na cooperativa Cooperalfa. Antes de assumir a UPBus, a frota é de 148 ônibus que atendem a 90,3 mil ageiros por dia. Segundo a SPTrans (São Paulo Transporte), gerenciadora do sistema da cidade, a Alfa Rodobus foi a melhor colocada do grupo Local de Distribuição no Índice de Qualidade do Transporte (IQT) da autarquia.

EMPRESAS QUE SAEM:

TRANSWOLFF: A Transwolff possui 1.206 ônibus, a terceira maior frota da cidade ficando apenas atrás da Metrópole Paulista e da Sambaíba. É originária da cooperativa CooperPam. Tinha a responsabilidade de operar 133 linhas com 590 mil ageiros que utilizam diariamente.

UPBUS: A UpBus, empresa da zona Leste transporta 70 mil ageiros por dia em 13 linhas e 159 ônibus, que chegou a se chamar Qualibus, originária da garagem 2 da Associação Paulistana.

Condução: Ministério Público com Receita Federal e Polícias Civil e Militar sobre a Transwolff, que tem cerca de 100 linhas na zona Sul, 1206 ônibus e é a terceira maior frota da cidade É originária da cooperativa CooperPam. A operação é também foi sobre a UpBus, empresa da zona Leste com 13 linhas e 159 ônibus, que chegou a se chamar Qualibus, originária da garagem 2 da Associação Paulistana

Deflagração da Fase I: 09 de abril de 2024.

O Ministério Público, a Receita Federal e as polícias Civil e Militar deflagraram a Operação “Fim da Linha” que identificou um suposto esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e outros crimes sob responsabilidade do PCC (Primeiro Comando da Capital) por meio de diretores de duas empresas de ônibus (Transwolff e UpBus).

Foram presos no dia Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora (um dos donos da Transwolff), ⁠Robson Flares Lopes Pontes (Transwolff), ⁠Joelson Santos da Silva (Transwolff), por causa dos mandados de prisão. Também houve prisões em flagrante por porte de armas. Sócio da UpBus, Alexandre Salles Brito, foi preso em 16 de abril de 2024

Já Silvio Luís Ferreira, o Cebola, sócio da Upbus, por não ser encontrado no dia, foi considerado foragido. Também teve a prisão decretada, outro sócio da UpBus, Decio Gouveia Luiz, apelidado de Décio Português.

Desdobramento em 25 de junho de 2024: O Ministério Público de São Paulo realizou EM 25 d122e junho de 2024, a apreensão de 23 armas de fogo atribuídas ao presidente afastado da empresa de transportes UpBus, Ubiratan Antônio da Cunha.

Foi um desdobramento da Operação Fim da Linha, deflagrada em 09 de abril de 2024, que investiga a possível relação de diretores da UpBus, e da Transwolff, que opera na zona Sul da capital paulista, com o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que atua dentro e fora de presídios.

Ubiratan Antônio da Cunha é um dos réus no processo que apura as supostas ligações entre parte dos transportes da cidade de São Paulo e o crime organizado.

Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado ), do Ministério Público, a Polícia Civil havia sido procurada por integrantes da cooperativa Aliança Paulistana, que deu origem à UpBus por terem sido expulsos, com emprego de força física e intimidação verbal, da sede da empresa.

Ainda de acordo com a promotoria, a expulsão e a ameaça ocorreram no dia 05 de junho de 2024, por Ubiratan, mesmo sendo impedido por ordem da Justiça de frequentar a garagem.

Desdobramento em 16 de julho de 2024: Atendendo a pedido do MPSP, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), a Justiça decretou a prisão preventiva do presidente afastado da empresa de transportes Upbus, Ubiratan Antônio da Cunha. Um dos alvos da Operação Fim da Linha, deflagrada em abril de 2024, se tornou réu pela prática dos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. O mandado foi cumprido nesta terça-feira (16/7) pela 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (DEIC), da Polícia Civil.

No dia 5 de junho, a Polícia Civil foi procurada por integrantes da cooperativa sucedida pela Upbus em razão de terem sido expulsos da sede da empresa pelo dirigente da sociedade, atualmente impedido por ordem da Justiça de frequentar o local. Os fatos foram comunicados ao Ministério Público.

Posteriormente, o MPSP descobriu que, na mesma semana, o interventor nomeado pelo município foi atraído por funcionários da Upbus sob o pretexto de tomarem um café em um estabelecimento nas redondezas da garagem. O dirigente esperava por ele no local, em afronta à decisão judicial.

02 de agosto de 2024: Em primeira mão, no dia 02 de agosto de 2024, o Diário do Transporte mostrou que a prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (SETRAM), contratou por R$ 1,54 milhão a Fundação Carlos Alberto Vanzolini para fazer uma avaliação externa independente nas empresas Transwolff e UPBus

31 de outubro de 2024: Em 31 de outubro de 2024, a prefeitura enviou notificação à Transwolff e UPBus, que desde 09 de abril de 2024 aram a estar sob intervenção do poder público. Foi o primeiro o para uma eventual (até então) possibilidade de extinção dos contratos com estas viações. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, confirmou em 07 de novembro de 2024, que os contratos tinham o risco de fato de ser extintos. Nas palavras do prefeito, uma auditoria (avaliação externa) mostrou incapacidade financeira de a UpBus e a Transwolff continuarem operando na capital paulista.

“Ela (auditoria) demonstrou algumas inconsistências do ponto de vista de gestão, a incapacidade financeira delas continuarem avançando”.

20 de dezembro de 2024: Policiais militares da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) prenderam na sexta-feira 20 de dezembro de 2024, o presidente afastado da UPBus, Ubiratan Antônio da Cunha, que estava foragido da Operação Fim da Linha, deflagrada em 09 de abril e que investiga suposta ligação de empresas de ônibus de São Paulo com o PCC (Primero Comando da Capital). O homem foi encaminhado ao 30° Distrito Policial (Tatuapé).

23 de dezembro de 2024: A prefeitura de São Paulo decidiu em 23 de dezembro de 2024 abrir processo de caducidade dos contratos Transwolff, da zona Sul, e a UPBus, da zona Leste.

A decisão foi tomada pelo prefeito Ricardo Nunes nesta segunda-feira, 23 de dezembro de 2024, após reunião com o secretário de Mobilidade e Trânsito, Gilmar Pereira Miranda; o presidente da gerenciadora das linhas municipais, SPTrans (São Paulo Transporte), Levi Santos; e os interventores pela SPTrans, sendo eles, o diretor de Planejamento de Transporte da SPTrans, Valdemar Gomes de Melo, e o diretor de Operações da SPTrans, Wagner Chagas.

Também participaram da decisão a Secretaria da Fazenda, a CGM (Controladoria Geral do Município) e a PGM (Procuradoria Geral do Município).

27 de dezembro de 2024: O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), confirmou em 27 de dezembro de 2024, a do decreto que dá início oficial ao procedimento que foi o primeiro o legal o rompimento definitivo dos contratos das empresas de ônibus Transwolff, da zona Sul da capital paulista, e UPBus, da zona Leste. Do ponto de vista criminal, o Gaeco, grupo do Ministério Público que investiga o crime organizado, apontou que diretores, sócios e contadores da Transwolff e da UpBus atuavam para lavar o dinheiro do tráfico de drogas, do tráfico de armas e de roubos a bancos e de cargas. Há até apurações de que estariam ligados a homicídios. Além disso, alguns destes diretores, de acordo com o MP, não só têm envolvimento como pertencem diretamente ao PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que atua dentro e fora de presídios. Na mesma noite houve a publicação.

A prefeitura muito pouco tem a fazer sobre a questão criminal, mas tem a obrigação de atuar istrativamente. Tanto as análises da Fundação Carlos Alberto Vanzolini como das equipes de intervenção mostraram que Transwolff e UPBus possuem problemas financeiros, istrativos e operacionais que as impedem de continuar prestando serviços.

27 de janeiro de 2025: O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse que era quase certo o rompimento dos contratos das empresas Transwolff e UPBus, que estão sob intervenção da prefeitura desde 09 de abril de 2025, quando foram alvos da Operação Fim da Linha, do Ministério Público de São Paulo, que investiga suposta ligação entre as diretorias destas duas companhias do sistema de ônibus da cidade e a fação criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). O dia 27 de janeiro de 2025 foi o prazo final para a

Proprietários de ônibus que integram ou integraram a frota da Transwolff, na zona Sul de São Paulo, fizeram um protesto e conversaram com o prefeito Ricardo Nunes e o secretário de transportes, Celso Caldeira. Estes donos de ônibus se dizem preocupados com o descredenciamento.

O prefeito disse que é muito difícil não ter o rompimento de contratos e que neste processo, os veículos destes proprietários devem ser absorvidos.

“Da defesa deles [diretorias da Transwolff e UPBUs] é que vamos decidir se vai ser decretada caducidade ou não [rompimento dos contratos]. Pelo que a gente tá vendo, é muito difícil não ter. Não tô querendo me antecipar, mas é um sentimento que estamos tendo. Pode ser que os técnicos achem uma justificativa para não ter a caducidade. Eu acho muito difícil. Com relação a Transwolff: boa parte de sua frota é formada por pessoas que têm F e fazem uma locação de seus ônibus. Como a gente vai conduzir esse processo? Como de 1200 ônibus, tem praticamente mil dentro deste cenário, vamos dialogar. O que a gente não pode é interromper o transporte. Se houver uma nova empresa, vamos tentar que estes ônibus sejam absorvidos. Tentar fazer com que não prejudique transportes e meu foco principal, não faltar transportes”

28 de janeiro de 2025: Ao Diário do Transporte, a SPTrans (São Paulo Transporte), que gerencia o sistema de ônibus na cidade de São Paulo, confirmou EM 28 de janeiro de 2025, que foi iniciada a análise das defesas que as diretorias da Transwolff, que atua na zona Sul, e da UPBus, da zona Leste, entregaram nos processos de caducidade (rompimento) dos contratos de operação.

O prefeito Ricardo Nunes voltou a falar, no mesmo dia, sobre a possibilidade de nesta semana ainda já anunciar o possível descredenciamento das duas companhias.

Nunes disse ainda que os serviços à população não serão interrompidos e que a gestão está atenta à movimentação de “pessoas inescrupulosas” que podem tentar tumultuar o procedimento e a transição.

“A gente sabe como, às vezes, algumas pessoas inescrupulosas agem e nós vamos estar muito atentos se houver alguma tentativa de alguém que queira fazer com que o transporte municipal aqui na cidade de São Paulo sofra algum problema, para que a gente possa agir rapidamente junto com aquilo que é necessário, de fazer as ações, para poder reestabelecer rapidamente, aliás nem para reestabelecer, para poder fazer com que não ocorram os problemas. O foco agora, nesse momento mais delicado, é de manter uma atenção especial para que não tenha descontinuidade do transporte na cidade, em especial com essas duas empresas” disse Nunes.

A istração confirmou ainda ao Diário do Transporte, em nota, que analisa as reivindicações de membros da Cooperam (Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos em Transporte de São Paulo) apresentadas nesta segunda-feira (27). A CooperPam deu origem à Transwolff. Parte da frota atual pertence diretamente à empresa, como os ônibus maiores e os elétricos, e a maioria é de ex-cooperados que se tornaram sócios e atuam, principalmente com os coletivos de menor porte.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, informa que as concessionárias UPBus e Transwolff apresentaram defesa dentro do prazo estipulado. As equipes técnicas analisarão os materiais para decidir sobre a continuidade do processo de caducidade iniciado em dezembro de 2024. Nesta segunda-feira (27/01), a Secretaria de Mobilidade Urbana e Transportes (SMT) recebeu representantes da Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos em Transporte de São Paulo (CooperPam) que fizeram considerações sobre a prestação do serviço. A gestão municipal reafirma o compromisso com a qualidade do atendimento aos ageiros e a preservação dos empregos dos funcionários. – diz a nota.

29 de janeiro de 2025: 5k1n1j

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT), da SPTrans e dos interventores, informou na tarde desta quarta-feira, 29 de janeiro de 2025, que decidiu subsituir definitivamente a Transwolff e UPBus, empresas suspeitas de ligação com a facção criminosa PCC. O DIÁRIO DO TRANSPORTE TROUXE A INFORMAÇÃO EM PRIMEIRA MÃO. 1o4o1i

Segundo a prefeitura, as defesas apresentadas pelas concessionárias Transwolff e UPBus não foram acolhidas, o que ensejará na substituição dessas empresas no sistema de transporte público da cidade de São Paulo”. A contratação deve ser feita por meio de licitação. O procedimento ainda será definido com a formalização de todos os trâmites. Não há rompimento dos contratos. As empresas serão substituídas respeitando o contrato em vigor. – diz

A Prefeitura esclareceu ainda que permanecerão as intervenções já em curso nas concessionárias.

Dessa forma, estão garantidos os serviços prestados à população, bem como os pagamentos dos funcionários e fornecedores. A equipe técnica e jurídica dará prosseguimento à substituição da Transwolff e da UPBus, apresentando providências necessárias à manutenção do atendimento integral da população. – diz a nota.

A Transwolff tem cerca de 100 linhas na zona Sul, 1206 ônibus e é a terceira maior frota da cidade É originária da cooperativa CooperPam. A UpBus, empresa da zona Leste tem 13 linhas e 159 ônibus, chegou a se chamar Qualibus, e é originária da garagem 2 da Associação Paulistana.

Ambas companhias estão sob intervenção desde 09 de abril de 2024, quando foram alvos da Operação Fim da Linha, do Ministério Público de São Paulo, que investiga suposta ligação dos diretores com o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios. A prefeitura não faz a análise do ponto de vista criminal, mas istrativo e operacional e relatórios elaborados pelas equipes da SPTrans e de uma verificadora externa independente mostraram, segundo a prefeitura, graves sinais de inviabilidade da manutenção destas duas viações no sistema.

Em nota, a Transwolff diz que vai contestar a decisão judicialmente A Transwolff recebe com indignação a decisão arbitrária da Prefeitura de São Paulo de decretar a caducidade de seus contratos públicos, medida tomada em total descompromisso com os princípios fundamentais do Direito.

Mesmo sem nenhuma comprovação da existência de qualquer vínculo da empresa e de seus dirigentes com organizações criminosas no processo judicial sigiloso em curso, a Prefeitura instaurou um procedimento istrativo repleto de inconstitucionalidades e desprovido de qualquer fundamento jurídico, utilizado como pretexto para justificar uma decisão istrativa injusta e ilegal.

Confiamos na Justiça e no Estado Democrático de Direito. A decisão ilegal da Prefeitura será contestada judicialmente. Confia-se no Poder Judiciário para restabelecer a legalidade e verdade dos fatos.

30 de janeiro de 2025: 57er

NUNES CONFIRMA INFORMAÇÕES DO DIÁRIO DO TRANSPORTE

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse na manhã desta quinta-feira, 30 de janeiro de 2025, que as empresas de ônibus que já atuam na cidade devem primeiro ter oportunidade de se manifestar se querem ficar com as linhas até então operadas pela Transwolff, na zona Sul, e UPBus, na zona Leste. A declaração vai justamente na linha dos bastidores que foram divulgados pelo Diário do Transporte bem antes, no início da manhã. Relembre: /2025/01/30/linhas-da-transwolff-e-upbus-devem-ser-assumidas-por-operadores-que-ja-estao-no-sistema-de-sao-paulo-mas-novos-empresarios-tambem-nao-devem-ser-surpresa-em-30-dias-prefeitura-quer/

Como tinha adiantado o Diário do Transporte, o prefeito disse que primeiro será dada oportunidade para as viações que já operam as outras linhas se manifestarem. Isso é previsto nos contratos do sistema de ônibus municipais geridos pela SPTrans (São Paulo Transporte). Somente depois, se não houver interesse, empresas de outros sistemas de transportes também podem tentar as linhas.

“Para seguir todo o trâmite com relação à defesa das empresas, agora a gente faz um processo seguindo toda a legislação e o que foi feito: Qual é?: De que as empresas que operam o sistema possam se manifestar sobre o interesse de assumir esses ônibus da Transwolff e UpBus. Se houver interesse, e a gente vai fazer uma análise sobre a capacidade financeira e técnica para assumir, é uma possibilidade. Uma vez ofertado a eles [as empresas que já operam o sistema] e não havendo interesse, ai a gente abre a licitação para abrir para outras empresas de qualquer lugar do Brasil virem assumir essas linhas.” – disse Nunes.

EMPRESAS – PERUEIROS E DIVISÃO DE LINHAS:

O Diário do Transporte já havia mostrado que entre os cenários possíveis está a possibilidade de haver uma espécie de reorganização e nova divisão das mais de 120 linhas destas duas empresas que atendem a quase 700 mil ageiros por dia em 1300 coletivos.

As maiores preocupações são em relação a Transwolff. Tanto pelo tamanho da frota (mais de 1200 ônibus e de 100 linhas) quanto pelas caraterísticas não uniformes da operação

Há um braço formado pelos “ex perueiros” da CooperPam, que engloba entre 800 e 900 ônibus e representa as linhas mais periféricas. A prefeitura estuda uma maneira de manter os coletivos deste grupo prestando serviços.

Há também as operações com ônibus maiores em linhas que, apesar de serem de distribuição local, têm características de articulação regional. Estas linhas podem despertar interesse de viações que operam nas mesmas regiões.

A Transwolff opera as áreas 6 (Sul – Azul Claro) e 7 (Sudoeste – Vinho), que têm os seguintes atendimentos:

Área 6 – Sul – Azul Claro: Viação Grajaú, Mobibrasil (ônibus maiores) e A2 (local).

Área 7 – Sudoeste – Vinho (Bordô): Viação Campo Belo, Viação Metrópole Paulista, Gatusa, e KBPX (ônibus maiores) e Transcap (local).

Já a UPBus opera a área 3.

Área 3 – Nordeste – Amarela: Viação Metrópole Paulista (ônibus maiores) e Transunião (local).

Não significa que necessariamente as linhas devem ser assumidas apenas pelas viações que já atuam nas áreas operacionais. Empresas que já prestam serviços na cidade, mas em outras áreas, também poderão se apresentar como interessadas no processo aberto pela prefeitura.

11 de fevereiro de 2025: O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o secretário de mobilidade e transportes, Celso Caldeira, revelaram,  que, além de empresas da capital paulista, companhias de ônibus que atuam foram da cidade, mas dentro do Estado de São Paulo, estão no páreo para assumirem as linhas atualmente operadas pela Transwolff, na zona Sul, e UPBus, zona Leste. Ambas empresas, cujas diretorias são suspeitas de ligação com a fação criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), serão substituídas. A intenção era de que até dia 28 houvesse a definição da forma de troca.

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As declarações deste dia 11 de fevereiro de 2025, confirmam matéria do Diário do Transporte de 30 de janeiro de 2025, que já adiantava que a preferência é de viações que já atuam no sistema SPTrans (São Paulo Transporte), mas que surpresas poderiam surgir.

Relembre:

/2025/01/30/linhas-da-transwolff-e-upbus-devem-ser-assumidas-por-operadores-que-ja-estao-no-sistema-de-sao-paulo-mas-novos-empresarios-tambem-nao-devem-ser-surpresa-em-30-dias-prefeitura-quer/

Também em 11 de fevereiro de 2025, um grupo de cerca de 300 proprietários de ônibus e micro-ônibus que operam nas linhas sob responsabilidade da Transwolff, na zona Sul de São Paulo, entregou um abaixo assinado à prefeitura da capital paulista demonstrando interesse na contratação direta pela istração municipal para continuarem os serviços.

O documento é assinado por donos de veículos que formavam a CooperPam, cooperativa que deu origem às operações da Transwolff no sistema de transportes da cidade de São Paulo.

Apesar de ser formalmente uma empresa, com mais de 1,2 mil coletivos e reunindo a terceira maior frota da cidade, parte da Transwolff ainda com características semelhantes a uma cooperativa. Cerca de 400 veículos, como os ônibus maiores e os elétricos, integram a propriedade de diretores que são investigados, entre os quais, Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora, um dos presos pela operação do Ministério Público, que depois foi solto para responder em liberdade.

Mas em torno de 800 ônibus, os de menor porte, são destes proprietários.

Estes donos de ônibus formalmente atuam como contratados da Transwolff e continuam na mesma posição desde a intervenção pela prefeitura.

O advogado Rogério Dias Avelar, que representa o grupo de 300 proprietários que entregou o documento manifestando interesse na contratação direta pela prefeitura, diz que na visão destes donos de ônibus, bastando a prefeitura organizar o procedimento, estão prontos para continuar operando e se comprometem até a melhorar os serviços.

19 de fevereiro de 2025: A prefeitura de São Paulo negou em 19 de fevereiro de 2025, os últimos recursos istrativos possíveis das defesas da Transwolff e da UpBus no processo de rompimento de contratos com as duas companhias de ônibus, cujas diretorias são suspeitas de ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). O Diário do Transporte trouxe a notícia em primeira mão, com documentos, ainda no dia 19. Com isso, foi dado mais um o para a contratação de outras viações no lugar.

20 de fevereiro de 2025: Nesta quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025, o Diário do Transporte traz com exclusividade os documentos com os pareceres na íntegra assinados pelos procuradores do município responsáveis pelos processos, César Santos Borlina e Rodrigo Vieira Farias.

Para recomendar a transferência dos contratos da Transwolff e UPBus para outras companhias, antes de uma eventual caducidade (anulação) das contratações, os procuradores que integram a área jurídica da prefeitura, citam as dificuldades para conseguir nova frota (juntas, as empresas somam mais de 1,3 mil, sendo 1,2 mil somente da Transwolff), instalações, equipamentos e contratação de mão de obra. Os ônibus não são bem reversíveis ao poder público, por exemplo. Assim, eventuais indenizações que seriam cobradas pela Transwolff e UPBus e investimentos para a compra de outros ônibus representariam, além de um movimento complexo, um custo muito alto para os cofres do município e ainda um desestímulo para outras empresas assumirem.

Os procuradores ainda citaram o caso específico da Transwolff, cuja dificuldade maior seria a realocação de frota e mão de obra referentes a 714 ônibus que são operados por terceiros. Estes veículos representam o patrimônio de integrantes da CooperPam, iniciada por “ex-perueiros clandestinos” que, na gestão da prefeita Marta Suplicy e do secretário de transportes, Jilmar Tatto, foram legalizados na licitação de 2001/2002, formando cooperativas de transportes: Especificamente no caso da concessionária Transwolff, há indicativo nos autos de que 714 (setecentos e quatorze) veículos utilizados para a prestação do serviço de transporte são de propriedade de terceiros, tornando ainda mais dificultosa a operacionalização de eventual requisição. diz o trecho do parecer ao qual o Diário do Transporte teve o.

No parecer, os procuradores dizem que a caducidade, o que depois levaria a uma licitação, por exemplo, não seria a alternativa mais viável. Por isso, a defesa que a Transwolff e UPBUs sejam sim retiradas do sistema, mas substituídas, isto é, que os seus contratos sejam assumidos por outras empresas. A Procuradoria do Município dá as recomendações. Quem decide mesmo é o prefeito. Ou seja, Ricardo Nunes não é obrigado a seguir, porém, neste processo, até para respeitar todas as tecnicidades e complexidades, tem observado todos os pareceres de áreas técnicas, sejam ligadas à jurídica, financeira e operacional.

Sem prejuízo, em nome do mesmo princípio, afigura-se alternativa à declaração pura e simples de caducidade, qual seja, a transferência da concessão. Com previsão no art. 16 da Lei Municipal nº 13.241/2001 e art. 27 da Lei Federal nº 8.987/1995, a transferência da concessão é uma espécie de cessão da posição contratual, em que a concessionária transfere sua posição no polo do contrato de concessão para outra pessoa jurídica, que demonstre atender às exigências de capacidade técnica, idoneidade financeira e regularidade jurídica e fiscal necessárias à assunção do serviço.

 Tal proposta encontra guarida também no art. 21, Parágrafo Único, da LINDB, segundo o qual a decretação de invalidade de contrato istrativo deve indicar as condições para que a regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem prejuízo aos interesses gerais. Em que pese a referência textual à declaração de invalidade, é possível estender sua aplicação ao caso em exame, diante do evidente interesse público na manutenção da adequada prestação do serviço de transporte intramunicipal via ônibus.

 Afinal, ainda que viável a ocupação temporária das instalações e a utilização de bens reversíveis, nos moldes do art. 35, § 3º, da Lei Federal nº 8.987/1995, dada a magnitude do serviço prestado, é evidente que a prestação do serviço poderá ser prejudicada, com efeitos deletérios para a coletividade.

 Destaque-se que os veículos, a garagem e frota de ônibus não são considerados bens reversíveis pelo art. 17, § 4º, I, da Lei Municipal nº 13.241/2001, o que faria com que sua utilização no período compreendido entre a declaração de caducidade e o ingresso de novo prestador de serviço, quer via contratação emergencial, quer via nova concessão, dependesse de requisição istrativa, medida drástica e difícil execução prática pelo poder concedente.

 A título de exemplo, seria necessária a contratação de motoristas, pagamento a fornecedores, com imprescindível disponibilidade imediata de caixa, gestão da empresa, enfim, diversas providências se afigurariam necessárias para que o Município, de forma direta, preservasse a prestação do serviço.

 Especificamente no caso da concessionária Transwolff, há indicativo nos autos de que 714 (setecentos e quatorze) veículos utilizados para a prestação do serviço de transporte são de propriedade de terceiros, tornando ainda mais dificultosa a operacionalização de eventual requisição.

28 de fevereiro de 2025 – SANCETUR E ALFA RODOBUS: 6v5y2d

Em primeira mão, o Diário do Transporte noticiou que o prefeito Ricardo Nunes, após manifestações de interesse apresentada pela Sancetur, empresa ligada a família Cheddid, que atua no transporte de ageiros em parte do interior paulista, e da Alfa RodoBus, que já atua na cidade de São Paulo, aprovou a entrada destas companhias no lugar, respectivamente, da Transwolff, na zona Sul, e da UPBus, na zona Leste. A transição foi prevista para iniciar em 15 de março de 2025.

QUE EMPRESAS SÃO ESSAS QUE ASSUMEM?

Conforme o Diário do Transporte noticiou em primeira mão, no dia 28 de fevereiro de 2025, o prefeito Ricardo Nunes anunciou que não manteria mais as duas companhias no sistema de transportes da cidade e que, a partir de 15 de março de 2025, iniciaria o processo de substituição de viações. A Sancetur, da família Chedid, foi anunciada para assumir as linhas referentes à operação da Transwolff, na zona Sul; e a Alfa Rodobus, que já atua na cidade, prestaria os serviços no lugar da UPBus, na zona Leste. A Transwolff possui 1.206 ônibus, opera em 133 linhas e transporta 590 mil ageiros por dia. Já a UPBus responde por uma frota de 159 coletivos, 13 linhas e atende a 70 mil ageiros por dia.

Relembre:

/2025/02/28/em-primeira-mao-sancetur-da-familia-chedid-e-alfa-rodobus-ex-cooperativa-vao-substituir-transwolf-e-upbus-na-capital-paulista-decide-nunes/

SANCETUR: A Sancetur – Santa Cecília Turismo LTDA atende a diversas cidades com a marca SOU Transportes (SOU – Sistema de Ônibus Urbano. Pertence à família Chedid, considerada forte em transportes de ageiros, no interior paulista e em parte do litoral. Fundada em 1922, a Sancetur atua no setor de transportes desde 1952. A empresa possui uma frota de 2.050 ônibus, com um total de 4.200 funcionários. Atualmente, a Sancetur opera em 21 sistemas paulistas. Entre os municípios onde presta serviços estão Valinhos, Indaiatuba, Americana, Presidente Prudente, Limeira, São José dos Campos, São Carlos, Salto, Mogi-Guaçu, Jarinu, Rio Claro, São Vicente, São Sebastião, Peruíbe, Caraguatatuba, Cubatão, Itanhaém.

ALFA RODOBUS: Já atua na cidade de São Paulo, no chamado lote D-13 (local de distribuição), da zona Oeste da capital paulista. Teve origem na cooperativa Cooperalfa. Antes de assumir a UPBus, a frota é de 148 ônibus que atendem a 90,3 mil ageiros por dia. Segundo a SPTrans (São Paulo Transporte), gerenciadora do sistema da cidade, a Alfa Rodobus foi a melhor colocada do grupo Local de Distribuição no Índice de Qualidade do Transporte (IQT) da autarquia.

EMPRESAS QUE SAEM:

TRANSWOLFF: A Transwolff possui 1.206 ônibus, a terceira maior frota da cidade ficando apenas atrás da Metrópole Paulista e da Sambaíba. É originária da cooperativa CooperPam. Tinha a responsabilidade de operar 133 linhas com 590 mil ageiros que utilizam diariamente.

UPBUS: A UpBus, empresa da zona Leste transporta 70 mil ageiros por dia em 13 linhas e 159 ônibus, que chegou a se chamar Qualibus, originária da garagem 2 da Associação Paulistana.

03 de abril de 2025: O secretário de Mobilidade, Celso Jorge Caldeira, em evento de entrega de 115 ônibus elétricos no Anhembi, garantiu na ocasião (03 de abril de 2025) que em cerca de 90 dias, da data da declaração, a transição seria finalizada e que haveria a final da transferência de contratos da UPBus para a Alfa Rodobus e da Transwolff para a Sancetur., Caldeira ainda reiterou que os pagamentos a fornecedores, funcionários e prestadores de serviços estariam assegurados.

07 de abril de 2025: Foi preso entre o final da noite desta segunda-feira (07) e madrugada terça-feira (08) o presidente afastado da UPBUs, empresa de ônibus suspeita de ligação com o PCC, Ubiratan Antônio da Cunha, de 54 anos. 2h5726

Ubiratan teve prisão decretada novamente pela Justiça e se entregou, na zona Leste, no 50º Distrito (Itaim Paulista).

A suspeita é de que ele integra a organização criminosa que lavava dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital) pelos transportes por ônibus na cidade de São Paulo.

A UPBus é uma das empresas que está deixando o sistema de transportes da cidade e sob intervenção da prefeitura desde 09 de abril de 2024, quando foi alvo da Operação Fim da Linha do Ministério Público de São Paulo. A companhia será substituída pela Alfa Rodobus, mas recorre na Justiça. A outra empresa, é a Transwolff, da zona Sul, que será substituída pela Sacentur, da família Chedid.

Transwolff e UPBus juntas transportam quase 700 mil ageiros por dia em 1,3 mil ônibus e mais de 130 linhas.

Ubiratan já havia sido preso duas vezes: no dia 09 de abri de 2024 quando a operação foi deflagrada, mas foi solto em 04 de junho de 2024, alegando problemas de saúde. Foi preso novamente em 20 de dezembro de 2024 e solto em 02de janeiro de 2025.

Na esteira das investigações sobre crime organizado e transportes, mas por outra operação, A Movebuss, empresa de ônibus originária de cooperativa de transportes da cidade de São Paulo, respondeu nesta segunda-feira, 07 de abril de 2025, à SPTrans (São Paulo Transporte), gerenciadora das linhas da capital paulista, que vai atender à recomendação feita pela gestora e romper relações comerciais com a empresa Patricia Soriano Transportes 293 EIRELI.

O Diário do Transporte obteve esta carta da Movebuss.

De acordo com a Operação Mafiusi, da Polícia Federal no Paraná, Patricia Soriano é irmã de Roberto Soriano, apontado como um dos cabeças do PCC (Primeiro Comando da Capital), e lavava dinheiro da facção criminosa no sistema de transportes da capital paulista. Patrícia e a defesa de Roberto negaram as acusações.

Ainda de acordo com as investigações, Patrícia Soriano recebeu quase R$ 228 mil da Movebuss.

A Operação Mafiusi desde 2024, apura suposto envolvimento de integrantes de facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), com a Ndrangheta, grupo mafioso da Calábria, no Sul da Itália.

Relembre:

/2025/04/08/movebuss-diz-a-sptrans-que-vai-romper-com-empresa-acusada-de-ligacao-com-o-pcc-mas-afirma-lamentar-e-que-relacao-sempre-foi-baseada-na-legislacao/

Confira na íntegra o vídeo que o presidente afastado da UPBus, Ubiratan da Cunha, feito momentos antes de ser preso. MP aponta ligação de empresa com o PCC

Acusado se entregou à Polícia e disse que não é ligado ao crime organizado, que nunca lavou dinheiro na empresa de ônibus, que vai provar inocência e que não descumpriu ordens de restrição enquanto respondia em liberdade

ADAMO BAZANI

ELETRIFICAÇÃO:

Outro aspecto é a eletrificação. A Transwolff é considerada empresa piloto para implantação e ampliação dos ônibus elétricos na cidade.

Todas as fabricantes de ônibus elétricos, ainda mais no início das operações, testavam seus modelos na Transwolff para homologação (na verdade, o termo correto é aprovação, mas homologação é muito usado no mercado) pela SPTrans (São Paulo Transporte), gerenciadora do sistema.

Empresas ligadas a tecnologia e eletrificação que não atuam na operação direta dos ônibus da cidade de São Paulo, mas que têm experiência operacional, se interessam de perto pelo processo de substituição de companhias.

Entre as maiores fornecedoras de ônibus elétricos estão a chinesa BYD e a brasileira Eletra, de São Bernardo do Campo, do Grupo ABC, cujos sócios atuam na operação de linhas de transporte há mais de 100 anos e prestam serviços metropolitanos gerenciados pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), pela NEXT Mobilidade, ligando o ABC à Capital, e municipais em São Bernardo do Campo, pela BR 7 Mobilidade.

16 de abril de 2025: 6x3d6d

Foi transferido Para o Presídio de Segurança Máxima de Presidente Venceslau – 2, no interior de São Paulo, o presidente afastado da UPBus, empresa que atua na zona Leste de São Paulo, Ubiratan Antônio da Cunha, de 54 anos.

A prisão de Ubiratan na noite de 07 para 08 de abril de 2025, foi noticiada ainda nas primeiras horas do dia pelo Diário do Transporte. É a terceira vez que Ubiratan é preso no âmbito da Operação Fim da Linha. O presidente afastado da UPBus, Ubiratan Antônio da Cunha, de 54 anos, foi preso no dia 09 de abril de 2024 quando a operação foi deflagrada, mas foi solto em 04 de junho de 2024, alegando problemas de saúde. Foi preso novamente em 20 de dezembro de 2024 e solto em 02 de janeiro de 2025. Em 07 de abril de 2025, foi preso de novo ao se entregar à Polícia, após ter o direito de responder em liberdade suspenso pela Justiça sob a alegação que descumpriu medidas cautelares, como ter entrado na garagem de ônibus, o que ele negou.

Relembre:

/2025/04/08/preso-presidente-afastado-da-upbus-empresa-de-onibus-suspeita-de-ligacao-com-o-pcc-na-madrugada-desta-terca-08/

No dia da terceira prisão, quando se entregou, Ubiratan gravou um vídeo pelo qual negou e disse que não há provas nem das acusações e nem de descumprimento de medidas cautelares.

Operação Mafiusi 1p5k5y

MOVEBUSS:

O prefeito Ricardo Nunes comentou também nesta terça-feira, 08 de abril de 2025, a situação da Movebuss, outra empresa de ônibus na cidade de São Paulo cujo nome aparece em investigações que apuram supostas ligações do setor de transportes com o PCC.

Segundo prefeito, os indícios são apenas sobre empresa que prestava serviços para a Movebuss, a companhia de Patrícia Soriano, mas contra a viação em si não há nada ainda que tenha sido encontrado de regular. Por isso, a Movebuss fica no sistema, mas a prefeitura acompanha o andamento das investigações.

A Movebuss, empresa de ônibus originária de cooperativa de transportes da cidade de São Paulo, respondeu nesta segunda-feira, 07 de abril de 2025, à SPTrans (São Paulo Transporte), gerenciadora das linhas da capital paulista, que vai atender à recomendação feita pela gestora e romper relações comerciais com a empresa Patricia Soriano Transportes 293 EIRELI.

O Diário do Transporte obteve esta carta da Movebuss.

De acordo com a Operação Mafiusi, da Polícia Federal no Paraná, deflagrada ao longo de 2024, Patricia Soriano é irmã de Roberto Soriano, apontado como um dos cabeças do PCC (Primeiro Comando da Capital), e lavava dinheiro da facção criminosa no sistema de transportes da capital paulista. Patrícia e a defesa de Roberto negaram as acusações.

Ainda de acordo com as investigações, Patrícia Soriano recebeu quase R$ 228 mil da Movebuss.

A Operação Mafiusi desde 2024, apura suposto envolvimento de integrantes de facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), com a Ndrangheta, grupo mafioso da Calábria, no Sul da Itália.

Relembre:

/2025/04/08/movebuss-diz-a-sptrans-que-vai-romper-com-empresa-acusada-de-ligacao-com-o-pcc-mas-afirma-lamentar-e-que-relacao-sempre-foi-baseada-na-legislacao/

TRANSUNIÃO:

A Transunião, que opera na zona Leste também, é citada na Operação Mafiusi, por suposta relação com membros do PCC, mas a companhia não recebeu nenhuma recomendação da prefeitura até abril de 2025.

Segundo a Polícia Federal, Jair Ramos de Freitas, conhecido como “Jair Cachorrão”, teve ligações com a empresa de ônibus e seria membro do PCC.  Em 2020, um ex-diretor da empresa foi assassinado a tiros na capital e, em 2022, Jair Cachorrão foi preso como um dos suspeitos.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, Jair Cachorrão teve um aumento de patrimônio entre 2020 e 2021, ando de R$ 203 mil para R$ 2,5 milhões, um crescimento classificado como “exponencial” pelos investigadores. No total, Jair Cachorrão teria recebido mais de R$ 8,1 milhões da Transunião, sem notas fiscais.

A defesa nega todas as suspeitas apontadas pela Polícia Federal.

A PF diz que nas contas bancárias dele, encontrou uma movimentação financeira de mais de R$ 32 milhões entre 2020 e 2022. A maior parte desse valor teria a Transunião como origem, também sem notas fiscais

Os policias apontam que a renda de Jair cresceu entre 1.000% e entre 2020 e 2021, e que neste período o dinheiro movimentado foi bem maior do que ele declarou à Receita Federal.

EM PRIMEIRA MÃO: Linhas de ônibus na zona Leste de São Paulo mudam de empresas, após reclamações de ageiros, com promessa de redução de intervalos

SPTrans promete ampliar frota. Serviços que eram operados pela Transunião, que é citada em investigação da PF que apura suposta lavagem de dinheiro do PCC, vão ser atendidos pela Pêssego Transportes e Metrópole Paulista

ADAMO BAZANI

A região de São Mateus, na zona Leste de São Paulo, vai ter mudanças nas linhas de ônibus, com a promessa da prefeitura de reduzir intervalos e aumentar a frota em operação.

Após receber diversas reclamações de ageiros e avaliar os indicadores de desempenho da empresa Transunião, a SPTrans (São Paulo Transporte) vai rear linhas que eram operadas pela companhia para outras viações.

A Transunião tem sido mal avaliada nos indicadores da qualidade da SPTrans.

A companhia, inclusive, é citada em investigação da Polícia Federal que apura suposta lavagem de dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital). As mudanças de linhas não possuem relação com a operação, mas à qualidade dos serviços. – Veja mais abaixo.

De início, são duas linhas, mas a prefeitura não descarta mais alterações.

No dia 26 de abril de 2025, a linha 4056/10 (Pq. Boa Esperança – Term. São Mateus) será assumida pela Pêssego Transportes e; no dia 10 de maio de 2025, a linha 3033/10 (Guaianases – São Mateus) deixa de ser operada pela Transunião e será substituída pela linha 3063/10 (Guaianases – São Mateus), da Viação Metrópole Paulista.

VEJA COMO SERÃO AS MUDANÇAS:

4056/10: A partir de 26 de abril de 2025, a linha 4056/10 (Pq. Boa Esperança – Term. São Mateus) deixa de ser operada pela concessionária Transunião e o atendimento ará a ser feito pelas Pêssego Transportes. Segundo a SMT (Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte), a mudança visa trazer mais agilidade e rapidez na prestação do serviço. A SPTrans promete que irá reforçar a fiscalização das linhas para garantir que operação seja feita conforme exigido pela gestora, garantindo assim o atendimento adequado aos ageiros.

3033/10: A partir de 10 de maio de 2025, a linha 3033/10 (Guaianases – São Mateus) deixa de ser operada pela Transunião e será substituída pela linha 3063/10 (Guaianases – São Mateus), da Viação Metrópole Paulista.

Segundo a SPTrans, a linha 3063/10, da Metrópole, terá a frota ampliada de 12 para 25 veículos, com aumento da capacidade de lugares e redução de intervalos. Com a eliminação a 3033/10, a prefeitura diz que vai a sobreposição de itinerário entre essas duas linhas na Estrada do Iguatemi.

MAIS MUDANÇAS:

Em nota ao Diário do Transporte, a SMT (Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte) e a SPTrans (São Paulo Transporte) alertam. Se os indicadores de qualidade continuarem não atendendo ao exigido, mais transferências de linhas podem ser feitas

“Todas as mais de 1.300 linhas que operam na cidade de São Paulo am por frequentes estudos para melhora na capacidade de operação. Uma vez que os indicadores não estejam de acordo com o exigido pela gestora, mudanças para garantir que os ageiros terão um transporte rápido e seguro serão feitas”.

OPERAÇÃO MAFIUSI

A Transunião, que surgiu da “Associação Paulistana G3”, opera na zona Leste, e é citada na Operação Mafiusi, da Polícia Federal, por suposta relação com membros do PCC.

As mudanças de linhas não possuem relação com a operação, mas à qualidade dos serviços.

De toda a forma, tem sido comum o fato de empresas que surgiram de cooperativas de transportes e são alvos de investigações, acabarem estando entre as que mais recebem reclamações. Duas delas, Transwolff, na zona Sul, e UPBus, na zona Leste, estão sendo retiradas da cidade e vão ser substituídas por outras duas companhias.

Quanto à Transunião, segundo a Polícia Federal, Jair Ramos de Freitas, conhecido como “Jair Cachorrão”, teve ligações com a empresa de ônibus e seria membro do PCC.  Em 2020, um ex-diretor da empresa foi assassinado a tiros na capital e, em 2022, Jair Cachorrão foi preso como um dos suspeitos.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, Jair Cachorrão teve um aumento de patrimônio entre 2020 e 2021, ando de R$ 203 mil para R$ 2,5 milhões, um crescimento classificado como “exponencial” pelos investigadores. No total, Jair Cachorrão teria recebido mais de R$ 8,1 milhões da Transunião, sem notas fiscais.

A defesa nega todas as suspeitas apontadas pela Polícia Federal.

A PF diz que nas contas bancárias dele, encontrou uma movimentação financeira de mais de R$ 32 milhões entre 2020 e 2022. A maior parte desse valor teria a Transunião como origem, também sem notas fiscais

Os policias apontam que a renda de Jair cresceu entre 1.000% e entre 2020 e 2021, e que neste período o dinheiro movimentado foi bem maior do que ele declarou à Receita Federal.

EM COMUM, INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS E INSATISFAÇÃO DOS AGEIROS:

Empresas que surgiram de cooperativas e são investigadas por supostos envolvimentos com o PCC frequentemente aparecem entre as que recebem as piores notas do IQT (Índice de Qualidade do Transporte) da SPTrans e as que reúnem diversas reclamações de ageiros.

Além da Transunião, que aparece na Operação Mafiusi e teve as transferências de linhas informadas pela SPTrans em abril de 2025, figuram neste roll de “investigadas” e “de reclamadas”, a Transwolff, na zona Sul, com anúncio pela prefeitura de ser substituída pela Sancetur; e a UPBus, da zona Leste, com substituição pela Alfa Rodobus.

Além de serem objetos de investigações criminais, Transunião, Transwolff e UPBus têm em comum o alto índice de reclamações e insatisfação de usuários.

Em março de 2024, por exemplo, houve até um quebra-quebra no Terminal Varginha, na zona Sul, sob alegação de os ageiros estarem insatisfeitos com serviços da Transwolff, na região. Dias depois, a SPTrans anunciou a transferência de linhas da Transwolff para as empresas Mobibrasil e Viação Grajaú.

Relembre:

Linhas da Transwolff são transferidas para a Viação Grajaú e Mobibrasil na zona Sul de São Paulo após confusão e protesto no Terminal Varginha – CONFIRA QUAIS a partir de sábado (23)

adas algumas semanas, em 09 de abril de 2024, a Transwolff voltava aos noticiários, como uma das empresas investigadas pelo Ministério Público na Operação Fim da linha, por suposta ligação com o PCC.

O que você precisa saber sobre a intervenção da prefeitura na Transwolff e na UpBus após operação contra o crime organizado (Perguntas e respostas)

EXCLUSIVO: Empresas de ônibus da capital paulista investigadas por ligações com o PCC estão entre as piores avaliadas. Nunes participa de fórum contra Crime Organizado nesta segunda (14) 60263s

 

Transwolff e UPUbus, que estão deixando o sistema, e Transunião, com algumas linhas que vão ser transferidas para outras viações, estão entre as que lideram este ranking negativo

ADAMO BAZANI

Colaborou Arthur Ferrari

O prefeito Ricardo Nunes participa na noite desta segunda-feira, 14 de abril de 2025, do lançamento da Frente Nacional contra o Crime Organizado, na Câmara Municipal de São Paulo, na região central da capital.

E é justamente na área dos transportes por ônibus que investigações sobre o crime organizado mais resvalam na istração municipal.

As empresas de ônibus da capital paulista que surgiram de cooperativas de transportes e são citadas em investigações sobre supostas ligações com o PCC (Primeiro Comando da Capital) estão também entre as que prestam os piores serviços para os ageiros.

É o que revela levantamento exclusivo com base nos relatórios oficiais da SPTrans (São Paulo Transporte), que gerencia o sistema de ônibus da cidade, que trazem os resultados do IQIT (Índice de Qualidade do Transporte).

Transwolff, da zona Sul; e UPUbus, da zona Leste, que estão deixando o sistema, e Transunião, também da zona Leste, que vai ter algumas linhas transferidas para outras viações, estão entre as que lideram este ranking negativo.

A Transwolff e a UPBus foram alvos da Operação Fim da Linha, do Ministério Público do Estado de São Paulo, em 09 de abril de 2024. Desde então, a prefeitura fez uma intervenção nas companhias e agora, a Transwolff dará lugar para a Sancetur, da família Chedid, que atua no interior e litoral do Estado de São Paulo; e a UPBus terá o contrato transferido para a Movebuss, que surgiu de cooperativa, já atua na cidade, mas tem um bom resultado no IQT.

No IQT de março de 2025, já sob intervenção da prefeitura há quase um ano, a UPBus só conseguiu classificação regular e a Transwolff, regular em uma área de operação e boa em outra. Antes, teve notas até piores. Em março de 2024, poucos dias antes de o MP realizar a operação, houve um quebra-quebra promovido por ageiros no Terminal Varginha, na zona Sul, contra maus serviços da Transwolff. Dias depois, mas ainda antes da intervenção e da operação do MP, linhas da Transwolff foram readas pela SPTrans para duas outras empresas, a Grajaú e a Mobibrasil.

Já a Transunião, da zona Leste, é citada na Operação Mafiusi, de 2024, da Polícia Federal no Paraná, tem a situação pior ainda na questão da qualidade. A empresa chegou a ter classificação ruim no IQT da SPTrans no ano ado. Neste ano, melhorou, mas não ou do regular. Justamente alegando baixa qualidade dos serviços da Transunião, a SPTrans anunciou na semana ada que vai ar linhas da companhia para duas outras empresas: a Metrópole Paulista e a Pêssego Transportes.

É claro que um contexto geral deve ser analisado. As ex-cooperativas operam no chamado lote de distribuição local, na periferia, onde o viário e as condições de serviço são mais difíceis. A eletrificação que não avança por causa da infraestrutura da ENEL e a proibição da compra de ônibus novos a diesel, além da baixa disponibilidade de micro-ônibus elétricos no mercado, são fatores que explicam, porque, em geral, as viações que atuam nas periferias recebem as notas mais baixas.

Há companhias dos lotes de ônibus maiores (estrutural e articulação regional) que também são mal avaliadas, mas na média geral, são as ex-cooperativas, ainda as piores.

A empresa que mais recebeu avaliação ruim foi a A2, da zona

Sul, que surgiu de cooperativa e também atua em periferia, mas não aparece nestas duas investigações, por exemplo. A companhia atribuiu o resultado à dificuldade de renovação de frota porque há um ano a ENEL não faz as ligações nas garagens.

Mas a Transwolff, por sua vez, foi a primeira empresa a eletrificar a frota e serve como uma espécie de laboratório para a cidade testar novos modelos de ônibus elétricos.

EM COMUM, INVESTIGAÇÕES CRIMINAIS E INSATISFAÇÃO DOS AGEIROS:

Empresas que surgiram de cooperativas e são investigadas por supostos envolvimentos com o PCC frequentemente aparecem entre as que recebem as piores notas do IQT (Índice de Qualidade do Transporte) da SPTrans e as que reúnem diversas reclamações de ageiros.

Além da Transunião, que aparece na Operação Mafiusi e teve as transferências de linhas informadas pela SPTrans em abril de 2025, figuram neste roll de “investigadas” e “de reclamadas”, a Transwolff, na zona Sul, com anúncio pela prefeitura de ser substituída pela Sancetur; e a UPBus, da zona Leste, com substituição pela Alfa Rodobus.

Além de serem objetos de investigações criminais, Transunião, Transwolff e UPBus têm em comum o alto índice de reclamações e insatisfação de usuários.

Em março de 2024, por exemplo, houve até um quebra-quebra no Terminal Varginha, na zona Sul, sob alegação de os ageiros estarem insatisfeitos com serviços da Transwolff, na região. Dias depois, a SPTrans anunciou a transferência de linhas da Transwolff para as empresas Mobibrasil e Viação Grajaú.

Relembre:

Linhas da Transwolff são transferidas para a Viação Grajaú e Mobibrasil na zona Sul de São Paulo após confusão e protesto no Terminal Varginha – CONFIRA QUAIS a partir de sábado (23)

adas algumas semanas, em 09 de abril de 2024, a Transwolff voltava aos noticiários, como uma das empresas investigadas pelo Ministério Público na Operação Fim da linha, por suposta ligação com o PCC.

O que você precisa saber sobre a intervenção da prefeitura na Transwolff e na UpBus após operação contra o crime organizado (Perguntas e respostas)

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Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes 1e1t59

 

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