Livoltek, empresa chinesa do grupo Hexing, impulsiona nova era no carregamento de frotas elétricas no Brasil 1k6jh
Publicado em: 23 de abril de 2025 3w1u4x

Empresa desembarcou no Brasil em 2010 com a abertura da Eletra Energy Solutions na cidade de Itaitinga, nas proximidades de Fortaleza, no Ceará
FÁTIMA MESQUITA – ESPECIAL PARA O DIÁRIO DO TRANSPORTE
Com fábrica em 16 pontos estratégicos do mapa do mundo, 28 empresas subsidiárias cobrindo todos os continentes e ainda sete escritórios internacionais, a Hexing é uma potência que nasceu em Hangzhou, na China, mas que hoje opera em mais de 90 países, incluindo o Brasil.
Por aqui o grupo desembarcou em 2010 com a abertura da Eletra Energy Solutions na cidade de Itaitinga, nas proximidades de Fortaleza, no Ceará. Ali, eles ergueram uma fábrica que oferece equipamento e soluções inovadoras para a medição inteligente de energia e água e que, aos poucos, já abocanhou cerca de 60% desse mercado.
A Livoltek e sua fábrica em Manaus
Foi no ano ado, em 2024, que a Hexing deu uma nova cartada em solo brasileiro. Sob a marca Livoltek, eles investiram R$ 70 milhões na construção de uma planta de 18 mil m² na Zona Franca de Manaus. Ali, a tônica é produzir para atender não só o mercado brasileiro como o de toda a América Latina em várias fontes ligadas à eletricidade.
Por isso mesmo, o portfólio da Livoltek é amplo. Além da fabricação de inversores fotovoltaicos, seja on-grid (conectados à rede, os mais conhecidos e usados), off-grid (desconectados da rede, apenas com baterias) e híbridos (que podem funcionar tanto conectados à rede quanto com as baterias, quando tem falta de energia), a Livoltek deverá iniciar a fabricação de baterias de íon-lítio e carregadores para veículos elétricos, incluindo os carregadores rápidos para ônibus e caminhões, no segundo semestre de 2025, que deverão contar ainda com um sistema de gerenciamento remoto e monitoramento de diagnóstico via web e aplicativo.
“Mas o que nos define melhor é que a Livoltek existe para oferecer uma solução de A a Z, completa mesmo. A gente pega uma frota de ônibus, uma garagem e organiza tudo. O motorista só encosta lá e carrega. Porque o resto todo é com a nossa equipe, que tem experiência e sabe escolher com precisão o melhor caminho para eletrificar um endereço, seja com produção própria de energia ou através da rede da cidade”, apresenta Flávio Pimenta, Diretor para América Latina da Livoltek Mobility.
A fábrica no país traz uma importante vantagem competitiva em termos de preço, com fatores fiscais, tributários, logísticos e comerciais entrando na conta. Dribla ainda os custos de frete internacional e as variações do dólar, mas sobretudo traz produtos mais alinhados às necessidades do mercado brasileiro, contribuindo com o desenvolvimento tecnológico do Brasil.
Vinicio Carrara, Diretor Brasil da Livoltek Mobility, avisa: “A fábrica da Livoltek em Manaus tem como meta atingir algo em torno de 70% de insumos nacionais na maioria dos nossos produtos. Isso é bom para a economia do país e excelente para os nossos clientes, tanto em termos financeiros quanto em relação ao pós-venda e disponibilidade de peças, com assistência nacional”.
Caminho suave
Um dos desafios da eletrificação das frotas de ônibus tem sido esta mudança de paradigma que chega à porta de quem estava bastante acostumado ao cheiro de diesel por toda parte. A novidade soa às vezes complicada demais, desafiadora. Nessa hora é mesmo imprescindível contar com um parceiro que já tem boas relações com as concessionárias de energia elétrica, larga experiência com a produção de eletricidade própria via fotovoltaico e que ainda fabrica aqui, no Brasil, os carregadores de ônibus. “A gente explica o o-o e segue junto. Já fizemos isso com o mercado de smart grid e soluções AMI em diversas concessionárias de energia. Agora é hora de simplificar o processo de eletrificar as garagens de ônibus urbanos, fazer esse caminho ficar mais suave”, ressalta Bruno Reis, Gerente Comercial de Eletrificação de Frotas, com propriedade.
Fátima Mesquita, jornalista e escritora, especial para o Diário do Transporte

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