Projeto do corredor Radial Leste I tem novo adiamento: previsão de término fica para outubro de 2025 4w2c73
Publicado em: 17 de abril de 2025 4y6k4t

Contrato assinado em 2022 teve reajuste de 24,24% e tinha prazo de seis meses; equipamento será implantado entre o Terminal D. Pedro II, na região central, e a avenida Aricanduva, na zona Leste de São Paulo
ALEXANDRE PELEGI
A Prefeitura do Município de São Paulo e o Consórcio Projetista Corredor Leste I formalizaram um novo Termo de Aditamento ao contrato para a consolidação dos projetos básicos, serviços, ambientais e projetos executivos para a implantação do Corredor de Ônibus Radial Leste Trecho I entre o Terminal Dom Pedro II e a Avenida Aricanduva.
O Consórcio é formado pelas empresas Geométrica Engenharia de Projetos (líder com 40,01%), Egis Engenharia e Consultoria (com 39,99%), e Multiplano Engenharia (com 20%).
O valor do contrato original, assinado no dia 27 de setembro pelo prazo de seis meses, era de R$ 9,89 milhões (R$ 9.896.739,61), com Ordem de Início emitida a contar de 27 de setembro de 2022. Ou seja, o trabalho deveria estar concluído em março de 2023.
Dede então, o prazo vem sendo adiado pela SPObras, empresa vinculada à Siurb – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana da capital paulista.
Em abril de 2024, como noticiou o Diário do Transporte, o prazo de entrega foi postergado por mais seis meses a contar de 26 de dezembro de 2023, indo, portanto, até 25 junho de 2024. A SPObras já havia aprovado a extensão do prazo por seis meses a partir de 26 de junho de 2023.
Na última prorrogação do prazo contratual por seis meses a SPObras explicou que o aditamento decorria da necessidade de aprovação de aditivo. O Consórcio pediu à SPObras um reajuste de R$ 2.398.549,75, alterando o valor contratual de R$ 9.896.739,61 para R$ 12.295.289,36. O que foi aprovado.
No novo aditamento, assinado no dia 03 de abril de 2025, conforme publicado no Diário Oficial da Cidade nesta quinta-feira (17), além de autorizar a emissão da Nota de Empenho no valor de R$ 2.398.549,75 já aprovada, a SPObras prorrogou o prazo por mais por mais nove meses, com término previsto para 25 de outubro de 2025.
PROJETOS
Como noticiou o Diário do Transporte, a SPObras divulgou em 06 de maio de 2022, a abertura de licitação para contratação de empresa ou consórcio de empresas para consolidação dos projetos básicos, serviços ambientais e projetos executivos da implantação do Trecho 1 do Corredor Radial Leste.
Apenas uma proposta foi apresentada: a do Consórcio Projetista Corredor Leste I, formado pelas empresas Geométrica Engenharia de Projetos Ltda, EGIS – Engenharia e Consultoria Ltda e Multiplano Engenharia Ltda.
Com valor estimado em edital de R$ 10 milhões (R$10.316.617,93), a proposta comercial apresentada pelo Consórcio foi um pouco abaixo deste valor: R$ 9.896.739,61.
CORREDOR
O empreendimento do Corredor Radial Leste Trecho I faz parte do Programa Corredores de Ônibus da Zona Leste de São Paulo, integrante do Programa de Mobilidade Urbana, a ser implantado pela São Paulo Obras S/A – SPObras e operado pela São Paulo Transportes S/A – SPTrans, responsável pela gestão do sistema de transporte municipal de São Paulo.
O Programa Corredores de Ônibus da Zona Leste de São Paulo compreende 76 km de extensão viária em planejamento.
O Corredor Radial Leste Trecho I terá início no Terminal Parque Dom Pedro II por onde os ônibus caminharão sobre o viaduto Nakashima, adentrará na Avenida Alcântara Machado em nível e seguirá pela Rua Melo Freire até o entroncamento da Rua General Souza Neto com a Avenida Conde de Frontin, após 200m da Avenida Aricanduva.
Em conjunto com o BRT Aricanduva, o objetivo do Corredor é estabelecer uma ligação estrutural de grande capacidade e eficácia para a circulação de ônibus, desde o extremo sudeste da cidade até a região central, informa o edital publicado pela SPObras.
O Corredor de Ônibus Radial Leste trecho I (Corredor Leste – Radial 1) compreenderá 9,5 km de extensão viária em planejamento. Veja a localização:
A extensão viária deverá comportar ainda, além das faixas de tráfego, os eios, ciclovias, travessias, arelas, encontros viários, Obras de Artes Especiais – OAE, Obras de Artes Correntes – OAC, paradas, buscando preferencialmente a travessia para o às estações em nível.
O projeto deve contemplar a faixa destinada à ciclovia no trajeto.
O pavimento para as faixas exclusivas deverá ser em concreto, enquanto para a faixa de tráfego geral será do tipo flexível.
As Paradas deverão ser projetadas respeitando uma distância aproximada de 600 m. Deverão ser dotadas de plataformas conforme padrões definidos pela SPTrans. Deverão ainda ser portar painéis eletrônicos informativos, de sinalização horizontal, vertical e semafórica específica para as travessias de pedestres.
Estão previstas inicialmente 24 paradas ao longo do corredor sendo 12 no sentido Bairro-Centro e 12 no sentido Centro-Bairro:
Parada Rua da Figueira;
Parada Men de Sá;
Parada Hipódromo;
Parada Bresser;
Parada Dr. Fomm;
Parada Serra de Jairé;
Parada Tuiuti (Metrô Tatuapé);
Parada Serra do Japi (CB);
Parada Serra do Japi (BC);
Parada Monte Serrat;
Parada Altair;
Parada Alarico Silveira.
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes
Una novela apenas para o trecho 1, imagina a trecho 2.
Boa tarde. E como vai ficar os táxis que usam o corredor de ônibus, não podem restringir caso contrário esse serviço vai acabar e o trânsito ficaria mais complicado misturando táxi com carros de eios. Entendo que o táxi não atrapalha em nada a movimentação dos ônibus pois não pode pegar e nem desembarcar ageiro.