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Câmeras do Smart Sampa ajudam na prisão de mil foragidos em seis meses e projeto deve ser ampliado nos ônibus da capital paulista 4o5i6e

Um dos ônibus apresentados com as câmeras do Smart Sampa roda em linhas na zona Sul. 1232c

Como mostrou o Diário do Transporte, cinco veículos já estão com os equipamentos e, numa próxima fase, os ônibus devem ter “botão de pânico” para mulheres vítimas de importunação sexual

ADAMO BAZANI

Colaborou Yuri Sena

A prefeitura de São Paulo divulgou nesta segunda-feira, 14 de abril de 2025, que, em seis meses de operação, as câmeras do sistema Smart Sampa ajudaram na prisão de mil foragidos.

A marca foi atingida no período entre outubro de 2024, quando o sistema ou efetivamente a fazer a contagem, e esta segunda-feira (14).

A istração municipal diz que o programa tem aprovação de 89% da população, segundo pesquisa IPESPE.

Até o momento, ainda segundo a prefeitura, são cerca de 25 mil câmeras instaladas na cidade e, como mostrou o Diário do Transporte, no dia 03 de abril de 2025, foram apresentados os cinco primeiros ônibus do sistema municipal com o equipamento que gera em tempo real as imagens para a central da istração. São dois veículos da Viação Campo Belo, que atua na zona Sul; dois da Norte Buss, da zona Norte; e um da Movebuss; que circula pela zona Sudeste.

O Diário do Transporte noticiou também que a próxima fase é instalar botões de pânico ligados ao Smart Sampa para mulheres acionarem dentro dos ônibus em caso de importunação sexual.

Relembre:

/2025/04/04/video-onibus-de-sao-paulo-terao-botao-de-panico-para-mulheres-que-sofrem-importunacao-sexual-ligado-ao-smart-sampa-promete-nunes/

A reportagem apurou que após ajustes tecnológicos e das definições de procedimento de abordagem de eventuais suspeitos flagrados dentro dos ônibus, lotes maiores de coletivos vão receber as câmeras de uma só vez.

Só depois virão os botões de pânico para as mulheres.

As autoridades de segurança recomendam que as abordagens de eventuais suspeitos, a não ser em caso de necessidade extrema, não sejam feitas dentro dos ônibus para a segurança dos demais ageiros, motoristas e cobradores. O mais indicado, pelo menos o que se está concluindo até agpora, é que o suspeito seja flagrado, o ônibus monitorado à distância e por agentes não fardados e, quando a pessoa suspeita descer, seja abordada.

Os cinco primeiros ônibus que receberam as câmeras são elétricos. Outro o é tentar instalar em ônibus a diesel, inclusive entre os mais antigos, que possuem vibrações maiores que os elétricos. Este fator vai ser avaliado se pode ou não interferir na geração das imagens em tempo real.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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