Movebuss, das zonas Sul e Leste, testa ônibus midi (micrão) elétrico de fabricação nacional. SPTrans ainda avalia modelo 4a4na

Veículo ou por quase 20 linhas da região e teve desempenho satisfatório, de acordo com a companhia de transporte

ÁDAMO BAZANI

Um ônibus do tipo midi (micrão) 100% elétrico para o sistema de transportes da capital paulista foi submetido a testes nas zonas Sul e Leste da cidade, através da concessionária Movebuss. Com tecnologia nacional da empresa Eletra, chassis Mercedes-Benz e carroceria Caio, o veículo é indicado para uma lacuna da eletrificação em São Paulo, que vai além da infraestrutura de recarga das garagens pela Enel.

A capital paulista proíbe a compra de ônibus diesel zero quilômetro desde 17 de outubro de 2022, entretanto, além de as garagens e a rede de distribuição elétrica não terem a adequação necessária para o avanço da quantidade de ônibus elétricos, cujas metas não foram cumpridas, a carência de alguns tipos de modelos no mercado também é vista como preocupação.

Atualmente estão mais disponíveis configurações de ônibus do tipo Padron, entre 12 e 13,5 metros com 2 eixos e 15 metros e 3 eixos, articulados, micros e midis ainda precisariam de uma gama maior.

O modelo ainda não foi aprovado pela SPTrans, mas de acordo com a Movebuss, em resposta ao Diário do Transporte, o veículo, que foi testado ainda sem ageiros, preliminarmente teve um desempenho satisfatório, além de autonomia, eficiência energética e sistema de carregamento.

Veja as respostas enviadas para o Diário do Transporte

Em quais linhas foi testado?

O veículo foi submetido a testes operacionais nas seguintes linhas: 4030-10, 5025-10, 524L-10, 573T-10, 4025-10, 3098-10, 3112-10, 414P-10, 573H-10, 574W-10, 524M-10, 4027-10, 4027-41, 4028-10 e 3099-10.

Os testes aconteceram com ageiros?

Por se tratar de um veículo em fase de testes e portador de placa verde, a operação com ageiros ainda não foi permitida, seguindo as regulamentações vigentes.

Quanto tempo duraram os testes?

Os testes foram conduzidos ao longo de 15 dias pela empresa MoveBuss, abrangendo diferentes condições operacionais para avaliação da performance do veículo.

Como está sendo o carregamento?

O carregamento do veículo apresentou desempenho satisfatório, atendendo às necessidades operacionais previstas. A autonomia e a eficiência energética foram monitoradas de perto, demonstrando um nível adequado para a operação da frota, com tempos de recarga alinhados às demandas da empresa

Ádamo Bazani, para o Diário do Transporte

Comentários

Comentários 72495v

  1. Regis Campos disse:

    Não vai demorar para apagões começarem à pipocar pela cidade com tantos veículos puxando carga da rede.

    1. ISAIAS OLIVEIRA MACHADO disse:

      precisa ter estrutura necessaria, porem a prefeitura planejou muito mau, não importa, ser vc trocar o tipo de transporte, primeiro, construir a estrutura necessaria em todas as guarages, em seguinda testar os veiculos eletricos e fazer simulações em testes de trajetos, ai sim e viavel proibibir onibus a diesel, e só comprar onibus eletrico e com estrtuta toda construida, porem mais uma vez, planejamento foi muito mau e ruim

      1. Santiago disse:

        A Prefeitura não planejou mal, antes fosse…
        O problema é que a Prefeitura não planejou coisa alguma!!!
        Não houve estudos, nem projetos, nem testes…Nada!!!
        Só decisões amadoras e decreradas na canetadas!
        E o resultado agora está aí, diante de todos!

  2. Felipe disse:

    Faz teste com ele, na Linha 165EX… Não aguenta nem a primeira viagem… Jd. Caçula só tem morro…

  3. Diogo Leite ferreira disse:

    Esse carro ficou em testes aqui na zs na garagem que eu trabalho nenhum motorista ou operador aprovou esse carro!! Muito auto risco gigante de acidente e avarias fora o desconforto!! Só quem aprovou ele foi o sistema

  4. Santiago disse:

    Há certas aplicações e demandas aonde os ônibus elétricos não são a melhor solução. Especialmente aqueles itinerários que exigem ônibus menores e mais robustos.
    E isso não é nenhum escândalo!
    Escândalo mesmo é a estúpida proibição de se adquirir ônibus diesel. São Paulo deve ser a única cidade do mundo em que vigora uma bizarrice dessa.

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