RESPOSTAS OFICIAIS: Funcionários da Transwolff ameaçam paralisação para a próxima semana e querem esclarecimentos sobre Sancetur. Já donos de ônibus descartam suspender atividades agora 5n305h

Prefeitura diz que salários e direitos trabalhistas foram mantidos integralmente por parte da istração municipal durante intervenção E que funcionários podem se comunicar diretamente com a empresa interessada em assumir as linhas na zona Sul da capital paulista

ADAMO BAZANI

Colaborou Vinícius de Oliveira

Funcionários da Transwolff, com carteira assinada pela viação, estão preocupados com o que pode ocorrer em relação a mudança de empresa na zona Sul de São Paulo e um grupo ameaça fazer uma paralisação na próxima semana. Representantes destes empregados procuraram o Diário do Transporte nesta quarta-feira, 12 de março de 2025.

Além disso, estes empregados acusam a companhia de não realizar pagamentos de direitos trabalhistas e de rees ao convênio de saúde pelos mesmos valores que as outras empresas de ônibus da cidade.

Como tem mostrado o Diário do Transporte, após quase um ano de intervenção pela prefeitura, desde 09 de abril de 2024, quando o Ministério Público deflagrou uma operação para apurar suposta ligação da diretoria da companhia com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), foi anunciado pelo prefeito Ricardo Nunes para a partir do dia 15 de março de 2025 o início da transição das 133 linhas que transportam 590 mil ageiros por dia na zona Sul para uma nova empresa na cidade, mas cujos os donos já operam há 70 anos no segmento de transportes: a Sancetur, que atua em 21 municípios do interior e do litoral paulista.

A prefeitura de São Paulo e a SPTrans (São Paulo Transporte) garantiram, após serem questionadas pelo Diário do Transporte nesta quarta-feira (12) também, que nem trabalhadores e nem os ageiros vão ser prejudicados com a mudança de empresa e que, durante a intervenção, os “contratos dos funcionários da Transwolff foram mantidos sem perda de direitos, e o reajuste anual foi realizado conforme negociado com a categoria” (VEJA MAIS ABAIXO, NO MEIO DA REPORTAGEM A NOTA COMPLETA).

Segundo estes funcionários, há diferença dos valores dos tickets refeição: Na Transwolff, dizem que em vez de a empresa pagar em um mês de 30 dias, R$ 926; e, nos meses de 31 dias, R$ 956,50, estaria sendo depositado um valor mensal de R$ 613. Estes funcionários ainda dizem que houve problemas de rees para o convênio médico, prejudicando o atendimento de saúde os trabalhadores e pedem também instalações em garagens e pontos iniciais/finais com melhor estrutura. Ainda de acordo com o relato, nenhum funcionário teria sido procurado pela istração da Sancetur, juntamente com a prefeitura, para explicar a situação da transição, como e se serão de fato reaproveitados na nova operadora das linhas e como se dará esta eventual contratação.

A prefeitura, ainda por meio da SPTrans, informou ao Diário do Transporte que os “trabalhadores poderão se comunicar durante a transição com a Sancetur, empresa interessada em assumir a operação”.

DONOS DE ÔNIBUS E COOPERPAM:

A Transwolff também tem outra realidade que é mais um problema para a prefeitura resolver na eventual transição. As linhas são operadas por 1206 ônibus, mas cerca de 800 não são diretamente da companhia, mas pertencem a proprietários particulares, que integram a CooperPam, cooperativa de transportes que antecedeu a viação.

A CooperPam como pessoa jurídica informou ao Diário do Transporte que negocia neste momento as melhores maneira com a prefeitura e não cogitou nenhum protesto.

Mas entre estes operadores contratados como prestadores de serviços com a frota, há um grupo que nesta terça-feira, 11 de março de 2025, realizou uma manifestação na porta da garagem também ameaçando parar e mostrando descontentamento com a troca de empresa, como mostrou o Diário do Transporte.

Relembre:

/2025/03/11/apos-manifestacao-prefeitura-de-sao-paulo-vai-receber-nesta-quarta-12-donos-de-onibus-que-operam-pela-transwolff-e-sao-contra-entrada-da-sancetur-diz-representante-de-grupo/

Os representantes, que não respondem pela Cooperpam, mas por este grupo, dizem que reúnem cerca de 300 ônibus.

Após a manifestação de terça-feira (11), foram recebidos nesta quarta-feira pela prefeitura e obtiveram a promessa de que na próxima semana será feita uma nova reunião para o detalhamento dos próximos os do que vai ocorrer com as linhas e a definição de um modelo de operação para estes operadores.

Com isso, de acordo com o advogado Rogério Avelar, representante do grupo, a paralisação por parte destes donos de ônibus até pelo menos esta próxima reunião está descartada.

Outra empresa que também está sob intervenção da prefeitura desde a operação do Ministério Público em 09 de abril de 2024 é a UPBus, da zona Leste, que deve ter os serviços assumidos pela Alfa Rodobus, que já atua na capital.

A estrutura é bem menor. Enquanto a Transwolff possui 1.206 ônibus, opera em 133 linhas e transporta 590 mil ageiros por dia, a UPBus é responde por uma frota de 159 coletivos, 13 linhas e atende a 70 mil ageiros por dia.

Aparentemente, pelo menos até agora, a situação na transição está mais tranquila.

NOTA DA SPTRANS AO DIÁRIO DO TRANSPORTE NESTA QUARTA-FEIRA (12) SOBRE OS FUNCIONÁRIOS:

 

A Prefeitura de São Paulo informa que os contratos dos funcionários da Transwolff foram mantidos sem perda de direitos, e o reajuste anual foi realizado conforme negociado com a categoria. O Comitê de Intervenção cumpriu todos os compromissos e mantém diálogo aberto com os colaboradores.
A transição começará em 15 de março, sem mudanças para ageiros, colaboradores ou fornecedores, e a operação do transporte público será mantida. Durante a transição, os colaboradores poderão se comunicar com a Sancetur, empresa interessada em assumir a operação. A SPTrans ressalta que o serviço de transporte coletivo é essencial e a população não pode ser prejudicada, considerando que todos os acordos entre a gestão e os colaboradores foram cumpridos.

QUE EMPRESAS SÃO ESSAS QUE ASSUMEM?

Conforme o Diário do Transporte noticiou em primeira mão, no dia 28 de fevereiro de 2025, o prefeito Ricardo Nunes anunciou que não manteria mais as duas companhias no sistema de transportes da cidade e que, a partir de 15 de março de 2025, iniciaria o processo de substituição de viações. A Sancetur, da família Chedid, foi anunciada para assumir as linhas referentes à operação da Transwolff, na zona Sul; e a Alfa Rodobus, que já atua na cidade, prestaria os serviços no lugar da UPBus, na zona Leste. A Transwolff possui 1.206 ônibus, opera em 133 linhas e transporta 590 mil ageiros por dia. Já a UPBus responde por uma frota de 159 coletivos, 13 linhas e atende a 70 mil ageiros por dia.

Relembre:

/2025/02/28/em-primeira-mao-sancetur-da-familia-chedid-e-alfa-rodobus-ex-cooperativa-vao-substituir-transwolf-e-upbus-na-capital-paulista-decide-nunes/

SANCETUR: A Sancetur – Santa Cecília Turismo LTDA atende a diversas cidades com a marca SOU Transportes (SOU – Sistema de Ônibus Urbano. Pertence à família Chedid, considerada forte em transportes de ageiros, no interior paulista e em parte do litoral. Fundada em 1922, a Sancetur atua no setor de transportes desde 1952. A empresa possui uma frota de 2.050 ônibus, com um total de 4.200 funcionários. Atualmente, a Sancetur opera em 21 sistemas paulistas. Entre os municípios onde presta serviços estão Valinhos, Indaiatuba, Americana, Presidente Prudente, Limeira, São José dos Campos, São Carlos, Salto, Mogi-Guaçu, Jarinu, Rio Claro, São Vicente, São Sebastião, Peruíbe, Caraguatatuba, Cubatão, Itanhaém.

ALFA RODOBUS: Já atua na cidade de São Paulo, no chamado lote D-13 (local de distribuição), da zona Oeste da capital paulista. Teve origem na cooperativa Cooperalfa. Antes de assumir a UPBus, a frota é de 148 ônibus que atendem a 90,3 mil ageiros por dia. Segundo a SPTrans (São Paulo Transporte), gerenciadora do sistema da cidade, a Alfa Rodobus foi a melhor colocada do grupo Local de Distribuição no Índice de Qualidade do Transporte (IQT) da autarquia.

EMPRESAS QUE SAEM:

TRANSWOLFF: A Transwolff possui 1.206 ônibus, a terceira maior frota da cidade ficando apenas atrás da Metrópole Paulista e da Sambaíba. É originária da cooperativa CooperPam. Tinha a responsabilidade de operar 133 linhas com 590 mil ageiros que utilizam diariamente.

UPBUS: A UpBus, empresa da zona Leste transporta 70 mil ageiros por dia em 13 linhas e 159 ônibus, que chegou a se chamar Qualibus, originária da garagem 2 da Associação Paulistana.

Veja a nota completa da prefeitura de São Paulo ao Diário do Transporte

Transwolff e UpBus concordaram em ceder seus direitos contratuais. Sancetur, empresa com mais de 70 anos no setor de ônibus, substituirá a Transwolff, na zona sul, e a concessionária Alfa RodoBus, que já opera no transporte coletivo da cidade de São Paulo, entrará no lugar da UpBus, na zona leste. A partir de 15 de março, dará início à fase de transição. ageiros continuarão a ser atendidos, bem como trabalhadores e fornecedores, sem qualquer prejuízo na prestação de serviço

O prefeito Ricardo Nunes determinou a substituição das concessionárias Transwolff e UpBus do sistema de transporte público coletivo na cidade de São Paulo. Nesta sexta-feira, dia 28 de fevereiro, as duas empresas concordaram em ceder seus direitos contratuais. A partir de 15 de março, a empresa Sancetur – Santa Cecília Turismo LTDA, do grupo SOU Transportes, que atua no setor de transporte há mais de 70 anos, iniciará o processo de transição até assumir totalmente a operação das 132 linhas de ônibus da Transwolff, na zona sul da cidade de São Paulo. A Alfa RodoBus S/A, que atua há 10 anos no sistema de transporte coletivo da cidade de São Paulo, substituirá a UpBus, que opera 13 linhas na zona leste, após a fase de transição.  

A Prefeitura de São Paulo garantirá a continuidade da operação de ônibus nas duas empresas substituídas. Os 590 mil ageiros que utilizam diariamente as linhas de ônibus atualmente operadas pela Transwolff e os 70 mil ageiros diários da UpBus continuarão a ser atendidos, bem como trabalhadores e fornecedores, sem qualquer prejuízo na prestação de serviço.

A Sancetur e a Alfa RodoBus apresentaram manifestação de interesse em operar as linhas da Transwolff e da UpBus, respectivamente. As empresas Transwolff e UpBus estão sob intervenção desde 9 de abril de 2024. Ao receber as manifestações de interesse, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) comprovou que a Sancetur e a Alfa RodoBus apresentam capacidade técnica e econômico-financeira, execução satisfatória de serviços, e documentação fiscal regular. As duas empresas atendem a todas as exigências do edital da licitação realizada em 2019.

Fundada em 1922, a Sancetur atua no setor de transportes desde 1952. A empresa possui uma frota de 2.050 ônibus, com um total de 4.200 funcionários. Atualmente, a Sancetur opera em 21 cidades paulistas. A Alfa RodoBus tem frota de 148 ônibus e atende 90,3 mil ageiros por dia na região oeste da cidade de São Paulo. A concessionária opera as linhas do lote D13. A Alfa RodoBus foi a melhor colocada do grupo Local de Distribuição no Índice de Qualidade do Transporte (IQT) da SPTrans.

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) nomeará um Grupo de Trabalho com técnicos e dará início, a partir de 15 de março, à fase de transição para substituição das empresas. A Sancetur assumirá integralmente a concessão dos lotes D10 e D11 que eram da Transwolff, e a AlfaRodoBus assumirá o lote D4, que era da UpBus. Durante a transição, a operação de ônibus, bem como pagamentos de funcionários e fornecedores seguirão normalmente.

Em 9 de abril de 2024, a Prefeitura de São Paulo decretou intervenção nas concessionárias Transwolff, atendendo à deliberação da Justiça, e da UpBus, por determinação do prefeito Ricardo Nunes. Os comitês de intervenção nomeados foram compostos por representantes da SPTrans, da Controladoria Geral do Município, da Procuradoria Geral do Município e Secretaria da Fazenda.

Durante o período de intervenção, a Prefeitura de São Paulo garantiu o atendimento de transporte aos ageiros, manutenções na frota, pagamento dos funcionários, fornecedores e obrigações fiscais. Entre janeiro e dezembro de 2024, o número de viagens realizadas diariamente aumentou em 3%, o que representa um total de 896 partidas a mais para os ageiros.

Transwolff e UpBus concordaram em ceder seus direitos contratuais. Sancetur, empresa com mais de 70 anos no setor de ônibus, substituirá a Transwolff, na zona sul, e a concessionária Alfa RodoBus, que já opera no transporte coletivo da cidade de São Paulo, entrará no lugar da UpBus, na zona leste. A partir de 15 de março, dará início à fase de transição. ageiros continuarão a ser atendidos, bem como trabalhadores e fornecedores, sem qualquer prejuízo na prestação de serviço

O prefeito Ricardo Nunes determinou a substituição das concessionárias Transwolff e UpBus do sistema de transporte público coletivo na cidade de São Paulo. Nesta sexta-feira, dia 28 de fevereiro, as duas empresas concordaram em ceder seus direitos contratuais. A partir de 15 de março, a empresa Sancetur – Santa Cecília Turismo LTDA, do grupo SOU Transportes, que atua no setor de transporte há mais de 70 anos, iniciará o processo de transição até assumir totalmente a operação das 132 linhas de ônibus da Transwolff, na zona sul da cidade de São Paulo. A Alfa RodoBus S/A, que atua há 10 anos no sistema de transporte coletivo da cidade de São Paulo, substituirá a UpBus, que opera 13 linhas na zona leste, após a fase de transição.  

A Prefeitura de São Paulo garantirá a continuidade da operação de ônibus nas duas empresas substituídas. Os 590 mil ageiros que utilizam diariamente as linhas de ônibus atualmente operadas pela Transwolff e os 70 mil ageiros diários da UpBus continuarão a ser atendidos, bem como trabalhadores e fornecedores, sem qualquer prejuízo na prestação de serviço.

A Sancetur e a Alfa RodoBus apresentaram manifestação de interesse em operar as linhas da Transwolff e da UpBus, respectivamente. As empresas Transwolff e UpBus estão sob intervenção desde 9 de abril de 2024. Ao receber as manifestações de interesse, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) comprovou que a Sancetur e a Alfa RodoBus apresentam capacidade técnica e econômico-financeira, execução satisfatória de serviços, e documentação fiscal regular. As duas empresas atendem a todas as exigências do edital da licitação realizada em 2019.

Fundada em 1922, a Sancetur atua no setor de transportes desde 1952. A empresa possui uma frota de 2.050 ônibus, com um total de 4.200 funcionários. Atualmente, a Sancetur opera em 21 cidades paulistas. A Alfa RodoBus tem frota de 148 ônibus e atende 90,3 mil ageiros por dia na região oeste da cidade de São Paulo. A concessionária opera as linhas do lote D13. A Alfa RodoBus foi a melhor colocada do grupo Local de Distribuição no Índice de Qualidade do Transporte (IQT) da SPTrans.

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) nomeará um Grupo de Trabalho com técnicos e dará início, a partir de 15 de março, à fase de transição para substituição das empresas. A Sancetur assumirá integralmente a concessão dos lotes D10 e D11 que eram da Transwolff, e a AlfaRodoBus assumirá o lote D4, que era da UpBus. Durante a transição, a operação de ônibus, bem como pagamentos de funcionários e fornecedores seguirão normalmente.

Em 9 de abril de 2024, a Prefeitura de São Paulo decretou intervenção nas concessionárias Transwolff, atendendo à deliberação da Justiça, e da UpBus, por determinação do prefeito Ricardo Nunes. Os comitês de intervenção nomeados foram compostos por representantes da SPTrans, da Controladoria Geral do Município, da Procuradoria Geral do Município e Secretaria da Fazenda.

Durante o período de intervenção, a Prefeitura de São Paulo garantiu o atendimento de transporte aos ageiros, manutenções na frota, pagamento dos funcionários, fornecedores e obrigações fiscais. Entre janeiro e dezembro de 2024, o número de viagens realizadas diariamente aumentou em 3%, o que representa um total de 896 partidas a mais para os ageiros.

OPERAÇÕES ENVOLVENDO EMPRESAS DE ÔNIBUS 5k1h4p

POR ADAMO BAZANI 384f10

– OPERAÇÃO FIM DA LINHA – MINISTÉRIO PÚBLICO DE SP (TRANSWOLFF E UPBUS)

QUE EMPRESAS SÃO ESSAS QUE ASSUMEM?

Conforme o Diário do Transporte noticiou em primeira mão, no dia 28 de fevereiro de 2025, o prefeito Ricardo Nunes anunciou que não manteria mais as duas companhias no sistema de transportes da cidade e que, a partir de 15 de março de 2025, iniciaria o processo de substituição de viações. A Sancetur, da família Chedid, foi anunciada para assumir as linhas referentes à operação da Transwolff, na zona Sul; e a Alfa Rodobus, que já atua na cidade, prestaria os serviços no lugar da UPBus, na zona Leste. A Transwolff possui 1.206 ônibus, opera em 133 linhas e transporta 590 mil ageiros por dia. Já a UPBus responde por uma frota de 159 coletivos, 13 linhas e atende a 70 mil ageiros por dia.

Relembre:

/2025/02/28/em-primeira-mao-sancetur-da-familia-chedid-e-alfa-rodobus-ex-cooperativa-vao-substituir-transwolf-e-upbus-na-capital-paulista-decide-nunes/

SANCETUR: A Sancetur – Santa Cecília Turismo LTDA atende a diversas cidades com a marca SOU Transportes (SOU – Sistema de Ônibus Urbano. Pertence à família Chedid, considerada forte em transportes de ageiros, no interior paulista e em parte do litoral. Fundada em 1922, a Sancetur atua no setor de transportes desde 1952. A empresa possui uma frota de 2.050 ônibus, com um total de 4.200 funcionários. Atualmente, a Sancetur opera em 21 sistemas paulistas. Entre os municípios onde presta serviços estão Valinhos, Indaiatuba, Americana, Presidente Prudente, Limeira, São José dos Campos, São Carlos, Salto, Mogi-Guaçu, Jarinu, Rio Claro, São Vicente, São Sebastião, Peruíbe, Caraguatatuba, Cubatão, Itanhaém.

ALFA RODOBUS: Já atua na cidade de São Paulo, no chamado lote D-13 (local de distribuição), da zona Oeste da capital paulista. Teve origem na cooperativa Cooperalfa. Antes de assumir a UPBus, a frota é de 148 ônibus que atendem a 90,3 mil ageiros por dia. Segundo a SPTrans (São Paulo Transporte), gerenciadora do sistema da cidade, a Alfa Rodobus foi a melhor colocada do grupo Local de Distribuição no Índice de Qualidade do Transporte (IQT) da autarquia.

EMPRESAS QUE SAEM:

TRANSWOLFF: A Transwolff possui 1.206 ônibus, a terceira maior frota da cidade ficando apenas atrás da Metrópole Paulista e da Sambaíba. É originária da cooperativa CooperPam. Tinha a responsabilidade de operar 133 linhas com 590 mil ageiros que utilizam diariamente.

UPBUS: A UpBus, empresa da zona Leste transporta 70 mil ageiros por dia em 13 linhas e 159 ônibus, que chegou a se chamar Qualibus, originária da garagem 2 da Associação Paulistana.

Condução: Ministério Público com Receita Federal e Polícias Civil e Militar sobre a Transwolff, que tem cerca de 100 linhas na zona Sul, 1206 ônibus e é a terceira maior frota da cidade É originária da cooperativa CooperPam. A operação é também foi sobre a UpBus, empresa da zona Leste com 13 linhas e 159 ônibus, que chegou a se chamar Qualibus, originária da garagem 2 da Associação Paulistana

Deflagração da Fase I: 09 de abril de 2024.

O Ministério Público, a Receita Federal e as polícias Civil e Militar deflagraram a Operação “Fim da Linha” que identificou um suposto esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e outros crimes sob responsabilidade do PCC (Primeiro Comando da Capital) por meio de diretores de duas empresas de ônibus (Transwolff e UpBus).

Foram presos no dia Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora (um dos donos da Transwolff), ⁠Robson Flares Lopes Pontes (Transwolff), ⁠Joelson Santos da Silva (Transwolff), por causa dos mandados de prisão. Também houve prisões em flagrante por porte de armas. Sócio da UpBus, Alexandre Salles Brito, foi preso em 16 de abril de 2024

Já Silvio Luís Ferreira, o Cebola, sócio da Upbus, por não ser encontrado no dia, foi considerado foragido. Também teve a prisão decretada, outro sócio da UpBus, Decio Gouveia Luiz, apelidado de Décio Português.

Desdobramento em 25 de junho de 2024: O Ministério Público de São Paulo realizou EM 25 d122e junho de 2024, a apreensão de 23 armas de fogo atribuídas ao presidente afastado da empresa de transportes UpBus, Ubiratan Antônio da Cunha.

Foi um desdobramento da Operação Fim da Linha, deflagrada em 09 de abril de 2024, que investiga a possível relação de diretores da UpBus, e da Transwolff, que opera na zona Sul da capital paulista, com o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que atua dentro e fora de presídios.

Ubiratan Antônio da Cunha é um dos réus no processo que apura as supostas ligações entre parte dos transportes da cidade de São Paulo e o crime organizado.

Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado ), do Ministério Público, a Polícia Civil havia sido procurada por integrantes da cooperativa Aliança Paulistana, que deu origem à UpBus por terem sido expulsos, com emprego de força física e intimidação verbal, da sede da empresa.

Ainda de acordo com a promotoria, a expulsão e a ameaça ocorreram no dia 05 de junho de 2024, por Ubiratan, mesmo sendo impedido por ordem da Justiça de frequentar a garagem.

Desdobramento em 16 de julho de 2024: Atendendo a pedido do MPSP, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), a Justiça decretou a prisão preventiva do presidente afastado da empresa de transportes Upbus, Ubiratan Antônio da Cunha. Um dos alvos da Operação Fim da Linha, deflagrada em abril de 2024, se tornou réu pela prática dos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. O mandado foi cumprido nesta terça-feira (16/7) pela 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (DEIC), da Polícia Civil.

No dia 5 de junho, a Polícia Civil foi procurada por integrantes da cooperativa sucedida pela Upbus em razão de terem sido expulsos da sede da empresa pelo dirigente da sociedade, atualmente impedido por ordem da Justiça de frequentar o local. Os fatos foram comunicados ao Ministério Público.

Posteriormente, o MPSP descobriu que, na mesma semana, o interventor nomeado pelo município foi atraído por funcionários da Upbus sob o pretexto de tomarem um café em um estabelecimento nas redondezas da garagem. O dirigente esperava por ele no local, em afronta à decisão judicial.

02 de agosto de 2024: Em primeira mão, no dia 02 de agosto de 2024, o Diário do Transporte mostrou que a prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (SETRAM), contratou por R$ 1,54 milhão a Fundação Carlos Alberto Vanzolini para fazer uma avaliação externa independente nas empresas Transwolff e UPBus

31 de outubro de 2024: Em 31 de outubro de 2024, a prefeitura enviou notificação à Transwolff e UPBus, que desde 09 de abril de 2024 aram a estar sob intervenção do poder público. Foi o primeiro o para uma eventual (até então) possibilidade de extinção dos contratos com estas viações. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, confirmou em 07 de novembro de 2024, que os contratos tinham o risco de fato de ser extintos. Nas palavras do prefeito, uma auditoria (avaliação externa) mostrou incapacidade financeira de a UpBus e a Transwolff continuarem operando na capital paulista.

“Ela (auditoria) demonstrou algumas inconsistências do ponto de vista de gestão, a incapacidade financeira delas continuarem avançando”.

20 de dezembro de 2024: Policiais militares da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) prenderam na sexta-feira 20 de dezembro de 2024, o presidente afastado da UPBus, Ubiratan Antônio da Cunha, que estava foragido da Operação Fim da Linha, deflagrada em 09 de abril e que investiga suposta ligação de empresas de ônibus de São Paulo com o PCC (Primero Comando da Capital). O homem foi encaminhado ao 30° Distrito Policial (Tatuapé).

23 de dezembro de 2024: A prefeitura de São Paulo decidiu em 23 de dezembro de 2024 abrir processo de caducidade dos contratos Transwolff, da zona Sul, e a UPBus, da zona Leste.

A decisão foi tomada pelo prefeito Ricardo Nunes nesta segunda-feira, 23 de dezembro de 2024, após reunião com o secretário de Mobilidade e Trânsito, Gilmar Pereira Miranda; o presidente da gerenciadora das linhas municipais, SPTrans (São Paulo Transporte), Levi Santos; e os interventores pela SPTrans, sendo eles, o diretor de Planejamento de Transporte da SPTrans, Valdemar Gomes de Melo, e o diretor de Operações da SPTrans, Wagner Chagas.

Também participaram da decisão a Secretaria da Fazenda, a CGM (Controladoria Geral do Município) e a PGM (Procuradoria Geral do Município).

27 de dezembro de 2024: O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), confirmou em 27 de dezembro de 2024, a do decreto que dá início oficial ao procedimento que foi o primeiro o legal o rompimento definitivo dos contratos das empresas de ônibus Transwolff, da zona Sul da capital paulista, e UPBus, da zona Leste. Do ponto de vista criminal, o Gaeco, grupo do Ministério Público que investiga o crime organizado, apontou que diretores, sócios e contadores da Transwolff e da UpBus atuavam para lavar o dinheiro do tráfico de drogas, do tráfico de armas e de roubos a bancos e de cargas. Há até apurações de que estariam ligados a homicídios. Além disso, alguns destes diretores, de acordo com o MP, não só têm envolvimento como pertencem diretamente ao PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que atua dentro e fora de presídios. Na mesma noite houve a publicação.

A prefeitura muito pouco tem a fazer sobre a questão criminal, mas tem a obrigação de atuar istrativamente. Tanto as análises da Fundação Carlos Alberto Vanzolini como das equipes de intervenção mostraram que Transwolff e UPBus possuem problemas financeiros, istrativos e operacionais que as impedem de continuar prestando serviços.

27 de janeiro de 2025: O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse que era quase certo o rompimento dos contratos das empresas Transwolff e UPBus, que estão sob intervenção da prefeitura desde 09 de abril de 2025, quando foram alvos da Operação Fim da Linha, do Ministério Público de São Paulo, que investiga suposta ligação entre as diretorias destas duas companhias do sistema de ônibus da cidade e a fação criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). O dia 27 de janeiro de 2025 foi o prazo final para a

Proprietários de ônibus que integram ou integraram a frota da Transwolff, na zona Sul de São Paulo, fizeram um protesto e conversaram com o prefeito Ricardo Nunes e o secretário de transportes, Celso Caldeira. Estes donos de ônibus se dizem preocupados com o descredenciamento.

O prefeito disse que é muito difícil não ter o rompimento de contratos e que neste processo, os veículos destes proprietários devem ser absorvidos.

“Da defesa deles [diretorias da Transwolff e UPBUs] é que vamos decidir se vai ser decretada caducidade ou não [rompimento dos contratos]. Pelo que a gente tá vendo, é muito difícil não ter. Não tô querendo me antecipar, mas é um sentimento que estamos tendo. Pode ser que os técnicos achem uma justificativa para não ter a caducidade. Eu acho muito difícil. Com relação a Transwolff: boa parte de sua frota é formada por pessoas que têm F e fazem uma locação de seus ônibus. Como a gente vai conduzir esse processo? Como de 1200 ônibus, tem praticamente mil dentro deste cenário, vamos dialogar. O que a gente não pode é interromper o transporte. Se houver uma nova empresa, vamos tentar que estes ônibus sejam absorvidos. Tentar fazer com que não prejudique transportes e meu foco principal, não faltar transportes”

28 de janeiro de 2025: Ao Diário do Transporte, a SPTrans (São Paulo Transporte), que gerencia o sistema de ônibus na cidade de São Paulo, confirmou EM 28 de janeiro de 2025, que foi iniciada a análise das defesas que as diretorias da Transwolff, que atua na zona Sul, e da UPBus, da zona Leste, entregaram nos processos de caducidade (rompimento) dos contratos de operação.

O prefeito Ricardo Nunes voltou a falar, no mesmo dia, sobre a possibilidade de nesta semana ainda já anunciar o possível descredenciamento das duas companhias.

Nunes disse ainda que os serviços à população não serão interrompidos e que a gestão está atenta à movimentação de “pessoas inescrupulosas” que podem tentar tumultuar o procedimento e a transição.

“A gente sabe como, às vezes, algumas pessoas inescrupulosas agem e nós vamos estar muito atentos se houver alguma tentativa de alguém que queira fazer com que o transporte municipal aqui na cidade de São Paulo sofra algum problema, para que a gente possa agir rapidamente junto com aquilo que é necessário, de fazer as ações, para poder reestabelecer rapidamente, aliás nem para reestabelecer, para poder fazer com que não ocorram os problemas. O foco agora, nesse momento mais delicado, é de manter uma atenção especial para que não tenha descontinuidade do transporte na cidade, em especial com essas duas empresas” disse Nunes.

A istração confirmou ainda ao Diário do Transporte, em nota, que analisa as reivindicações de membros da Cooperam (Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos em Transporte de São Paulo) apresentadas nesta segunda-feira (27). A CooperPam deu origem à Transwolff. Parte da frota atual pertence diretamente à empresa, como os ônibus maiores e os elétricos, e a maioria é de ex-cooperados que se tornaram sócios e atuam, principalmente com os coletivos de menor porte.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, informa que as concessionárias UPBus e Transwolff apresentaram defesa dentro do prazo estipulado. As equipes técnicas analisarão os materiais para decidir sobre a continuidade do processo de caducidade iniciado em dezembro de 2024. Nesta segunda-feira (27/01), a Secretaria de Mobilidade Urbana e Transportes (SMT) recebeu representantes da Cooperativa dos Trabalhadores Autônomos em Transporte de São Paulo (CooperPam) que fizeram considerações sobre a prestação do serviço. A gestão municipal reafirma o compromisso com a qualidade do atendimento aos ageiros e a preservação dos empregos dos funcionários. – diz a nota.

29 de janeiro de 2025: 5k1n1j

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT), da SPTrans e dos interventores, informou na tarde desta quarta-feira, 29 de janeiro de 2025, que decidiu subsituir definitivamente a Transwolff e UPBus, empresas suspeitas de ligação com a facção criminosa PCC. O DIÁRIO DO TRANSPORTE TROUXE A INFORMAÇÃO EM PRIMEIRA MÃO. 1o4o1i

Segundo a prefeitura, as defesas apresentadas pelas concessionárias Transwolff e UPBus não foram acolhidas, o que ensejará na substituição dessas empresas no sistema de transporte público da cidade de São Paulo”. A contratação deve ser feita por meio de licitação. O procedimento ainda será definido com a formalização de todos os trâmites. Não há rompimento dos contratos. As empresas serão substituídas respeitando o contrato em vigor. – diz

A Prefeitura esclareceu ainda que permanecerão as intervenções já em curso nas concessionárias.

Dessa forma, estão garantidos os serviços prestados à população, bem como os pagamentos dos funcionários e fornecedores. A equipe técnica e jurídica dará prosseguimento à substituição da Transwolff e da UPBus, apresentando providências necessárias à manutenção do atendimento integral da população. – diz a nota.

A Transwolff tem cerca de 100 linhas na zona Sul, 1206 ônibus e é a terceira maior frota da cidade É originária da cooperativa CooperPam. A UpBus, empresa da zona Leste tem 13 linhas e 159 ônibus, chegou a se chamar Qualibus, e é originária da garagem 2 da Associação Paulistana.

Ambas companhias estão sob intervenção desde 09 de abril de 2024, quando foram alvos da Operação Fim da Linha, do Ministério Público de São Paulo, que investiga suposta ligação dos diretores com o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios. A prefeitura não faz a análise do ponto de vista criminal, mas istrativo e operacional e relatórios elaborados pelas equipes da SPTrans e de uma verificadora externa independente mostraram, segundo a prefeitura, graves sinais de inviabilidade da manutenção destas duas viações no sistema.

Em nota, a Transwolff diz que vai contestar a decisão judicialmente A Transwolff recebe com indignação a decisão arbitrária da Prefeitura de São Paulo de decretar a caducidade de seus contratos públicos, medida tomada em total descompromisso com os princípios fundamentais do Direito.

Mesmo sem nenhuma comprovação da existência de qualquer vínculo da empresa e de seus dirigentes com organizações criminosas no processo judicial sigiloso em curso, a Prefeitura instaurou um procedimento istrativo repleto de inconstitucionalidades e desprovido de qualquer fundamento jurídico, utilizado como pretexto para justificar uma decisão istrativa injusta e ilegal.

Confiamos na Justiça e no Estado Democrático de Direito. A decisão ilegal da Prefeitura será contestada judicialmente. Confia-se no Poder Judiciário para restabelecer a legalidade e verdade dos fatos.

30 de janeiro de 2025: 57er

NUNES CONFIRMA INFORMAÇÕES DO DIÁRIO DO TRANSPORTE

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse na manhã desta quinta-feira, 30 de janeiro de 2025, que as empresas de ônibus que já atuam na cidade devem primeiro ter oportunidade de se manifestar se querem ficar com as linhas até então operadas pela Transwolff, na zona Sul, e UPBus, na zona Leste. A declaração vai justamente na linha dos bastidores que foram divulgados pelo Diário do Transporte bem antes, no início da manhã. Relembre: /2025/01/30/linhas-da-transwolff-e-upbus-devem-ser-assumidas-por-operadores-que-ja-estao-no-sistema-de-sao-paulo-mas-novos-empresarios-tambem-nao-devem-ser-surpresa-em-30-dias-prefeitura-quer/

Como tinha adiantado o Diário do Transporte, o prefeito disse que primeiro será dada oportunidade para as viações que já operam as outras linhas se manifestarem. Isso é previsto nos contratos do sistema de ônibus municipais geridos pela SPTrans (São Paulo Transporte). Somente depois, se não houver interesse, empresas de outros sistemas de transportes também podem tentar as linhas.

“Para seguir todo o trâmite com relação à defesa das empresas, agora a gente faz um processo seguindo toda a legislação e o que foi feito: Qual é?: De que as empresas que operam o sistema possam se manifestar sobre o interesse de assumir esses ônibus da Transwolff e UpBus. Se houver interesse, e a gente vai fazer uma análise sobre a capacidade financeira e técnica para assumir, é uma possibilidade. Uma vez ofertado a eles [as empresas que já operam o sistema] e não havendo interesse, ai a gente abre a licitação para abrir para outras empresas de qualquer lugar do Brasil virem assumir essas linhas.” – disse Nunes.

EMPRESAS – PERUEIROS E DIVISÃO DE LINHAS:

O Diário do Transporte já havia mostrado que entre os cenários possíveis está a possibilidade de haver uma espécie de reorganização e nova divisão das mais de 120 linhas destas duas empresas que atendem a quase 700 mil ageiros por dia em 1300 coletivos.

As maiores preocupações são em relação a Transwolff. Tanto pelo tamanho da frota (mais de 1200 ônibus e de 100 linhas) quanto pelas caraterísticas não uniformes da operação

Há um braço formado pelos “ex perueiros” da CooperPam, que engloba entre 800 e 900 ônibus e representa as linhas mais periféricas. A prefeitura estuda uma maneira de manter os coletivos deste grupo prestando serviços.

Há também as operações com ônibus maiores em linhas que, apesar de serem de distribuição local, têm características de articulação regional. Estas linhas podem despertar interesse de viações que operam nas mesmas regiões.

A Transwolff opera as áreas 6 (Sul – Azul Claro) e 7 (Sudoeste – Vinho), que têm os seguintes atendimentos:

Área 6 – Sul – Azul Claro: Viação Grajaú, Mobibrasil (ônibus maiores) e A2 (local).

Área 7 – Sudoeste – Vinho (Bordô): Viação Campo Belo, Viação Metrópole Paulista, Gatusa, e KBPX (ônibus maiores) e Transcap (local).

Já a UPBus opera a área 3.

Área 3 – Nordeste – Amarela: Viação Metrópole Paulista (ônibus maiores) e Transunião (local).

Não significa que necessariamente as linhas devem ser assumidas apenas pelas viações que já atuam nas áreas operacionais. Empresas que já prestam serviços na cidade, mas em outras áreas, também poderão se apresentar como interessadas no processo aberto pela prefeitura.

11 de fevereiro de 2025: O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o secretário de mobilidade e transportes, Celso Caldeira, revelaram,  que, além de empresas da capital paulista, companhias de ônibus que atuam foram da cidade, mas dentro do Estado de São Paulo, estão no páreo para assumirem as linhas atualmente operadas pela Transwolff, na zona Sul, e UPBus, zona Leste. Ambas empresas, cujas diretorias são suspeitas de ligação com a fação criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), serão substituídas. A intenção era de que até dia 28 houvesse a definição da forma de troca.

As declarações deste dia 11 de fevereiro de 2025, confirmam matéria do Diário do Transporte de 30 de janeiro de 2025, que já adiantava que a preferência é de viações que já atuam no sistema SPTrans (São Paulo Transporte), mas que surpresas poderiam surgir.

Relembre:

/2025/01/30/linhas-da-transwolff-e-upbus-devem-ser-assumidas-por-operadores-que-ja-estao-no-sistema-de-sao-paulo-mas-novos-empresarios-tambem-nao-devem-ser-surpresa-em-30-dias-prefeitura-quer/

Também em 11 de fevereiro de 2025, um grupo de cerca de 300 proprietários de ônibus e micro-ônibus que operam nas linhas sob responsabilidade da Transwolff, na zona Sul de São Paulo, entregou um abaixo assinado à prefeitura da capital paulista demonstrando interesse na contratação direta pela istração municipal para continuarem os serviços.

O documento é assinado por donos de veículos que formavam a CooperPam, cooperativa que deu origem às operações da Transwolff no sistema de transportes da cidade de São Paulo.

Apesar de ser formalmente uma empresa, com mais de 1,2 mil coletivos e reunindo a terceira maior frota da cidade, parte da Transwolff ainda com características semelhantes a uma cooperativa. Cerca de 400 veículos, como os ônibus maiores e os elétricos, integram a propriedade de diretores que são investigados, entre os quais, Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora, um dos presos pela operação do Ministério Público, que depois foi solto para responder em liberdade.

Mas em torno de 800 ônibus, os de menor porte, são destes proprietários.

Estes donos de ônibus formalmente atuam como contratados da Transwolff e continuam na mesma posição desde a intervenção pela prefeitura.

O advogado Rogério Dias Avelar, que representa o grupo de 300 proprietários que entregou o documento manifestando interesse na contratação direta pela prefeitura, diz que na visão destes donos de ônibus, bastando a prefeitura organizar o procedimento, estão prontos para continuar operando e se comprometem até a melhorar os serviços.

19 de fevereiro de 2025: A prefeitura de São Paulo negou em 19 de fevereiro de 2025, os últimos recursos istrativos possíveis das defesas da Transwolff e da UpBus no processo de rompimento de contratos com as duas companhias de ônibus, cujas diretorias são suspeitas de ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). O Diário do Transporte trouxe a notícia em primeira mão, com documentos, ainda no dia 19. Com isso, foi dado mais um o para a contratação de outras viações no lugar.

20 de fevereiro de 2025: Nesta quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025, o Diário do Transporte traz com exclusividade os documentos com os pareceres na íntegra assinados pelos procuradores do município responsáveis pelos processos, César Santos Borlina e Rodrigo Vieira Farias.

Para recomendar a transferência dos contratos da Transwolff e UPBus para outras companhias, antes de uma eventual caducidade (anulação) das contratações, os procuradores que integram a área jurídica da prefeitura, citam as dificuldades para conseguir nova frota (juntas, as empresas somam mais de 1,3 mil, sendo 1,2 mil somente da Transwolff), instalações, equipamentos e contratação de mão de obra. Os ônibus não são bem reversíveis ao poder público, por exemplo. Assim, eventuais indenizações que seriam cobradas pela Transwolff e UPBus e investimentos para a compra de outros ônibus representariam, além de um movimento complexo, um custo muito alto para os cofres do município e ainda um desestímulo para outras empresas assumirem.

Os procuradores ainda citaram o caso específico da Transwolff, cuja dificuldade maior seria a realocação de frota e mão de obra referentes a 714 ônibus que são operados por terceiros. Estes veículos representam o patrimônio de integrantes da CooperPam, iniciada por “ex-perueiros clandestinos” que, na gestão da prefeita Marta Suplicy e do secretário de transportes, Jilmar Tatto, foram legalizados na licitação de 2001/2002, formando cooperativas de transportes: Especificamente no caso da concessionária Transwolff, há indicativo nos autos de que 714 (setecentos e quatorze) veículos utilizados para a prestação do serviço de transporte são de propriedade de terceiros, tornando ainda mais dificultosa a operacionalização de eventual requisição. diz o trecho do parecer ao qual o Diário do Transporte teve o.

No parecer, os procuradores dizem que a caducidade, o que depois levaria a uma licitação, por exemplo, não seria a alternativa mais viável. Por isso, a defesa que a Transwolff e UPBUs sejam sim retiradas do sistema, mas substituídas, isto é, que os seus contratos sejam assumidos por outras empresas. A Procuradoria do Município dá as recomendações. Quem decide mesmo é o prefeito. Ou seja, Ricardo Nunes não é obrigado a seguir, porém, neste processo, até para respeitar todas as tecnicidades e complexidades, tem observado todos os pareceres de áreas técnicas, sejam ligadas à jurídica, financeira e operacional.

Sem prejuízo, em nome do mesmo princípio, afigura-se alternativa à declaração pura e simples de caducidade, qual seja, a transferência da concessão. Com previsão no art. 16 da Lei Municipal nº 13.241/2001 e art. 27 da Lei Federal nº 8.987/1995, a transferência da concessão é uma espécie de cessão da posição contratual, em que a concessionária transfere sua posição no polo do contrato de concessão para outra pessoa jurídica, que demonstre atender às exigências de capacidade técnica, idoneidade financeira e regularidade jurídica e fiscal necessárias à assunção do serviço.

 Tal proposta encontra guarida também no art. 21, Parágrafo Único, da LINDB, segundo o qual a decretação de invalidade de contrato istrativo deve indicar as condições para que a regularização ocorra de modo proporcional e equânime e sem prejuízo aos interesses gerais. Em que pese a referência textual à declaração de invalidade, é possível estender sua aplicação ao caso em exame, diante do evidente interesse público na manutenção da adequada prestação do serviço de transporte intramunicipal via ônibus.

 Afinal, ainda que viável a ocupação temporária das instalações e a utilização de bens reversíveis, nos moldes do art. 35, § 3º, da Lei Federal nº 8.987/1995, dada a magnitude do serviço prestado, é evidente que a prestação do serviço poderá ser prejudicada, com efeitos deletérios para a coletividade.

 Destaque-se que os veículos, a garagem e frota de ônibus não são considerados bens reversíveis pelo art. 17, § 4º, I, da Lei Municipal nº 13.241/2001, o que faria com que sua utilização no período compreendido entre a declaração de caducidade e o ingresso de novo prestador de serviço, quer via contratação emergencial, quer via nova concessão, dependesse de requisição istrativa, medida drástica e difícil execução prática pelo poder concedente.

 A título de exemplo, seria necessária a contratação de motoristas, pagamento a fornecedores, com imprescindível disponibilidade imediata de caixa, gestão da empresa, enfim, diversas providências se afigurariam necessárias para que o Município, de forma direta, preservasse a prestação do serviço.

 Especificamente no caso da concessionária Transwolff, há indicativo nos autos de que 714 (setecentos e quatorze) veículos utilizados para a prestação do serviço de transporte são de propriedade de terceiros, tornando ainda mais dificultosa a operacionalização de eventual requisição.

28 de fevereiro de 2025 – SANCETUR E ALFA RODOBUS: 6v5y2d

Em primeira mão, o Diário do Transporte noticiou que o prefeito Ricardo Nunes, após manifestações de interesse apresentada pela Sancetur, empresa ligada a família Cheddid, que atua no transporte de ageiros em parte do interior paulista, e da Alfa RodoBus, que já atua na cidade de São Paulo, aprovou a entrada destas companhias no lugar, respectivamente, da Transwolff, na zona Sul, e da UPBus, na zona Leste. A transição foi prevista para iniciar em 15 de março de 2025.

QUE EMPRESAS SÃO ESSAS QUE ASSUMEM?

Conforme o Diário do Transporte noticiou em primeira mão, no dia 28 de fevereiro de 2025, o prefeito Ricardo Nunes anunciou que não manteria mais as duas companhias no sistema de transportes da cidade e que, a partir de 15 de março de 2025, iniciaria o processo de substituição de viações. A Sancetur, da família Chedid, foi anunciada para assumir as linhas referentes à operação da Transwolff, na zona Sul; e a Alfa Rodobus, que já atua na cidade, prestaria os serviços no lugar da UPBus, na zona Leste. A Transwolff possui 1.206 ônibus, opera em 133 linhas e transporta 590 mil ageiros por dia. Já a UPBus responde por uma frota de 159 coletivos, 13 linhas e atende a 70 mil ageiros por dia.

Relembre:

/2025/02/28/em-primeira-mao-sancetur-da-familia-chedid-e-alfa-rodobus-ex-cooperativa-vao-substituir-transwolf-e-upbus-na-capital-paulista-decide-nunes/

SANCETUR: A Sancetur – Santa Cecília Turismo LTDA atende a diversas cidades com a marca SOU Transportes (SOU – Sistema de Ônibus Urbano. Pertence à família Chedid, considerada forte em transportes de ageiros, no interior paulista e em parte do litoral. Fundada em 1922, a Sancetur atua no setor de transportes desde 1952. A empresa possui uma frota de 2.050 ônibus, com um total de 4.200 funcionários. Atualmente, a Sancetur opera em 21 sistemas paulistas. Entre os municípios onde presta serviços estão Valinhos, Indaiatuba, Americana, Presidente Prudente, Limeira, São José dos Campos, São Carlos, Salto, Mogi-Guaçu, Jarinu, Rio Claro, São Vicente, São Sebastião, Peruíbe, Caraguatatuba, Cubatão, Itanhaém.

ALFA RODOBUS: Já atua na cidade de São Paulo, no chamado lote D-13 (local de distribuição), da zona Oeste da capital paulista. Teve origem na cooperativa Cooperalfa. Antes de assumir a UPBus, a frota é de 148 ônibus que atendem a 90,3 mil ageiros por dia. Segundo a SPTrans (São Paulo Transporte), gerenciadora do sistema da cidade, a Alfa Rodobus foi a melhor colocada do grupo Local de Distribuição no Índice de Qualidade do Transporte (IQT) da autarquia.

EMPRESAS QUE SAEM:

TRANSWOLFF: A Transwolff possui 1.206 ônibus, a terceira maior frota da cidade ficando apenas atrás da Metrópole Paulista e da Sambaíba. É originária da cooperativa CooperPam. Tinha a responsabilidade de operar 133 linhas com 590 mil ageiros que utilizam diariamente.

UPBUS: A UpBus, empresa da zona Leste transporta 70 mil ageiros por dia em 13 linhas e 159 ônibus, que chegou a se chamar Qualibus, originária da garagem 2 da Associação Paulistana.

 ELETRIFICAÇÃO:

Outro aspecto é a eletrificação. A Transwolff é considerada empresa piloto para implantação e ampliação dos ônibus elétricos na cidade.

Todas as fabricantes de ônibus elétricos, ainda mais no início das operações, testavam seus modelos na Transwolff para homologação (na verdade, o termo correto é aprovação, mas homologação é muito usado no mercado) pela SPTrans (São Paulo Transporte), gerenciadora do sistema.

Empresas ligadas a tecnologia e eletrificação que não atuam na operação direta dos ônibus da cidade de São Paulo, mas que têm experiência operacional, se interessam de perto pelo processo de substituição de companhias.

Entre as maiores fornecedoras de ônibus elétricos estão a chinesa BYD e a brasileira Eletra, de São Bernardo do Campo, do Grupo ABC, cujos sócios atuam na operação de linhas de transporte há mais de 100 anos e prestam serviços metropolitanos gerenciados pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), pela NEXT Mobilidade, ligando o ABC à Capital, e municipais em São Bernardo do Campo, pela BR 7 Mobilidade.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes 1e1t59

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Comentários

Comentários 72495v

  1. Gabriel Oliveira disse:

    SPTrans está mentindo o VR dos funcionários da transwollf vem com desconto de 300 reais

  2. Clayton disse:

    Sr. Adamo Bazani, a reportagem cita a Transwolff como parte deste processo, a Prefeitura diz que a Transwolff concordou em ceder as operações para a Sancetur, mas ficam algumas perguntas a serem inseridas para dar transparência ao processo, o proprietário da Transwolff e seus sócios foram procurados pelo Diário do Transporte para se manifestarem? Estão podendo se manifestar exercendo o direito constitucional de liberdade de expressão? Os respectivos Advogados dos proprietários da Transwolff foram procurados para se manifestar? Do jeito que foi anunciado a impressão de que foi uma decisão unilateral. A preocupação dos Funcionários, cooperados é legítima, e digo mais, muitos deles votaram no Prefeito Ricardo Nunes ajudando sua reeleição.

  3. Rosivaldo disse:

    Gostaria de saber se a transwolff vai pagar nossos direitos quando a sancetur assumir

  4. Tibério Cesar Leandro Silva disse:

    O que eu observo é que a Prefeitura e a SP Trans são conivente com o que essas empresas que eram cooperativa faz com os funcionários
    Pq desde que viraram empresa do sistema de transporte coletivo e gerenciada pela SP Trans não cumprem com às obrigações
    Por exemplo: Não paga um convênio médico, não paga o VR integral e sem falar que às condições de trabalho é caótica pq não fazem manutenção adequada nos ônibus

  5. MARCIO FERREIRA CELESTINO disse:

    Bom como sempre os mais fracos, que apanham de ageiros, aguentam desaforo e levam essa companhia nas costas, são os prejudicados. Está na cara que essa companhia não deve estar fazendo os rees corretamente, pois isso é uma prática muito comum das empresas que possuem sedes no interior, registram os funcionários como sendo de outros Municípios para não ter que pagar salários e benefícios iguais a de outras convenções de cidades maiores. E colocam esses profissionais a mercê de verdadeiros chupa sangue. Porém isso a Prefeitura de São Paulo já sabia à muito tempo desse envolvimento dessas empresas com o PCC, mesmo assim continuou à fazer rees para essas empresas. Triste ver isso acontecendo, pois equiparação dos salários com os da categoria é uma luta muito antiga. Também é necessário zelar pelos direitos de donos de veículos que não se envolveram. Muitos são pessoas que praticamente desenharam e desenvolveram essas linhas, quando Empresas regulares não quiseram operar. Agora outros se julgam no direito de vir e pegar o que está pronto.

  6. Pedro disse:

    Sr. Adamo não esqueça de citar nas próximas matérias que a Transwolff alem das varias irregularidades citadas também se valia obrigar os funcionários abrirem viagem mesmo com o veiculo quebrado ex.com o ar sem funcionar com as portas sem fechar com o freio sem estar devidamente funcionando etc . Os veiculos faziam as vezes 2,3 viagens vazios e recebia sem transportar ninguém. Pratica recorrente em todas as linhas. Principalmente na 6034,6726,6115,6074,6080,6030 e também no atende+ onde as vans dentro da garagem com serviço aberto a Transwolff sempre roubou a prefeitura e também os funcionários! A Sptrans tem de encampar todos os bens para pagamento dos funcionários

  7. Antonio disse:

    A Sptrans vai fazer um esclarecimento ou se manifestar
    sobre estas denúncias que funcionam da Transwolff estão fazendo ; Ticket diferenciado, convênio médico, etc….

  8. Maurício dos Santos Azevedo disse:

    Eu trabalho na transwolf a 10 anos vão pagar meus direitos quando a outra empresa assumir ?

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