VÍDEO: Conheça os detalhes dos novos ônibus e do Centro Técnico da TEVX Higer no Brasil e os planos da empresa 63255w
Publicado em: 26 de fevereiro de 2025 12133m

Marca chinesa confirma que vai implantar fábrica no Brasil, espera entrar nas linhas do BNDES e diz que já vendeu quase 150 unidades no país
ADAMO BAZANI
Colaborou Arthur Ferrari
A TEVX Higer, confirmou que vê no mercado brasileiro um dos maiores potenciais no mundo para ônibus elétricos, apesar ainda de as restrições em relação à infraestrutura de distribuição de energia e recarga de baterias.
O Diário do Transporte, em primeira mão, trouxe os lançamentos dos ônibus elétricos para o mercado brasileiro, as informações sobre os próximos ônibus elétricos, que serão aprovados pela SP Trans, São Paulo Transporte, gerenciadora da capital paulista, e trouxe informados sobre o centro de distribuição técnico e de mercado na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo.
Relembre
Agora, em entrevista com o CEO da marca chinesa no Brasil, Carlos Eduardo Cardoso de Souza, a reportagem traz imagens de detalhes dos modelos e também alguns dos planos da empresa no país.
A Higer acredita que devido às mudanças de legislação em relação a baterias, até o final deste ano de 2025, ou primeiro trimestre de 2026, os produtos já possam ser enquadrados em linhas de financiamento do BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Isso dependeria também do aumento previsto no índice de nacionalização.
A empresa diz que já comercializou em torno de 135 ônibus no Brasil, grande parte por licitação pública. Os modelos têm, entre as características em comum, serem de piso baixo total nas versões urbanas, intermunicipais e metropolitanas, sem degraus em todas as portas. Apenas o modelo de fretamento possui degraus, por causa da posição das baterias e de compartimento de bagagem.
Carlos Eduardo confirmou, em entrevista nesta manhã, que a empresa já finaliza a instalação, as tratativas para definitivamente instalar uma planta fabril no Brasil. A maior possibilidade é que o estado de São Paulo receba a unidade, entretanto o Rio de Janeiro também não está totalmente descartado em fase de negociação. Os ônibus inicialmente seriam trazidos da China e distribuídos por essa planta. Num outro momento os veículos chegariam parcialmente desmontados e seriam montados já em território nacional.
O objetivo é gradativamente ampliar o índice de nacionalização dos produtos e manter a produção de ônibus no Brasil, como ocorre nos outros países, inclusive na China, do tipo monobloco, pelo qual carroceria, chassis e motorização formam uma peça integral. A empresa não descarta a possibilidade também de fornecer carrocerias para outros chassis elétricos.
A fabricante acredita que devido às mudanças de legislação em relação a baterias, até o final deste ano de 2025, ou primeiro trimestre de 2026, os produtos já possam ser enquadrados em linhas de financiamento do BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Isso dependeria também do aumento previsto no índice de nacionalização.
Sobre a SPTrans, como já havia mostrado o Diário do Transporte, a Higer acredita que, nas próximas semanas, o primeiro ônibus aprovado pela gestora da capital paulista será o modelo de 18 metros, considerado uma lacuna, já que há testes com modelos de 21,5 metros e da Eletra com chassi Mercedes-Benz e 23 metros com chassi e tecnologia BYD. Posteriormente, em março, deve ser aprovado pela SPTrans o modelo padron de 13 metros, este que já possui oferta de outras marcas e ainda terá início o processo de avaliação de um outro ônibus que promete suprir necessidade até então pouco atendida, que é o segmento de 18 metros de Midis e Micros.
Confira a entrevista sobre o novo centro de distribuição dos modelos e detalhes dos veículos
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Colaborou Arthur ferrari