VÍDEO – ENTREVISTA: Rompimento de contrato da Transwolff e UPBus, além de novo presidente da SPTrans, devem ser definidos na próxima semana, diz Nunes i4g4

Em resposta ao Diário do Transporte, prefeito afirmou que empresas têm até o dia 27 de janeiro para apresentarem defesa; quanto ao novo chefe da gerenciadora de transportes, Nunes disse que vai estudar opções apresentadas por Caldeira

ADAMO BAZANI/VINÍCIUS DE OLIVEIRA

Colaborou Arthur Ferrari

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse que na próxima semana deve haver duas definições importantes sobre o sistema de transportes na cidade de São Paulo, a decisão sobre o rompimento ou manutenção de contrato das empresas Transwolff e UPBus, e também o novo nome de quem vai comandar a SPTrans (São Paulo Transporte), que gerencia as linhas de ônibus municipais.

Sobre o possível rompimento de contrato apontado nos bastidores dos transportes da cidade como quase certo, o prefeito disse que as antigas diretorias das duas empresas têm até a próxima segunda-feira, 27 de janeiro de 2025, para apresentarem a defesa e a tentativa de continuarem operando na cidade.

Desde o dia 09 de abril de 2024, UPBus que atua na Zona Leste e Transwolff que presta serviços na Zona Sul estão sob intervenção da prefeitura. Ambas foram alvos da operação ‘Fim da Linha’ do Ministério Público do Estado de São Paulo, que investiga possível ligação da diretoria destas companhias com o PCC (Primeiro Comando da Capital), na prática de crimes como lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e armas, além de ocultação de patrimônio e até mesmo homicídios.

Nunes disse que não quer pressionar a equipe para a definição, mas que quer logo resolver a questão.

“Com relação a UPBus e a TransWolff, dia 27 é o último dia para apresentar a defesa sobre o início da cada caducidade. Eles apresentando a defesa, vai ter uma análise, ontem eu comecei com o secretário Celso para que a gente possa ter agilidade nessa avaliação, junto com a procuradoria, junto com o secretário Gilmar, a SPTrans, e a gente desse uma resposta muito rápida para a sociedade. Então eu imagino, sem querer pressionar com a minha equipe, meu time, mas eu pedi a eles que pudessem durante a própria semana que vem, se não for atrapalhar o trabalho deles, não fazer nada atabalhoado, fazer uma boa análise dos documentos, mas dentro das condições de boa análise dos documentos, se eles pudessem me apresentar na própria semana que vem até sexta-feira o resultado, pra ver se a gente decreta ou não a caducidade. Então da nossa parte estamos agindo, correndo, existem os prazos legais, e a gente precisa cumprir os prazos legais, todo direito à ampla defesa, senão a gente vai acabar tendo um problema lá na justiça”, explicou o prefeito.

Sobre o novo presidente da SPTrans, Ricardo Nunes falou que recebeu do atual Secretário de Transportes e Mobilidade, Celso Caldeira, opções de nomes e que também a definição deve ocorrer na próxima semana.

Como mostrou o Diário do Transporte, Ricardo Nunes chegou a elogiar o atual presidente da gerenciadora, mas demonstrou algumas insatisfações, principalmente em relação ao o em tempo real as informações do sistema de ônibus.

Não está descartada ainda durante esta gestão a extinção da SPTrans, com suas funções ando para a SP Regula, agência que regula os contratos de concessão da cidade.

OUTRO LADO

Em nota, a defesa de Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora, presidente da Transwolff e que é um dos alvos da investigação do Ministério Público de São Paulo por suposta ligação com a facção criminosa PCC, diz que o empresário é inocente.

Veja na íntegra

Tendo em vista as inúmeras notícias veiculadas na imprensa a respeito do contrato entre a empresa Transwolff Transporte e Turismo Ltda. e a Prefeitura Municipal de São Paulo, a defesa técnica do empresário Luiz Carlos Efigênio Pacheco vem a público, em seu nome, esclarecer os seguintes pontos:

1. O empresário Luiz Carlos Efigênio Pacheco não possui qualquer vínculo com organizações criminosas.

2. A Transwolff é reconhecida como uma das principais operadoras de transporte público da cidade, destacando-se pelos elevados padrões de avaliação, conforme estudo elaborado a pedido da própria Prefeitura Municipal de São Paulo.

3. Impedido, por decisão judicial, de se manifestar detalhadamente em entrevista jornalística sobre o teor da ação penal em que figura como acusado, Luiz Carlos Efigênio Pacheco reafirma sua plena disposição de esclarecer publicamente cada um dos fatos que lhe são injustamente imputados, tão logo seja autorizado a fazê-lo de forma ampla e irrestrita, como se espera em um Estado Democrático de Direito.

4. Desde já, reforça-se a total inocência do empresário Luiz Carlos Efigênio Pacheco em relação a todas as acusações injustamente dirigidas a ele, reiterando que jamais teve qualquer relação com organizações criminosas, seja em sua vida empresarial, seja em sua vida privada.

5. Luiz Carlos Efigênio Pacheco e sua defesa técnica mantêm plena confiança no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e acreditam que, em breve, será restituído seu direito de defender sua honra e a de milhares de colaboradores de sua empresa perante a opinião pública, restabelecer sua reputação e ver reconhecida sua inocência.

Por fim, reafirma-se o compromisso com a Justiça e com a população de São Paulo, sustentado por 27 anos de serviços prestados com excelência no transporte público. O histórico da Transwollf é respaldado por avaliações que a posicionam entre as mais bem avaliadas pelos paulistanos. Reitera-se também o absoluto empenho na preservação dos empregos e das carreiras de mais de 4 mil colaboradores, cujas famílias dependem da continuidade das atividades da empresa, que não podem ser interrompidas de forma precipitada e sem justificativa adequada.

OPERAÇÕES ENVOLVENDO EMPRESAS DE ÔNIBUS 5k1h4p

POR ADAMO BAZANI 384f10

– OPERAÇÃO FIM DA LINHA – MINISTÉRIO PÚBLICO DE SP (TRANSWOLFF E UPBUS)

Condução: Ministério Público com Receita Federal e Polícias Civil e Militar sobre a Transwolff, que tem cerca de 100 linhas na zona Sul, 1206 ônibus e é a terceira maior frota da cidade É originária da cooperativa CooperPam. A operação é também foi sobre a UpBus, empresa da zona Leste com 13 linhas e 159 ônibus, que chegou a se chamar Qualibus, originária da garagem 2 da Associação Paulistana

Deflagração da Fase I: 09 de abril de 2024.

O Ministério Público, a Receita Federal e as polícias Civil e Militar deflagraram a Operação “Fim da Linha” que identificou um suposto esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e outros crimes sob responsabilidade do PCC (Primeiro Comando da Capital) por meio de diretores de duas empresas de ônibus (Transwolff e UpBus).

Foram presos no dia Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora (um dos donos da Transwolff), ⁠Robson Flares Lopes Pontes (Transwolff), ⁠Joelson Santos da Silva (Transwolff), por causa dos mandados de prisão. Também houve prisões em flagrante por porte de armas. Sócio da UpBus, Alexandre Salles Brito, foi preso em 16 de abril de 2024

Já Silvio Luís Ferreira, o Cebola, sócio da Upbus, por não ser encontrado no dia, foi considerado foragido. Também teve a prisão decretada, outro sócio da UpBus, Decio Gouveia Luiz, apelidado de Décio Português.

Desdobramento em 25 de junho de 2024: O Ministério Público de São Paulo realizou EM 25 de junho de 2024, a apreensão de 23 armas de fogo atribuídas ao presidente afastado da empresa de transportes UpBus, Ubiratan Antônio da Cunha.

Foi um desdobramento da Operação Fim da Linha, deflagrada em 09 de abril de 2024, que investiga a possível relação de diretores da UpBus, e da Transwolff, que opera na zona Sul da capital paulista, com o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que atua dentro e fora de presídios.

Ubiratan Antônio da Cunha é um dos réus no processo que apura as supostas ligações entre parte dos transportes da cidade de São Paulo e o crime organizado.

Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado ), do Ministério Público, a Polícia Civil havia sido procurada por integrantes da cooperativa Aliança Paulistana, que deu origem à UpBus por terem sido expulsos, com emprego de força física e intimidação verbal, da sede da empresa.

Ainda de acordo com a promotoria, a expulsão e a ameaça ocorreram no dia 05 de junho de 2024, por Ubiratan, mesmo sendo impedido por ordem da Justiça de frequentar a garagem.

Desdobramento em 16 de julho de 2024: Atendendo a pedido do MPSP, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), a Justiça decretou a prisão preventiva do presidente afastado da empresa de transportes Upbus, Ubiratan Antônio da Cunha. Um dos alvos da Operação Fim da Linha, deflagrada em abril de 2024, se tornou réu pela prática dos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. O mandado foi cumprido nesta terça-feira (16/7) pela 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (DEIC), da Polícia Civil.

No dia 5 de junho, a Polícia Civil foi procurada por integrantes da cooperativa sucedida pela Upbus em razão de terem sido expulsos da sede da empresa pelo dirigente da sociedade, atualmente impedido por ordem da Justiça de frequentar o local. Os fatos foram comunicados ao Ministério Público.

Posteriormente, o MPSP descobriu que, na mesma semana, o interventor nomeado pelo município foi atraído por funcionários da Upbus sob o pretexto de tomarem um café em um estabelecimento nas redondezas da garagem. O dirigente esperava por ele no local, em afronta à decisão judicial.

02 de agosto de 2024: Em primeira mão, no dia 02 de agosto de 2024, o Diário do Transporte mostrou que a prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (SETRAM), contratou por R$ 1,54 milhão a Fundação Carlos Alberto Vanzolini para fazer uma avaliação externa independente nas empresas Transwolff e UPBus

31 de outubro de 2024: Em 31 de outubro de 2024, a prefeitura enviou notificação à Transwolff e UPBus, que desde 09 de abril de 2024 aram a estar sob intervenção do poder público. Foi o primeiro o para uma eventual (até então) possibilidade de extinção dos contratos com estas viações. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, confirmou em 07 de novembro de 2024, que os contratos tinham o risco de fato de ser extintos. Nas palavras do prefeito, uma auditoria (avaliação externa) mostrou incapacidade financeira de a UpBus e a Transwolff continuarem operando na capital paulista.

“Ela (auditoria) demonstrou algumas inconsistências do ponto de vista de gestão, a incapacidade financeira delas continuarem avançando”.

20 de dezembro de 2024: Policiais militares da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) prenderam na sexta-feira 20 de dezembro de 2024, o presidente afastado da UPBus, Ubiratan Antônio da Cunha, que estava foragido da Operação Fim da Linha, deflagrada em 09 de abril e que investiga suposta ligação de empresas de ônibus de São Paulo com o PCC (Primero Comando da Capital). O homem foi encaminhado ao 30° Distrito Policial (Tatuapé).

23 de dezembro de 2024: A prefeitura de São Paulo decidiu em 23 de dezembro de 2024 abrir processo de caducidade dos contratos Transwolff, da zona Sul, e a UPBus, da zona Leste.

Ambas empresas são suspeitas de ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que atua dentro de fora de presídios, e foram alvos da Operação Fim da Linha, do Ministério Público de São Paulo, em 09 de abril e 2024, quando começou a intervenção da prefeitura sobre as istrações.

Foi aberto na ocasião prazo de 15 dias para que os es originais das duas companhias de ônibus apresentassem recurso para defesa.

Segundo a prefeitura, mesmo com a decisão, a operação de ônibus foi mantida sem prejuízo à população e pagamentos a funcionários e fornecedores também foram garantidos.

A decisão foi tomada pelo prefeito Ricardo Nunes nesta segunda-feira, 23 de dezembro de 2024, após reunião com o secretário de Mobilidade e Trânsito, Gilmar Pereira Miranda; o presidente da gerenciadora das linhas municipais, SPTrans (São Paulo Transporte), Levi Santos; e os interventores pela SPTrans, sendo eles, o diretor de Planejamento de Transporte da SPTrans, Valdemar Gomes de Melo, e o diretor de Operações da SPTrans, Wagner Chagas.

Também participaram da decisão a Secretaria da Fazenda, a CGM (Controladoria Geral do Município) e a PGM (Procuradoria Geral do Município).

27 de dezembro de 2024: O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), confirmou em 27 de dezembro de 2024, a do decreto que dá início oficial ao procedimento que foi o primeiro o legal o rompimento definitivo dos contratos das empresas de ônibus Transwolff, da zona Sul da capital paulista, e UPBus, da zona Leste. Do ponto de vista criminal, o Gaeco, grupo do Ministério Público que investiga o crime organizado, apontou que diretores, sócios e contadores da Transwolff e da UpBus atuavam para lavar o dinheiro do tráfico de drogas, do tráfico de armas e de roubos a bancos e de cargas. Há até apurações de que estariam ligados a homicídios. Além disso, alguns destes diretores, de acordo com o MP, não só têm envolvimento como pertencem diretamente ao PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que atua dentro e fora de presídios. Na mesma noite houve a publicação.

A prefeitura muito pouco tem a fazer sobre a questão criminal, mas tem a obrigação de atuar istrativamente. Tanto as análises da Fundação Carlos Alberto Vanzolini como das equipes de intervenção mostraram que Transwolff e UPBus possuem problemas financeiros, istrativos e operacionais que as impedem de continuar prestando serviços.

27 de janeiro de 2025: O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse que era quase certo o rompimento dos contratos das empresas Transwolff e UPBus, que estão sob intervenção da prefeitura desde 09 de abril de 2025, quando foram alvos da Operação Fim da Linha, do Ministério Público de São Paulo, que investiga suposta ligação entre as diretorias destas duas companhias do sistema de ônibus da cidade e a fação criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). O dia 27 de janeiro de 2025 foi o prazo final para a

Proprietários de ônibus que integram ou integraram a frota da Transwolff, na zona Sul de São Paulo, fizeram um protesto e conversaram com o prefeito Ricardo Nunes e o secretário de transportes, Celso Caldeira. Estes donos de ônibus se dizem preocupados com o descredenciamento.

O prefeito disse que é muito difícil não ter o rompimento de contratos e que neste processo, os veículos destes proprietários devem ser absorvidos.

“Da defesa deles [diretorias da Transwolff e UPBUs] é que vamos decidir se vai ser decretada caducidade ou não [rompimento dos contratos]. Pelo que a gente tá vendo, é muito difícil não ter. Não tô querendo me antecipar, mas é um sentimento que estamos tendo. Pode ser que os técnicos achem uma justificativa para não ter a caducidade. Eu acho muito difícil. Com relação a Transwolff: boa parte de sua frota é formada por pessoas que têm F e fazem uma locação de seus ônibus. Como a gente vai conduzir esse processo? Como de 1200 ônibus, tem praticamente mil dentro deste cenário, vamos dialogar. O que a gente não pode é interromper o transporte. Se houver uma nova empresa, vamos tentar que estes ônibus sejam absorvidos. Tentar fazer com que não prejudique transportes e meu foco principal, não faltar transportes”

– OPERAÇÃO ATARAXIA – DENARC (UPBUS)

Condução: Denarc – sobre UPBus (empresa da zona Leste com 13 linhas), que chegou a se chamar Qualibus, originária da garagem 2 da Associação Paulistana

Deflagração da Fase I: 02 de junho de 2022

Investigações começaram há mais de um ano a partir da morte Anselmo Santafausta, o Cara Preta, por questões ligadas ao crime organizado.

Segundo as apurações, boa parte dos mais de 60 sócios da empresa têm agens pela polícia e ainda é envolvida com a criminalidade. A UPBus, de acordo coma Polícia, lava dinheiro de facções criminosas. O esquema também envolvia ganhos na Loteria Federal também para dar uma aparência legal ao dinheiro obtido em atividades criminosas.

Deflagração da Fase II: 15 de junho de 2022

Foram bloqueados entre R$ 40 milhões e R$ 45 milhões em imóveis e veículos da empresa de transportes urbanos UPBUS, que opera na zona Leste de São Paulo, e de investigados da “Operação Ataraxia”, que apura o uso da companhia de ônibus por uma facção criminosa para lavagem de dinheiro.

Todos os veículos da empresa UPBUS, dentre eles quase 250 ônibus, também foram objetos de sequestro, impedindo eventual a alienação dos veículos por parte da empresa. Estes ônibus poderão continuar operando, só que os ônibus não podem ser vendidos e a arrecadação da operação vai para conta judicial.

UPBus não se manifestou

OPERAÇÃO PRODITOR

Condução: Deic – sobre TransUnião (empresa da zona Leste com 524 ônibus), que surgiu da cooperativa Nova Aliança

Deflagração: 09 de junho de 2022

Investigações começaram após assassinato de Adauto Soares Jorge, ex-diretor, ocorrido em 04 de maio de 2020.

Polícia aponta que Adauto era “testa de ferro” do vereador Senival Moura (PT) na direção da empresa, que era utilizada para a lavagem de dinheiro de membros do PCC (Primeiro Comando da Capital). O próprio vereador era proprietário de 13 ônibus que prestavam serviços para a empresa. O parlamentar nega.

A Polícia chegou a apreender 18 ônibus, 14 operacionais e quatro que estavam na reserva em manutenção, mas os veículos foram devolvidos para operação.

A TransUnião não se manifestou.

MINISTÉRIO PÚBLICO:

O Gaeco, do Ministério Público do Estado de São Paulo, ou também investigar a possível ligação de empresas de ônibus da capital paulista com o crime organizado.

De acordo com o delegado-geral Oswaldo Nico Gonçalves, em 15 de junho de 2022, foi montada uma força-tarefa entre os promotores e a Polícia Civil.

CÂMARA MUNICIPAL:

Em 15 de junho de 2022, na Câmara Municipal de São Paulo, foi protocolado por um delegado da Polícia Civil um pedido na corregedoria da casa para investigar o vereador Senival Moura, do PT.

No dia 10 de junho de 2022, um pedido de abertura de I (Comissão Parlamentar de Inquérito) foi aberto pelo vereador Mario Palumbo Junior, o delegado Palumbo, do MDB. Houve poucas s no início: Fernando Holiday (Novo), Érica Hilton (PSOL), Sonaira Fernandes (Republicamos) e Marlon Luz (MDB), porém, Marlon Luz retirou sua .

Veja em:

/2022/06/10/apos-operacoes-policiais-pedido-de-i-dos-onibus-de-sao-paulo-e-protocolado-na-camara-municipal/

CONTROLADORIA DO MUNICÍPIO:

A CGM (Controladoria Geral do Município) da capital paulista abriu sindicância para apurações internas sobre as empresas de ônibus que têm contrato com a prefeitura e que são investigadas pela Polícia Civil a respeito de um suposto envolvimento com o crime organizado em São Paulo.

De acordo com a prefeitura, haverá um compartilhamento de informações com as frentes policiais.

“A decisão foi tomada pela CGM após liderar reunião de representantes da gestão municipal com a Polícia Civil para compartilhamento das informações apuradas nas investigações sobre a utilização de empresa de transporte público para lavar dinheiro para organização criminosa”.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

 

Comentários

Comentários 72495v

  1. Carlos disse:

    Não adianta trocar o presidente e tudo c9ntinuar precario.
    Cada vez menos onibus nas linhas.
    Ônibus cheios paradas sem manutenção.
    Como exemplo Rebouças shopping eldorado.
    Nada funciona em benefício da população.
    Prefeitura terceiriza e NAO ECISTE ACOMPANHAMENTO EFETIVO..
    DO DINHEIRO N9 BOLSO :(

  2. Valdeci Carrasco disse:

    Ha ha ha!O prefeito dando toda semana mais uns dias pros caras se defenderem….Aí cence a data,dá mais 15 dias…E assim vai,até abaixar a poeira…
    Políticos no Brasil ,tudo lixo

    1. Bisetti disse:

      Tenho esse mesmo pensamento colega. É sobre cortina de fumaça, não vai dar em nada

  3. Bisetti disse:

    A SPTrans já deveria ter sido extinta no mandato anterior. Já foi um exemplo de fiscalização e hoje não a de uma empresa para cabide de emprego. Não existe qualquer seriedade nas iniciativas de monitoramento e controle das linhas. Quem manda hoje no sistema são as grandes empresas de ônibus. Já vai tarde SPTrans…

  4. Mauro disse:

    Tomara que se cumpra pra que seja melhor pra sociedade e profissionais da área principal principalmente os motoristas

  5. VIVIANE ANTONIO FERNANDES MOURA disse:

    Sobrecarrega a carga horário não cumpre c os serviços aos funcionário não paga hora extra exige trabalha quase dez horas sem.para pra almoço principalmente os atende.que e serviço essencial a população que precisam destes serviço para se locomover vamos rever isso Ricardo Nunes os.motoristas estão sobrecarregados aumentaram a carga horária e ainda se der atestado desconta do vale refeição que e menos q outras empresas não tem horário de almoço enfim e bom rever temos que abri a boca

  6. Reginaldo Jose Silva Teixeira disse:

    Tem que tirar a movebuss tbm, empresa lixo!
    Trata a população da zona leste feito lixo, principalmente os moradores da fazenda da Juta @ricardonunes

  7. ARLINDO RESTA JUNIOR disse:

    Arlindo Resta Jr.’.

    Somos mais de quatro mil colaboradores, trabalhando e torcendo para que isso acabe logo, estamos trabalhando para manter uma empresa que tem a melhor e mais nova frota de São Paulo, a maior com ônibus elétrico, somos colaboradores trabalhando dignamente, onde não existe crime organizado em nosso meio, quando se fala da Transwolff, todos nós nos sentimos mal por estarmos juntos, podemos ter sim problemas internos, mas não tem nenhum membro do tal PCC em nosso convívio.
    Muitos são fundadores, pais e mães de família, que acorda de madrugada e chega de madrugada em suas residências, para manter o sustento da família.
    Eu afirmo a todos que aqui estão postando suas opiniões, as quais eu respeito muito e reafirmo que todos estão ansiosos para que isso termine logo, com a segurança do trabalho de cada colaborador, de cada família que está na empresa já a alguns anos.
    Não somos criminosos, não fazemos parte de nenhuma facção criminosa, a justiça mostra-ra isso e espero que nossa diretoria seja inocentada destas acusações.
    Estamos prontos para tocar a empresa, e continuar servindo os munícipes da zona sul, extremo sul e adjacências.

    Deixo bem claro em minhas declarações, se aqui tivesse ou se eu suspeita-se que haveria ou teria envolvimento com criminosos do tipo que estão acusando eu não estaria aqui.

    Que Deus nosso grande Arquiteto nos ilumine neste caminho escabroso.

  8. VALERIA CRISTINA DO NASCIMENTO disse:

    Aproveita que vai mexer prefeito e organiza pra que os motoristas não em a ter duas funções como cobrador. Se o motorista não pode usar celular não pode dirigir e cobrar ao mesmo tempo. E também a respeito dos salários que em a ser pagos como a empresa de ônibus igualmente. E tenho seus horários de almoço, café o jantar. Porque as vezes nem ir ao banheiro se pode ir.

  9. Valdecir Alves da Costa disse:

    É infelizmente e complicado essa situação indesejáveis somos trabalhadores com intenção de crescer neste empresa que se chama transwolff ,todos nós queremos que termine logo numa boa sem restrições ,na verdade eu acho que vai continuar colaborando com a justiça e logo ,logo vamos continuar trabalhando levando o pão de cada dia pra casa .

  10. Mavi disse:

    Nunca gostei dessa SPTrans pois não respeita a história muito menos o usuário

  11. Amóis Pedro de Gusmão disse:

    Desculpa mas esse processo vai acabar em pizza. É só pra fazer nome. O próprio Prefeito é beneficiário dessas empresas. Ele é mafioso vários negócios envolvendo a prefeitura e os laranjas. Se o pessoal dessas empresas abrir a boca e falar a verdade , cai até o prefeito e toda a câmara dos vereadores ,todos tem envolvimento com coisas ilícitas. Porém fazem em nome de laranja e vão se divertindo com o dinheiro público. Jamais vão fechar essas empresas só teatro.

  12. Santiago disse:

    Espero que essa grave situação tenha sido apenas e somente com estas duas empresas.
    Uma coisa é que as duas empresas tenham sido pegas. Outra coisa é que apenas essas duas estejam envolvidas.

  13. William Santos disse:

    O que eu acredito que vai acontecer:

    Ao mesmo tempo que as antigas diretorias das empresas “se defendem”, já há uma manobra interna para criação de novas empresas, para que essas novas assumam as linhas das antigas. Vai se dizer que teve licitação e etc, mas vai ficar por isso mesmo

    Uma pessoa conhecida minha me disse que a KBPX estaria dividindo os lotes de operação (7 5 e 7 7), para que o lote 7 7 e a operar as linhas alimentadoras e assim assumiria algumas linhas da Transwolff. Eu já não duvido de nada!

  14. Cláudia Mara dos Santos disse:

    Trabalhei durante anos na Transwolff juntamente com uma equipe dedicada para garantir a qualidade e a segurança do transporte na zona sul de São Paulo. Lamento por toda perseguição infundada sobre cruéis acusações que têm surgido recentemente.
    Faço votos para que a justiça seja feita e que a direção da Transwolff retome suas atividades na presidência, continuando com a mesma eficiência no transporte coletivo que sempre demonstraram, fruto de anos de dedicação. Considerando a experiência de uma liderança íntegra, ética, honesta e justa, fico na torcida para que tudo se resolva sem mais danos.
    Afirmo que, durante os 17 anos que trabalhei na Cooper Pam/Transwolff, jamais presenciei ou ouvi qualquer ligação com facção. É lamentável que tais acusações tenham surgido.

  15. Itamar Geraldo Pinto disse:

    É só BLÁ BLÁ BLÁ…tem muita coisa errada no transporte. E NÃO é de hoje é sindicalista mamando……e salario que é bom ninguém fala ….ESTÃO perdendo mão de obra …a tendência e piorar…..

  16. Edson Nunes disse:

    Eu sei que a trans wolf não devia nem ter direito a defesa pois o seu presidente está atolado até o pescoço, é só investigar os bens que ele possui,tudo as custas de falcatruas,e envolvimentos no mínimo suspeitos.sou cooperado da cooperam e estou sendo processado pela trans Wolff,por ter vendido meu ônibus sem ser pela empresa,eles queriam que eu vendesse prá eles

  17. Bruno disse:

    #VoltaCMTC

  18. Gilson disse:

    APROVEIRA E JÁ PODEM ESSE NOVO PRESIDENTE DA SPTRANS PARA TBM DA UMA ATENÇÃO NAS COPERATIVAS QUE ATUAM NA ZONA LESTE ESTAMOS DE SACO CHEIO DE PEGAR BUSÃO LOTADO E FICAR 1 HORA NO PONTO ESPERANDO A TRANSUNIÃO NÃO RESPEITA OS AGEIROS QUE MORAM NO LAGEADO EM GUAIANASES UMA LINHA QUE É EXTREMAMENTE LOTADA NO DIA DIA NOS HORÁRIOS DE PICO QUE SÃO AS QUATROS CINCO DA TARDE PEGAR BUSÃO LOTADO UMA LINHA QUE DEVERIA TER MAIS ÔNIBUS RODANDO O DIA TODO A MESMA COPERATIVA NA OUTRA LINHA CHAMADA ETELVINA OS ÔNIBUS SÃO UM ATRÁS DO OUTRO POR QUE A LINHA LAGEADO QUE É MAIOR A DEMANDA DE AGEIROS TER POUQUISSIMOS ÔNIBUS NA ROTA E ÔNIBUS COM MAIS DE 10 ANOS NA LINHA LAMENTÁVEL AUMENTARAM A TARIFA DOS ÔNIBUS E O SERVIÇO SER O PÉSSIMO POSSÍVEL

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