Grupo Comporte anuncia que com compra da 4Bus (Buscoop) frota de ônibus terá ampliação de opções 47453m
Publicado em: 17 de dezembro de 2024 2u5nj
De acordo com comunicado enviado ao Diári do Transporte, haverá ofertas para todas as principais categorias de poltronas
ADAMO BAZANI
O Grupo Comporte, um dos maiores conglomerados do transporte rodoviário do País liderado pela família do fundador da GOL Linhas Aéreas, Constantino de Oliveira, comprou recentemente a 4Bus (Buscoop), que atua em linhas regulares no Sul do Brasil, em vendas de agens de diferentes companhias e na gestão de fretamentos para empresas.
Após solicitações do Diário do Transporte, o Grupo Comporte se manifestou oficialmente nesta terça-feira, 17 de dezembro de 2024, e informou que, pela compra, vai ser ampliada a gama de opções de serviços da frota da 4Bus com as categorias semileito, leito total e leito cama.
Ainda de acordo com o comunicado, as aquisições das agens continuam pelo site da 4Bus, mas também podem ser feitas pela plataforma de vendas (marketplace) do Grupo Comporte denominada “Mobifácil”.
Veja na íntegra a nota do Grupo Comporte ao Diário Transporte:
NOTA OFICIAL: Grupo Comporte adquire Buscoop 4Bus
O Grupo Comporte anunciou a aquisição da Buscoop 4Bus, empresa responsável por operar linhas que conectam o estado do Paraná ao Sul do Brasil. Com a integração, a Buscoop 4Bus ará a oferecer uma frota de ônibus com serviços semileito, leito total e leito cama, visando ampliar o conforto e a qualidade do atendimento aos seus ageiros.
As agens de ônibus estão disponíveis para compra no site oficial da empresa, www.4bus.com.br , e também na plataforma do Grupo Comporte www.mobifacil.com.br
A 4Bus foi criada em 2019 no estado de Santa Catarina, iniciando as operações com empresas “parceiras” de fretamento. Se autodenominado “stratup”, a antiga istração da empresa dizia atuar em linhas regulares no Sul do Brasil, em vendas de agens de diferentes companhias e na gestão de fretamentos para empresas.
Já o Grupo Comporte é liderado pela família de Constantino de Oliveira (Nenê Constantino), fundador da GOL Linhas Aéreas, e que hoje está entre os maiores conglomerados do segmento de ônibus rodoviários, de fretamento, metropolitano e urbano. Com cerca de sete mil veículos, congrega empresas como Viação Piracicabana, Expresso de Prata, Expresso União, Empresa Nossa Senhora da Penha, Expresso Itamarati, BR Mobilidade, entre tantas outras.
Além de atuar no segmento de ônibus, o Grupo Comporte recentemente ou a ter participação no segmento metroferroviário. Já opera o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), pela BR Mobilidade, entre as cidades de Santos e São Vicente no Litoral Sul de São Paulo e no Metrô da Grande Belo Horizonte, cuja concessão foi arrematada em 2022. Antes, as operações eram pela CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos).
O Grupo também atua na Construção do TIC (Trem Intercidades), entre o centro da capital paulista e as cidades de Jundiaí e Campinas, no interior de São Paulo. A concessão por 35 anos envolve a operação da linha 7-Rubi da TM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), entre o centro da capital, Franco da Rocha e Jundiaí. Trata-se do “Consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos”, composto pelas empresas: a gigante do setor de ônibus Comporte Participações S.A. (participação: 60%), líder do Consórcio, e CRRC (HONG KONG) CO. Limited (participação: 40%)
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Comentários
Logo logo será a b!
KKKKKK COMPRAR B PRA QUE? NÃO TEM LINHA E NEM ONIBUS! DAI COMPRA A MARCA E OUTRO FAZ IGUAL, QUAL O SENTIDO? É ANALFABTESON DA BOZOLOGIA
Iche, creio que não. A B tem donos teimosos demais, senão já tinha desistido.
Tou achando engraçado essa situação. A Buscoop estava até então operando em parceria com a Flixbus. As poucas vezes que usei, até que variou de ruim (ônibus antigo) a excelente (ônibus novo dois andares). A Buscoop foi uma das pioneiras em tentar operar no chamado “Fretamento Digital” (tal como a B em “circuito aberto”). Acabou operando em parceria com a Flix e conseguiu as licenças para operação no Sul – principalmente na rota Florianópolis – Curitiba, concorrendo com a JCA.
Isso no final me soa como uma manobra – a Comporte comprando a Buscoop, pega áreas que a JCA tem mercado (Catarinense), e ainda pega possibilidade de linhas que até então estava brigando juridicamente para operar (a rota São Paulo – Balneário Camboriú que até então a Itapemirim fazia, depois a Penha Comporte operou e agora ficou a briga jurídica na era da Nova Itapemirim).