Eletromobilidade

Após revelação pelo DIÁRIO DO TRANSPORTE: Milton Leite muda texto do PL 825 da poluição por ônibus em São Paulo. Prazo a mais é reduzido de 30 para 20 anos 6815h

DIÁRIO DO TRANSPORTE REVELOU ASSUNTO. Houve mudanças de prazos, no item que possibilita compras de ônibus movidos a diesel e a possibilidade de compra de créditos de carbono foi retirada

ADAMO BAZANI

A presidência da Câmara Municipal de São Paulo explicou ao Diário do Transporte na manhã desta terça-feira, 10 de dezembro de 2024, que as metas alteradas de redução da poluição pelos ônibus da capital paulista, na nova versão do PL (Projeto de Lei 825/2024), que pretende mudar a lei atual, devem ser contadas a partir de 2018 e não de 2024. Isso porque, a proposta é para alterar a lei em vigor, que é de 2018.

Na prática, por exemplo, o prazo limite para zerar as emissões de CO2 (gás carbônico), por esta nova versão, vai continuar 2038, como a lei atual. O que muda é em relação aios prazos intermediários para alcançar as metas. Outra mudança significativa da nova proposta, que ainda vai ser votada, é que fica clara a possibilidade de as empresas que operam as linhas municipais gerenciadas pela SPTrans (São Paulo Transporte) comprarem modelos a óleo diesel, mas haverá um escalonamento para este tipo de aquisição. *(VEJA MAIS ABAIXO TUDO EM DETALHE)*

Após revelação pelo Diário do Transporte, no último sábado, 07 de dezembro de 2024, o presidente da Câmara, Milton Leite, alterou o PL 825/2024, de sua própria autoria.

O projeto tinha sido apresentado no dia 03 de dezembro e aprovado em primeira votação no dia 04, mas só se tornou de conhecimento mais amplo após notícia do Diário do Transporte.

*Em linhas gerais, em relação ao texto aprovado em 04 de dezembro de 2024, a nova versão, que teve o texto finalizado na noite desta segunda-feira, 09 de dezembro de 2024, reduz de 30 anos para 20 anos o prazo máximo para o cumprimento das metas de poluição pelas empresas de ônibus. Pela lei atual, que é de 2018, o prazo é 2038. A nova versão do projeto ite ônibus a diesel somente até 2027 (a primeira versão não trazia esta limitação) e atualmente, as empresas estão proibidas de comprar ônibus a diesel desde outubro de 2022. A nova versão do PL 825/24 retira a possibilidade de as empresas comprarem créditos de carbono em vez de ônibus para o cumprimento das metas. A versão da semana ada tinha essa possibilidade e pela lei atual, as viações já não podem fazer isso*.

*EM RESUMO*

*Prazos: (Há vários prazos intermediários detalhados no meio da reportagem)*

Lei atual: Prazo máximo – *2038*

Texto de 03/12/24*2048* (conta a partir de 2018, data da lei que se pretende mudar)

Texto de 09/12/24*2038* (conta a partir de 2018, data da lei que se pretende mudar, mas muda prazos intermediários)

*Diesel*: No novo texto, a issão de ônibus a diesel vai até 2027. No texto de 03/12/24, não havia limite. Hoje já é proibido

*Crédito de carbono* – No novo texto, foi tirada a possibilidade de comprar crédito de carbono no lugar de ônibus. No texto de 03/12/24, tinha essa possibilidade. Hoje não existe.

CRÉDITO CARBONO NO LUGAR DE ÔNIBUS NÃO APARECE MAIS:

Além disso, foi retirada a possibilidade de as empresas de ônibus comprarem créditos de carbono como forma de cumprir as metas em vez de adquirirem veículos novos menos poluentes. No novo texto do PL, ao qual o Diário do Transporte teve o, não aparece mais a previsão desta possibilidade.

COMPOSIÇÃO DA COMPRA DE FROTA:

Pela nova proposta, até 2026, 50% dos ônibus adquiridos poderão ser a diesel. Nos dois anos seguintes de 2026 e 2027, a 2/3 da substituição terão de ser com ônibus menos poluentes que o diesel, independentemente da tecnologia.

Antes, independentemente dos anos, o PL previa a compra de dois ônibus menos poluentes para um diesel.

Veja as mudanças:

PRAZOS

CO2 (gás carbônico) – de origem fóssil:

Pelo substitutivo ao PL – Projeto de Lei 825/2024, de Milton Leite, elaborado em 09/12/24:

Redução de 25% em 10 anos (2028);

(conta a partir de 2018, data da lei que se pretende mudar)

Redução de 50% em 14 anos (2032);

(conta a partir de 2018, data da lei que se pretende mudar)

Redução de 75% em 17 anos (2035);

(conta a partir de 2018, data da lei que se pretende mudar)

Redução de 100% em 20 anos (2038)

CO2 (gás carbônico) – de origem fóssil:

Pela primeira redação aprovada do PL – Projeto de Lei 825/2024, de Milton Leite:

Redução de 25% em 10 anos (2028);

(conta a partir de 2018, data da lei que se pretende mudar)

Redução de 50% em 20 anos (2038);

(conta a partir de 2018, data da lei que se pretende mudar)

Redução de 75% em 25 anos (2043);

(conta a partir de 2018, data da lei que se pretende mudar)

Redução de 100% em 30 anos (2048)

Já pela Lei de Mudanças Climáticas (16.802, de 17 de janeiro de 2018), que está em vigor, as metas são:

Redução de 50% em 10 anos (2028);

Redução de 100% em 20 anos (2038);

MP (materiais particulados):

Pelo substitutivo ao PL – Projeto de Lei 825/2024, de Milton Leite, elaborado em 09/12/24:

Redução de 90% em 14 anos (2032);

(conta a partir de 2018, data da lei que se pretende mudar)

Redução de 95% em 20 anos (2048)

(conta a partir de 2018, data da lei que se pretende mudar)

MP (materiais particulados):

Pela primeira redação aprovada do PL – Projeto de Lei 825/2024, de Milton Leite:

Redução de 90% em 20 anos (2038);

Redução de 95% em 30 anos (2048)

Já pela Lei de Mudanças Climáticas (16.802, de 17 de janeiro de 2018), que está em vigor, as metas são:

Redução de 90% em 10 anos (2028);

Redução de 95% em 20 anos (2038);

NOX (Nióxido de Nitrogênio) – expresso como NO2:

Pelo substitutivo ao PL – Projeto de Lei 825/2024, de Milton Leite, elaborado em 09/12/24:

Redução de 80% em 14 anos (2032);

Redução de 95% em 20 anos (2038)

NOX (Nióxido de Nitrogênio) – expresso como NO2:

Pela primeira redação aprovada do PL – Projeto de Lei 825/2024, de Milton Leite:

Redução de 80% em 20 anos (2038);

Redução de 95% em 30 anos (2048)

Já pela Lei de Mudanças Climáticas (16.802, de 17 de janeiro de 2018), que está em vigor, as metas são:

Redução de 80% em 10 anos (2028);

Redução de 95% em 20 anos (2038);

VEJA O NOVO PL NA ÍNTEGRA 3m4a3g

PROJETO DE LEI Nº

 

Dispõe sobre a alteração dos incisos III e IV do § 6º do art. 50 da Lei nº 14.933, de 5 de junho de 2009, com a redação dada pela Lei nº 16.802, de 17 de janeiro de 2018, e insere o art. 10-A na Lei nº 16.802/2018, para adequação das disposições normativas relativas às metas ambientais, e dá outras providências.

A Câmara Municipal de São Paulo DECRETA:

Art. 1° Os incisos III e IV do § 6º da Lei nº 16.802, de 17 de janeiro de 2018, que alterou o art. 50 da Lei nº 14.933, de 5 de junho de 2009, am a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 50 ……………………………………………………………………………………………….

…………………………………………………………………………………………………………..

  • 6º …………………………………………………………………………………………………….

…………………………………………………………………………………………………………..

III – os lotes de veículos substitutos de cada operadora devem ser compostos, obrigatoriamente, por unidades novas equipadas com propulsores e/ou combustíveis que apresentem menor impacto poluidor em comparação aos veículos convencionais substituídos, assegurando assim a redução nas emissões de poluentes. No prazo máximo de 10 (dez) anos, a partir da vigência desta Lei, deverá haver uma redução mínima de 25% (vinte e cinco por cento) nas emissões; no prazo máximo de 14 (quatorze) anos, uma redução mínima de 50% (cinquenta por cento); no prazo máximo de 17 (dezessete) anos, uma redução mínima de 75% (setenta e cinco por cento); e, no prazo máximo de 20 (vinte) anos, uma redução de 100% (cem por cento) das emissões de dióxido de carbono (CO2) de origem fóssil, tendo como referência as emissões totais das frotas registradas no ano de 2016 para os veículos de cada sistema respectivo, conforme parâmetros estabelecidos na tabela abaixo.

Parâmetro Ao final de 10 anos Ao final de 14 anos Ao final de 17 anos Ao final de 20 anos
CO2 de origem fóssil 25% 50% 75% 100%

 

IV – no prazo máximo de 14 (quatorze) anos contados a partir da data de vigência desta Lei deverá ser promovida uma redução mínima de 90% (noventa por cento) nas emissões de material particulado (MP) e de 80% (oitenta por cento) nas emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) tomando como referência os níveis de emissões totais registrados no ano de 2016 para os veículos integrantes de cada sistema abrangido e no prazo máximo de 20 (vinte) anos deverá ser alcançada uma redução mínima de 95% (noventa e cinco por cento) tanto nas emissões de material particulado (MP) quanto nas emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) conforme os parâmetros indicados na tabela abaixo:

Parâmetro Ao final de 14 anos Ao final de 20 anos
MP 90% 95%
NOX (expresso como NO2) 80% 95%

……..”

Art. 2º Fica acrescido o art. 10-A na Lei nº 16.802, de 17 de janeiro de 2018, com a seguinte redação:

“Art.10-A. Para fins de cumprimento das metas de redução de emissões estabelecidas nesta Lei, a substituição de veículo convencional se dará por veículos novos com propulsores e/ou combustíveis baseados em energia limpa.

Parágrafo único. Excepcionalmente, até o ano de 2026, a substituição total de veículos observará a issão máxima de até 50% (cinquenta por cento) de veículos equipados com propulsores e/ou combustíveis que apresentem menor impacto poluidor em comparação com os veículos convencionais substituídos, independente da tecnologia. Nos dois anos seguintes de 2026 e 2027, a substituição total de veículos observará a issão máxima de até 2/3 (dois terços) de veículos equipados com propulsores e/ou combustíveis que apresentem menor impacto poluidor em comparação com os veículos convencionais substituídos, independente da tecnologia.”

Art. 3º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data de sua publicação.

Art. 4º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PRIMEIRA MATÉRIA QUE INCIOU O DEBATE:

EM PRIMEIRA MÃO: Milton Leite apresenta projeto que desobriga ônibus elétricos e aumenta para 30 anos prazo para zerar emissões de CO2 pelo transporte coletivo de São Paulo

Para isso, presidente da Câmara quer mudar a Lei de Mudanças Climáticas que prevê prazo até 2037/2038 – Viações poderão comprar créditos de carbono em vez de ônibus não poluentes – Nas justificativas, Milton Leite diz que a cidade ainda não tem a infraestrutura adequada para ampliação da frota de ônibus elétricos e o para o cumprimento das metas estabelecidas  – (Veja tudo no Diário do Transporte)

ADAMO BAZANI

Colaborou Arthur Ferrari

(REPORTAGEM ORIGINALMENTE PUBLICADA NESTE SÁBADO, 07 DE DEZEMBRO DE 2024, ÀS 21H02 PELO DIÁRIO DO TRANSPORTE) 2r171u

O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite, apresentou no dia 03 de dezembro de 2024, já com aprovação conjunta de um substituto por comissões no dia 04 em primeira votação virtual, um projeto de lei que, na prática, desobriga a aquisição somente de ônibus elétricos na capital paulista e aumenta para 30 anos o prazo para as concessionárias zerarem as emissões de gás carbônico (CO2) pelo transporte coletivo. Além disso, a partir do terceiro ano da lei, se for aprovada, como forma de cumprir as metas, as empresas de ônibus poderão também comprar créditos de carbono, que serão anulados um ano depois pela prefeitura na conta das metas. Na prática, a compra de créditos de carbono pode atrasar a aquisição de ônibus menos poluentes, uma vez que será contada nas metas. Ou seja, as viações poderão comprar créditos de carbono em vez de ônibus não poluentes até a anulação destes créditos.

Tudo isso faz com que as empresas de ônibus ganhem mais dez anos para cumprirem as metas na lei atual em vigor.

Nas justificativas, Milton Leite diz que a cidade ainda não tem a infraestrutura adequada para ampliação da frota de ônibus elétricos e o para o cumprimento das metas estabelecidas por uma lei de 2018. Também explica que o comércio de créditos carbonos está alinhado às políticas internacionais de preservação do meio ambiente. (Veja as Justificativas na Íntegra ao Longo da Reportagem).

O DIÁRIO DO TRANSPORTE NOTICIA COM EXCLUSIVIDADE NESTE SÁBADO, 07 DE DEZEMBRO DE 2024.

Para isso, o PL – Projeto de Lei 825/2024, de 03 de dezembro de 2024, quer alterar a lei nº 16.802, de 17 de janeiro de 2018, conhecida como “Lei de Mudanças Climáticas”, sancionada pelo, na época, prefeito João Doria, como mostrou o Diário do Transporte.

Relembre:

/2018/01/18/doria-aprova-alteracao-da-lei-de-mudancas-climaticas-mas-veta-inspecao-veicular/

MARGEM PARA DESOBRIGAR A COMPRA DE ÔNIBUS ELÉTRICOS:

A proposta de Milton Leite estabelece que os lotes de ônibus novos devem ser menos poluentes, mas não ônibus por ônibus. A margem para a compra de veículos a diesel comuns está no termo “lotes” e na quantificação dos ônibus dentro destes lotes.

Segundo o projeto de Milton Leite, para cada ônibus convencional, devem ser adquiridos dois menos poluentes.

“os lotes de veículos substitutos de cada operadora devem ser compostos, obrigatoriamente, por unidades novas equipadas com propulsores e/ou combustíveis que apresentem menor impacto poluidor em comparação aos veículos convencionais substituídos, assegurando assim a redução nas emissões de poluentes. Para cada veículo convencional substituído em decorrência desta Lei, deverá ser adquirido e/ou contratado de 2 (dois) veículos novos com propulsores e/ou combustíveis baseados em energia limpa”  diz trecho do projeto ao qual o Diário do Transporte teve o.

Desde 17 de outubro de 2022, as empresas de ônibus da cidade de São Paulo estão proibidas de comprar modelos a óleo diesel.

Esta proibição não está na Lei de Mudanças Climáticas, mas em uma circular emitida pela SPTrans (São Paulo Transporte) enviada às empresas de ônibus como, também em primeira mão, mostrou o Diário do Transporte na época.

Relembre:

/2022/10/16/sptrans-proibe-inclusao-de-onibus-novos-a-diesel-na-cidade-de-sao-paulo-a-partir-de-segunda-17-veja-o-documento-confirmado-oficialmente/

PRAZO PARA ZERAR CO2 VAI PARA 30 ANOS:

A Lei de Mudanças Climáticas (16.802, de 2018) não proíbe ônibus a diesel, mas ao estipular metas como zerar as emissões de gás carbônico até 2038 (20 anos após a promulgação da lei), na prática obriga as aquisições de ônibus elétricos que nada geram nas operações.

Mas a proposta do vereador e presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, muda as metas, e estica para 30 anos, por exemplo, a obrigatoriedade de zerar as emissões e estabelece percentuais de redução ao longo destes 30 anos, mas com base nas emissões de 2016, quando ainda a maioria da frota a diesel era de tecnologias Euro 3 e Euro 5, que já são mais poluentes.

Com esta mudança, o projeto de Milton Leite acaba permitindo, assim, uma margem para a compra de ônibus a diesel de imediato, uma vez que a vida útil destes veículos pelos atuais contratos das empresas é de 10 anos.  Em 30 anos, são três ciclos de vida útil.

Somadas ao termo “lotes” e à possiblidade, dentro destes lotes da proporção 2 x 1 (dois ônibus menos poluentes para um convencional), na prática, por lei, as viações deixam de ser obrigadas a comprar todos os ônibus zero quilômetro elétricos.

As metas do projeto 825/2024, de Milton Leite, já com alterações do substitutivo das comissões, são:

CO2 (gás carbônico) – de origem fóssil:

Pelo PL – Projeto de Lei 825/2024, de Milton Leite:

Redução de 25% em 10 anos (2034);

Redução de 50% em 20 anos (2044);

Redução de 75% em 25 anos (2049);

Redução de 100% em 30 anos (2054)

Já pela Lei de Mudanças Climáticas (16.802, de 17 de janeiro de 2018), que está em vigor, as metas são:

Redução de 50% em 10 anos (2028);

Redução de 100% em 20 anos (2038);

MP (materiais particulados):

Pelo PL – Projeto de Lei 825/2024, de Milton Leite:

Redução de 90% em 20 anos (2044);

Redução de 95% em 30 anos (2054)

Já pela Lei de Mudanças Climáticas (16.802, de 17 de janeiro de 2018), que está em vigor, as metas são:

Redução de 90% em 10 anos (2028);

Redução de 95% em 20 anos (2038);

NOX (Nióxido de Nitrogênio) – expresso como NO2:

Pelo PL – Projeto de Lei 825/2024, de Milton Leite:

Redução de 80% em 20 anos (2044);

Redução de 95% em 30 anos (2054)

Já pela Lei de Mudanças Climáticas (16.802, de 17 de janeiro de 2018), que está em vigor, as metas são:

Redução de 80% em 10 anos (2028);

Redução de 95% em 20 anos (2038);

Na prática, as empresas ganham mais dez anos para cumprirem as metas atuais.

CRÉDITO DE CARBONO:

Pelo PL – Projeto de Lei 825/2024, de Milton Leite, a partir do terceiro ano da lei, se for aprovada, como forma de cumprir as metas, junto com a aquisição de veículos, as empresas de ônibus poderão também comprar créditos de carbono, que serão anulados um ano depois. Ou seja, a compra de créditos de carbono pode, na prática, atrasar a aquisição de ônibus menos poluentes, uma vez que será contada nas metas.

É o que diz trecho do projeto.

Para fins de cumprimento das metas de redução de emissões estabelecidas nesta Lei, os responsáveis pelo atendimento das obrigações nela previstas ficam autorizados, a partir de 3 (três) anos contados do início da vigência desta Lei, a compensar as emissões de dióxido de carbono – CO₂ de origem fóssil. A compensação será realizada mediante a aquisição comprovada e o registro de Créditos de Carbono no Mercado de Emissões de Gases de Efeito Estufa (“Mercado de Carbono”) e de Créditos de Descarbonização (CBios), instituídos pela Lei nº 13.576, de 26 de dezembro de 2017, que estabelece a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), observados os critérios a serem definidos em regulamento específico pela istração Municipal.

A regulamentação da lei deve ser em 180 dias após a publicação.

JUSTIFICATIVAS:

Nas justificativas, Milton Leite diz que a Lei de 2018 trouxe avanços, mas as metas não serão cumpridas porque há dificuldades de expansão da frota de ônibus elétricos por causa da falta de infraestrutura e disponibilidade de modelos.

Apesar desses avanços, a execução plena das metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, sobretudo do CO2, enfrenta obstáculos práticos significativos. Atualmente, a concretização dessas metas está intrinsecamente vinculada à adoção de veículos elétricos, tecnologia que ainda não alcançou maturidade suficiente no mercado brasileiro para atender à demanda em larga escala. Essa limitação é agravada pela ausência de investimentos essenciais por parte da concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica, que não promoveu a construção da infraestrutura necessária para abastecimento e recarga, como subestações e redes de distribuição. Essa falta de preparo compromete a possibilidade de cumprimento das metas nos próximos dois ou três anos.

Milton Leite também diz no projeto que, além dos elétricos, há outros modelos de ônibus que podem reduzir a poluição.

Além disso, embora existam alternativas tecnológicas disponíveis, como veículos movidos a gás natural, misturas de diesel com biodiesel (B20), ônibus híbridos e a tecnologia diesel “Euro-6” (Proconve P8), essas soluções, apesar de menos poluentes em termos de MP2.5 e NOx, não são totalmente renováveis. Portanto, não alcançam as reduções de CO2 previstas pela legislação em vigor, mantendo o desafio de encontrar tecnologias adequadas para a transição energética necessária.

O presidente da Câmara ainda argumenta que as reduções de poluição devem ser encaradas de forma pragmática e que, pela falta de infraestrutura de recarga de baterias, a cidade de São Paulo não vai cumprir as metas de redução de poluição pelos ônibus urbanos. Por isso, na justificativa, Milton Leite diz que a adequação dos prazos das metas é necessária.

Esse cenário revela a complexidade de implementar uma política ambiental tão ambiciosa no contexto atual. É imprescindível tratar as questões críticas de forma pragmática, conciliando o compromisso com a proteção ambiental e a saúde pública com as limitações econômicas e tecnológicas do momento. Entre os desafios mais relevantes estão a imaturidade do mercado de veículos alternativos, a limitação de fornecedores no mercado brasileiro, a ausência de infraestrutura adequada de recarga e abastecimento, os altos custos de capital e a necessidade de preservar a neutralidade tecnológica. A superação dessas barreiras será essencial para garantir os avanços graduais e sustentáveis previstos pela legislação, consolidando o papel de São Paulo como pioneira na transição para um transporte urbano mais limpo e eficiente. A presente alteração busca criar as condições necessárias para que o mercado brasileiro tenha o tempo adequado para se adaptar às exigências de implementação de veículos movidos a fontes alternativas de energia limpa, bem como para que a infraestrutura de abastecimento e recarga desses veículos, fundamental para viabilizar o cumprimento das metas ambientais previstas na legislação municipal, seja devidamente construída pela concessionária responsável. O objetivo é equilibrar os prazos inicialmente previstos, garantindo uma transição eficiente e viável, sem prejuízo à política de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Essa adequação temporal permitirá que a Cidade de São Paulo se organize para enfrentar os desafios da implementação de uma frota   ambientalmente sustentável, enquanto a compensação das emissões de CO2, por meio de mecanismos íveis e eficazes já disponíveis no mercado brasileiro, complementará o esforço de redução de poluentes. Tal abordagem não apenas preservará os avanços propostos pela legislação, mas também contribuirá significativamente para a mitigação dos impactos ambientais.

Milton Leite, no projeto, ainda defende que a compra de créditos de carbono como compensação nas metas pela prática estar alinhada às políticas internacionais de meio ambiente. Ou seja, as viações poderão comprar créditos de carbono em vez de ônibus não poluentes.

A compensação de emissões de GEE, aliada ao desenvolvimento de novas tecnologias e ao uso de insumos energéticos renováveis, está alinhada às metas estabelecidas pelo Brasil na Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), sob o Acordo de Paris de 2015 (COP-21). A redução de 37% das emissões até 2025 e de 43% até 2030, em relação aos níveis de 2005, depende de iniciativas como a restauração florestal e o plantio de árvores, que promovem o sequestro de carbono e entregam soluções climáticas de longo prazo. Tais práticas têm sido implementadas com êxito no Brasil, envolvendo pequenos produtores e integrando lavoura, pecuária, floresta e outras atividades econômicas, o que contribui para o tripé da sustentabilidade: ambiental, social e econômica.

Exemplos concretos, como o uso do óleo de coco da macaúba em áreas de pastagens desflorestadas, demonstram o potencial dessas iniciativas para produzir biocombustíveis renováveis, como o bioquerosene de aviação e o óleo vegetal hidrotratado (HVO), ao mesmo tempo em que geram emprego, promovem a restauração ambiental e diversificam as atividades locais. Além do impacto positivo no combate às mudanças climáticas, essas ações fortalecem comunidades e garantem a preservação da biodiversidade, consolidando um modelo de economia de baixo carbono. O mercado de carbono, por meio de créditos devidamente certificados por agentes independentes e reconhecidos, oferece uma solução inteligente e justa para fomentar a redução de emissões. Projetos de compensação, como os Créditos de Descarbonização por Biocombustíveis (CBios), previstos na Política Nacional de Biocombustíveis – RenovaBio, instituída pela Lei nº 13.576/2017, incentivam financeiramente a descarbonização gradual da matriz energética brasileira. Os CBios, regulados pela ANP, garantem que as metas de redução de emissões sejam cumpridas de forma transparente e eficaz, promovendo benefícios adicionais ao setor produtivo e à sociedade. A efetivação dessas medidas ocorre por meio da aquisição e cancelamento de créditos de carbono e CBios, mecanismo que assegura a plena compensação das emissões. Assim, seja pela adoção de tecnologias alternativas e renováveis ou pela aquisição de créditos no mercado regulado, as metas de redução de emissões previstas na Lei nº 16.802/2018 podem ser alcançadas sem prejuízo ambiental, mas com impactos econômicos e sociais positivos. A compensação de emissões complementa os esforços de sustentabilidade da cidade, reforçando o compromisso com um futuro mais equilibrado e ambientalmente responsável.

COMISSÕES:

Aprovaram o substitutivo ao projeto de lei as Comissões Reunidas de

–  Constituição, Justiça e Legislação Participativa;

–  Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente;

– De Trânsito, Transporte E Atividade Econômica; e

– De Finanças e Orçamento

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários 72495v

  1. Volpi disse:

    Esse projeto de lei é uma aberração, feito às pressas, literalmente na prorrogação do game, esse senhor Milton Leite, vereador final de carreira, tá saindo agora da presidência da Câmara e da política propriamente dita, atirando pra cima com um projeto retrógado, que caso aprovado, vai fazer de São Paulo vergonha mundial.
    Ou ele enlouqueceu ou ele tá protegendo um lado do empresariado que não tem CONDIÇÕES de produzir ônibus elétricos com emissão zero carbono, na escala que a cidade SP necessita.
    Ele prefere pregar a continuidade dos ônibus que cospem fumaça, surreal…

    1. J. Alberto disse:

      Nossa, quanto drama… A realidade não é tão simples. Ninguém é contra a redução de poluentes. A questão não é nada disso que você mencionou, e sim que a prefeitura não tem autoridade constitucional pra obrigar a Enel a preparar a rede elétrica pra ar 13 mil ônibus elétricos em operação. Quem tem é o governo federal. Isso, e mais a curva de adaptação da promulgação da lei até hoje, EMPERRARAM A RENOVAÇÃO DA FROTA QUE ESTÁ VELHA E INÁVEL. A lei é tão absurda que, se ela não existisse, O SISTEMA ESTARIA POLUINDO MENOS HOJE com os ônibus novos que deixaram de ser comprados (no acumulado do período). Não precisamos de uma lei pra inglês ver, e sim de uma política de eletromobilidade, regida antes de tudo por um CONTRATO de distribuição de energia que exija uma rede que carregue 13 mil ônibus elétricos no futuro. Sem o contrato, não tem lei que resolva. Quem está no meio já sentiu na pele essa realidade.

    2. WILLIAM DE JESUS SANTOS disse:

      O projeto é uma aberração. E a obrigatoriedade de ônibus elétricos, da forma que foi, não é uma aberração também??

    3. WILLIAM DE JESUS SANTOS disse:

      Diário, me desculpem a minha ignorância. Juro que li a matéria rsrs

      Mas, não vi muita clareza se, esse projeto de lei, já desobriga as empresas a comprarem onibus elétricos, ou se aí da vai pra votação; e se mesmo assim o prefeito é obrigado a acatar, uma vez que essa regra foi estabelecida por ele

  2. J. Alberto disse:

    Finalmente um pouquinho de sensatez nesse assunto. E de onde menos se esperava! A lei de 2018 é de uma hipocrisia gritante! Não existiu na época preocupação genuína com a qualidade do ar de São Paulo. Só preocupação com fazer média com organismos internacionais, com direito a palminhas e apertos de mão em viagens caríssimas no exterior, enquanto o povo sofre há 2 anos em ônibus velhos e sujos que não podem ser aposentados por falta de reposição. Um preço alto para a maturidade que o sistema alcançou tentando se adequar – que no longo prazo será extremamente positiva. Sobre a compra de créditos de carbono, é uma bizarrice sendo trocada por outra. Os paulistanos vão gastar dinheiro pro ar ficar mais limpo em outra cidade? Em outro estado? QUE PIADA! Se as transações não forem locais, então é melhor não exigir compra nenhuma. Quanto à eletrificação, que depende da “maravilhosa” Enel, que o governo federal assuma sua responsabilidade! Se São Paulo é a cidade mais poluída, que tenha em contrato prioridade nos investimentos do sistema elétrico em eletromobilidade! Pro nosso ar melhorar. Pro nosso imposto voltar pra gente. E pro Brasil bater as metas e receber as palminhas e apertos de mão dos quais os políticos gostam tanto.

  3. Santiago disse:

    Concordo com esta medida/PL, porém com algunas ressalvas:
    – O prazo de 30 anos é exagerado, e deveria ser mantido nos 20 anos mesmo.
    – Também há um excesso de flexibilização no uso do diesel, cuja permissão precisa ser melhor regulamentada.

    No mais algo precisava mesmo ser feito pra reverter a ASNEIRA que o atual prefeito cometeu, quando ele proibiu a compra de ônibus à diesel repentinamente e na canetada, seguido pela compra destrambelhada e a rodo de ônibus a bateria – sem qualquer estudo preliminar ou planejamento técnico pra isso.

    Com a atual tecnologia Euro-6 já disponível, basta começar condicionando a aquisição de ônibus diesel à esta tecnologia, com o devido uso e manutenção do veículo, que as emissões já vão reduzir em 75% logo de cara.

    Mais inteligência e compromisso, e menos amadorismo!

  4. Francisco disse:

    Esse cara é ridículo! No berço político dele, fez um monte de melhoras, mas parece que joga a favor de si próprio e não das pessoas que votam nele é hora de dar um basta, o povo precisa despertar e aprender a votar.

  5. MR a Ltda Rossana Bullo disse:

    ABSURDO, TIREM ESSE CARA DAÍ

  6. Santiago disse:

    Aproveitando ainda que este PL do vereador acabou de entrar na pauta:
    Podemos sim flexibilizar o prazo para os 30 anos propostos, porém vinculando-o à priorização de tecnologias gradativamente menos poluentes. Começando pela Euro-6, mas não acomodar-se apenas nela.

    A cidade de Bogotá (Colômbia) seguiu por esse caminho, e nele hoje continua investindo com grande sucesso. Tendo se tornado uma excelente referência mundial no setor, e mostrando como se pode fazer as coisas gradativamente usando o bom senso e o planejamento.

    O Brasil têm o privilégio de possuir um grande parque industrial e excelentes centros de pesquisas tecnológicas que, com a devida parceria técnico-financeira dos poderes públicos, pode desenvolver modelos bem menos poluentes já no curto prazo, e empregando as tecnologias que nós já temos disponiveis (algumas delas aguardando apenas uma chance comercial).
    Alem do Euro-6 nós temos etanol, biodiesel biometano, e as tecnologias hibrido-elétricas que podem propiciar ainda melhor rendimento a estes recursos. Tudo já no curto prazo!

    E para o médio-longo prazo nós já temos em andamento a produção do Hidrogênio Verde, o qual deixou de ser utopia e está começando a tornar-se realidade. Junto com a tecnologia Fuell-Cell, que obtém a eletricidade a partir do hidrogênio, e está em fase plena de desenvolvimento e viabilização comercial.

    Ou seja, daqui a 30 anos poderemos já estar contando com veículos Fuell-Cell a Hidrogênio Verde, Zero-emissao, e sem qualquer necessidade de plugs e nem pesadas baterias, e menos ainda de se refazer toda a rede elétrica paulistana só para “abastecer” os então já obsoletos veiculos à bateria.

    Daí que o melhor caminho seja fazer as coisas gradativamente, com bom senso e planejamento, e sempre prestando atenção no o futuro.

  7. George disse:

    ABSURDO POLÍTICO BRASILEIRO DE SEMPRE QUE SÓ VISA VANTAGENS POLÍTICAS EM BENEFÍCIO PRÓPRIO E JAMAIS DA POPULAÇÃO E DO MEIO AMBIENTE!

  8. Bendito disse:

    É importante destacar que a transição para ônibus elétricos em São Paulo não pode ser reduzida a um debate sobre dificuldades técnicas ou istrativas, como foi argumentado. A questão central aqui é que a eletrificação não é um problema insolúvel, mas uma prioridade estratégica para a saúde pública, a modernização da mobilidade urbana e o combate à poluição atmosférica.

    A alegação de que a Enel ou o governo federal são os únicos responsáveis pela adequação da rede elétrica é uma simplificação equivocada.

    A adaptação da infraestrutura elétrica não acontece de forma espontânea; ela exige planejamento integrado e comprometimento político. Adiar prazos só posterga soluções, perpetuando a dependência de combustíveis fósseis e prejudicando diretamente a população com uma frota obsoleta.

  9. Bendito disse:

    A eletrificação não é apenas uma medida ambiental; ela é também uma estratégia econômica.

    Embora tenha custos iniciais, a redução nos gastos com combustíveis fósseis, a diminuição da manutenção e os benefícios à saúde pública resultam em economia significativa a longo prazo.

    Adiar a eletrificação significa desperdiçar oportunidades de atração de investimentos e deixar São Paulo para trás em relação a outras cidades globais que já estão colhendo os frutos de sistemas de transporte mais modernos e sustentáveis.

  10. Bendito disse:

    Argumentar que o sistema estaria poluindo menos se a renovação da frota tivesse ocorrido com ônibus movidos a diesel é ignorar que ônibus novos a diesel ainda são altamente poluentes. Essa “solução” é um retrocesso disfarçado, que beneficia exclusivamente fabricantes que não possuem tecnologia para atender à demanda de veículos elétricos.

    A aprovação desse projeto no “apagar das luzes” não pode ser ignorada. Existem claras indicações de que a medida beneficia o cartel que domina o mercado de ônibus na cidade, prejudicando a competitividade e a inovação.

    É inaceitável que uma cidade com o peso de São Paulo fique refém de interesses privados em detrimento de políticas públicas que promovam benefícios coletivos.

    Adiamentos e desculpas não resolverão o problema; apenas atrasarão as soluções. O futuro de São Paulo depende de coragem política e planejamento estratégico, e não de manobras que favorecem cartéis e interesses privados.

    1. Santiago disse:

      Entendo os vossos argumentos, e eu não discordo totalmente deles!
      Porém é necessário ponderarmos a realidade tanto estrutural quanto técnica e indústrial que temos hoje no País. E a partir daí buscarmos caminhos graduais e progressivos que já sejam realizáveis, para mais adiante chegarmos de fato à tão almejada e necessária descarbonizacao do nosso transporte coletivo.
      Concordo que a proposta do sr Milton Leite precisa ser revista em vários pontos, e não ar do jeito que ela está, porém é necessário reverter a decisão amadora e eleitoreira do sr Ricardo Nunes, e trilharmos um caminho real e verdadeiramente eficiente.

    2. J. Alberto disse:

      Entendo o ponto dos interesses privados. Algo está acontecendo mesmo. Não nego que existem, que algo está acontecendo e que esse projeto foi motivado por isso. Por outro lado, cuidado para não se ater ao ado na hora de avaliar o sistema de ônibus da cidade de São Paulo. A pandemia mudou tudo. Se antes as empresas de ônibus “abriam as asinhas”, a pandemia fez as empresas correrem pro colo da prefeitura, pois a demanda diminuiu e não dá sinais de recuperação completa dos índices pré-pandemia, estagnando o setor localmente. A prefeitura está gastando uma montanha de dinheiro no sistema de ônibus. As empresas estão sendo praticamente tuteladas como nunca se viu. E a parte do sistema composta por ônibus elétricos, mais ainda. Nesse contexto, por mais que exista um desejo das velhas raposas de beber mais diesel pra ficar forte e independente, o futuro do setor ainda é incerto e puxa-as, mesmo quando contra a vontade, para o colo da prefeitura de volta. Aí surge o gatilho que não permitirá a estagnação da eletrificação. Com o papai estado estimulando, eles querem mais é entrar na fila do subsídio mesmo. Sobre a rede elétrica e a enel, esse assunto é notório e até dominou a campanha eleitoral. Não tem nada de reducionismo falar sobre isso. A população está sofrendo com a concessionária de energia, assim como está sofrendo com as empresas de ônibus. O assunto é sério, grande e vai dar trabalho pra resolver. E, de certa forma, essa lei é consequência sim do gargalo da distribuição de energia para veículos elétricos de todo tipo na cidade. Por fim, sobre as emissões, quis ressaltar a falta de pragmatismo dos políticos, mas principalmente os efeitos secundários, que junto com a pandemia derrubaram a qualidade do serviço a um nível inaceitável.

  11. ED disse:

    Boa tarde!
    Nada é para sempre.
    Nem o pode em certas mãos

  12. Hiran disse:

    A única coisa que explica essa proposta é que uma bosta de vereador desses só pode ter sido comprado pelas empresas de ônibus

  13. Marco Antônio disse:

    Todas eleições a duplicação da M’Boi Mirim é pauta da família, mas obras que é bom

  14. profound41ed568400 disse:

    Esse vereador nunca me cheirou bem !!! Taí agora essa preocupação com as empresas de ônibus da capital ! Porque será ? Aí tem,…,…

  15. George disse:

    Pelo amor de Deus vamos despoluir nossa amada SP para nós não para nossos bisnetos

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