CETESB emite parecer favorável à implantação do VLT, que ligará Barreiros a Samaritá em São Vicente (SP) 2u5z1l

Foto: Divulgação/Prefeitura de São Vicente

Estudo técnico considerou empreendimento ambientalmente viável, com a implementação de medidas mitigadoras e programas ambientais propostos

ALEXANDRE PELEGI

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) concluiu a análise do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para a implantação do VLT3, trecho Barreiros-Samaritá, em São Vicente, litoral sul, projeto sob responsabilidade da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. – EMTU/SP.

Como mostrou o Diário do Transporte, o projeto do governo estadual para o terceiro trecho do VLT já vem sendo discutido com a prefeitura de São Vicente desde novembro de 2022.

O parecer técnico, de número 095/24/IL, considerou o empreendimento ambientalmente viável, com a implementação de medidas mitigadoras e programas ambientais propostos.

O VLT3 terá 7,5 km de extensão, conectando as áreas insular e continental do município. O projeto inclui quatro estações, um pátio de trens e uma subestação de energia. A expectativa é de que o novo sistema de transporte público beneficie a população local, reduzindo o tempo de deslocamento e a demanda no sistema viário.

A CETESB avaliou os potenciais impactos ambientais do projeto durante as fases de planejamento, implantação e operação. Entre os pontos analisados, destacam-se:

Geração de expectativas na população: A CETESB reconhece a importância de um canal de comunicação transparente para evitar expectativas desnecessárias e manter a população informada sobre o andamento do projeto;

Impactos na rede de drenagem: O EIA identificou a necessidade de um sistema de microdrenagem eficiente e de medidas para controlar a erosão e o assoreamento, especialmente em áreas com baixa capacidade de drenagem;

Poluição sonora e vibrações: A CETESB solicitou a implementação de programas de monitoramento de ruídos e vibrações para garantir a integridade das edificações próximas à linha do VLT;

Gestão de áreas contaminadas: O empreendedor deverá apresentar um programa detalhado de gerenciamento de áreas contaminadas, com medidas para prevenir riscos aos trabalhadores e ao meio ambiente;

Impacto na fauna: Programas de controle da supressão vegetal e de afugentamento da fauna terrestre foram propostos para minimizar o impacto sobre os animais;

A Câmara de Compensação Ambiental da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SEMIL) definirá a forma de pagamento e a destinação dos recursos para compensação ambiental.

A aprovação da viabilidade ambiental representa um o importante para a concretização do VLT3 em São Vicente.

O projeto, considerado estratégico para o transporte público na região, ainda depende da aprovação final do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA) para seguir para as próximas etapas de licenciamento.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

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