Governo de Goiás promete investimentos de R$ 1,7 bilhão no transporte coletivo até 2026 em Goiânia e região 565g5m

Entre as medidas, está a renovação da frota com ônibus 0 km, dentre os quais, 150 ônibus elétricos, sendo que 80 vão circular no Eixo Anhanguera e os outros 70 no BRT Norte-Sul

ADAMO BAZANI

O Governo de Goiás prometeu investimentos de R$ 1,7 bilhão no transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana.

O anúncio foi feito em um comunicado nesta quarta-feira, 31 de julho de 2024, pela gestão estadual que diz que realiza parcerias com as prefeituras e as empresas de ônibus que integram a Redemob.

Além de obras de infraestrutura e compra de ônibus novos, faz parte deste pacote de investimentos o congelamento da tarifa em R$ 4,30, que foi possível por causa de subsídios públicos à operação e reorganização dos contratos com as viações, segundo a gestão estadual.

Quanto a frota, a promessa é de que até 2026, todos os ônibus tenham sido trocados e 100% terão ar-condicionado. O governo ainda anunciou 150 ônibus elétricos, sendo que 80 vão circular no Eixo Anhanguera e os outros 70 no BRT Norte-Sul.

Obras como novas estações ou modernização das atuais também integram a promessa.

As estações Anhanguera, Vila Bandeirantes, Universitária e Lago das Rosas devem ser entregues até a segunda quinzena de agosto. Já as obras nas estações da Rua 20, Jóquei e Campinas devem ser concluídas até outubro.

Veja o comunicado na íntegra:

O Governo de Goiás investirá cerca de R$ 1,7 bilhão em transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana até 2026. A gestão vem realizando uma série de investimentos na infraestrutura do transporte público, em parceria com as prefeituras de Goiânia e Região Metropolitana e com o consórcio das concessionárias (Redemob), tornando-o uma referência nacional.

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, destaca que as mudanças são viabilizadas pelo subsídio, que tornou-se uma prioridade para o Governo de Goiás e que a agem continuará fixa em R$ 4,30 no final das obras.

“Esses investimentos são históricos e marcam uma nova fase do transporte coletivo, só sendo possíveis com os recursos destinados rigorosamente ao subsídio pelo Governo de Goiás em parceria com as prefeituras”, afirma.

O sistema de transporte também ou por uma reorganização contratual, de investimentos e operacional com a Nova Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (RMTC), sendo um marco para a nova configuração. Ainda, foi realizado um estudo detalhado por meio de uma consultoria especializada que apontou quais linhas devem ser acrescentadas ou receber veículos extras para atender a demanda. O Novo Plano Operacional será implementado na primeira quinzena de agosto.

Dentre os investimentos realizados, também está o congelamento da tarifa em R$ 4,30, por meio do subsídio. O início das mudanças na infraestrutura do Eixo Anhanguera, com obras de modernização das 19 estações e 5 terminais do corredor de ônibus exclusivo. Essa etapa demanda recursos de R$ 182 milhões e deve ser concluída até o final de 2025.

Pela primeira vez na história do transporte, os cerca de 7 mil pontos de ônibus da Região Metropolitana de Goiânia serão revitalizados, com manutenção contínua.

A estação do Hemocentro foi a primeira a ser entregue, em maio deste ano. Outras quatro estações, sendo Anhanguera, Vila Bandeirantes, Universitária e Lago das Rosas estão em fase final de obras e serão entregues até a segunda quinzena de agosto. As obras nas estações da Rua 20, Jóquei e Campinas também foram iniciadas recentemente e serão concluídas em até três meses.

 Demais melhorias

Mais de 6 mil câmeras de segurança serão instaladas nos terminais, estações e ônibus.

Outro reforço na segurança foi a integração dos aplicativos Mulher Segura e o SimRMTC, que permite que a mulher vítima de assédio sexual ou qualquer outro crime faça sua denúncia em tempo real.

Graças à localização georreferenciada, o batalhão da PM mais próximo enviará uma equipe para atender a ocorrência.

Benefícios tarifários

Uma série de benefícios tarifários também foi implementada pelo Governo de Goiás nos últimos anos, em função do subsídio.

Dentre eles estão o Bilhete Único – que permite a integração fora dos terminais no período de até duas horas e meia – e o Meia Tarifa – desconto de 50 % na agem para população que usa as linhas alimentadoras da Região Metropolitana.

Juntos, eles atendem quase 170 mil pessoas diariamente.

Além disso, até o final de 2026, a frota será totalmente substituída com ônibus novos e equipados com ar-condicionado. Ao todo serão 150 ônibus elétricos, sendo que 80 vão circular no Eixo Anhanguera e os outros 70 no BRT Norte-Sul.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Comentários

Comentários 72495v

  1. Valdeci Severino de Carvalho disse:

    Se as empresas são particulares. Por que elas mesmos não compram seus ônibus.
    Aí o governo gasta o dinheiro público com elas e elas faturam sem gastos. Incrível isso não 👎

Deixe uma respostaCancelar resposta 2p5c4z

Descubra mais sobre Diário do Transporte 5w136p

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter o ao arquivo completo.

Continue reading