Metrô de Moscou reduz intervalos entre trens após modernizar a frota com três mil novos vagões 6ww17

Publicado em: 22 de julho de 2024 5x686g

Renovação começou em 2010 e atualmente 75% das composições são de geração moderna

ALEXANDRE PELEGI

O Metrô de Moscou, na Rússia, informa que desde 2017, adquiriu mais de 3.000 novos vagões para oito linhas que atendem a capital.

São os trens “Moskva”, equipados com portas largas, displays de informações e carregadores USB, isolamento acústico aprimorado e sistemas de controle climático potentes, além de iluminação adaptativa da cabine.

O programa de renovação do material circulante começou em 2010, e atualmente 75% dos trens do Metrô de Moscou são de geração moderna.

“A partir de março deste ano, os últimos trens Moskva-2024 aram a operar na Linha 2, com planos já em andamento para o modelo Moskva-2026”, disse Maksim Liksutov, secretário de Transportes.

Já a Circle Line está totalmente equipada com trens Moskva-2020, atualização concluída há três anos. Esta linha conecta quase todas as rotas radiais do Metrô de Moscou e atende sete em cada dez estações ferroviárias da cidade, facilitando cerca de 1,2 milhão de viagens durante a semana.

“Atualmente, um em cada cinco trens do metrô é do tipo Moskva-2020, totalizando 168 trens. Graças aos investimentos contínuos e à aquisição de trens modernos, também concluímos com sucesso as atualizações na Linha 6”, afirmou Liksutov.

Além disso, o Metrô de Moscou informa que conseguiu reduzir os intervalos das composições na Big Circle Line (BCL), a linha circular mais longa do mundo: durante as horas de ponta, as composições chegam de 10 a 15 segundos mais rápido.

Ainda de acordo com a nota do secretário de Transportes da capital russa, os ageiros da BCL relataram maior disponibilidade de assentos, com tempos de espera reduzidos nas estações.

Outro ponto aferido pelo Metrô de Moscou foi a maior facilidade de orientação, com trens seguindo uma única rota.

“A BCL é a linha mais longa e uma das mais movimentadas do sistema de metrô, com aproximadamente 1,3 milhão de viagens realizadas em dias úteis. Reduzimos ainda mais os intervalos entre os trens na BCL, garantindo que um número maior de trens esteja operacional. Como resultado, os carros ficam menos lotados e os tempos de espera nas estações são mais curtos”, conclui Liksutov.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes