ENTREVISTA EM VÍDEO: Diretor da FlixBus afirma que empresa só opera com transporte regular, combinando planejamento de rede, marketing e precificação 2q2v30
Publicado em: 22 de julho de 2024 5x686g

Edson Lopes revela que grupo atua junto à ANTT para ter suas próprias linhas no Brasil, além da operação de parceira já bem-sucedida com nove operadoras
ALEXANDRE PELEGI
A FlixBus veio para ficar.
É com esta ênfase que Edson Lopes, diretor-geral da empresa no Brasil descreve a atuação do grupo que nasceu há 11 anos na Alemanha.
Com quase três anos no país, a marca apresenta resultados substantivos na oferta global de serviços de ônibus intermunicipais de baixo custo. São 400 mil rotas para mais de cinco mil destinos espalhados em mais de 40 países na Europa, América do Norte, América do Sul e Ásia.
Até o ano ado a empresa havia transportado mais de 80 milhões de ageiros. Sua saúde financeira é inquestionável, diante de um crescimento de 30% nas receitas no ano ado, o que ficou ainda mais expressoivo após recente acordo fechado com novos investidores.
Mas e no Brasil, como tem sido a experiência da FlixBus?
Como seu modelo de negócios tem funcionado por aqui, e quais são suas estratégias para o mercado brasileiro?
Estas foram nossas principais perguntas que o Diário do Transporte fez para o executivo Edson Lopes em entrevista exclusiva nessa quinta-feira, 18 de julho de 2024.
Quanto ao modelo, Lopes explica que não há segredo, mas uma combinação de planejamento de rede, marketing e precificação.
“A grande diferença é que só trabalhamos com transporte regular, mas nós não temos ônibus na maioria dos países. Isso quer dizer: nós operamos em parceria com operadoras de transporte que têm as autorizações do órgão regulador, então a gente opera de forma exclusivamente dentro do regular, a gente trabalha com quem tem as autorizações”, explica.
O diretor da FlixBus aponta que o mercado brasileiro tem opções interessantes de canais de venda online, e que há ainda um espaço enorme de crescimento. “A gente saiu de 1% de penetração online em 2010 para 25% hoje”. Ele acredita que isso tende a acompanhar o ritmo dos países europeus, que têm uma presença quase unânime no online.
Surfar nessa onda, diz Edson Lopes, é a meta da FlixBus brasileira, oferecendo um serviço de qualidade a baixo custo para o ageiro, e permitindo novas oportunidades de negócios e lucros para os operadores.
No momento, em que o novo Marco Regulatório do TRIIP já está em vigor, Lopes conta que a FlixBus quer ter suas próprias linhas regulares, processo já em andamento na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), órgão regulador do transporte interestadual de ageiros. Como mostrou o Diário do Transporte, a empresa já apresentou à diretoria da agência, em Brasília, seu Plano de Excelência Regulatória.
Esses e outros assuntos foram abordados na entrevista, como a compra da tradicional Greyhound nos Estados Unidos, e a forma agressiva como entraram no mercado de ônibus na Turquia.
No Brasil, a FlixBus atua hoje com nove empresas do transporte regular, que operam linhas regulares em diversos Estados:
Adamantina – SP, RJ, MG, (Sudeste)
Satélite Norte – SP, MG, GO, DF, (Sudeste e Centro-Oeste)
Santa Maria – SP, MG, PR, (Sudeste e Sul)
Primar – SP, RJ, (Sudeste)
Levare – SP, MG, (Sudeste)
4bus – RS, SC, PR, (Sul)
Gadotti – SP, SC, (Sudeste e Sul)
Catedral – PE, AL, SE, BA, PB, RN, CE, SP, MG, DF, GO (Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste)
Esmeralda – MG, DF, (Sudeste e Centro-Oeste)
Para assistir à entrevista na íntegra, basta clicar no link e seguir direto para o canal do Diário do Transporte no Youtube.
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Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes
Comprei 2 agens de ida e volta de Fortaleza pra Natal em ônibus leito e na hora de sair mandaram todos descer e nos colocaram em semi leito sem nenhuma explicação e a volta do mesmo jeito. Tremenda falta de consideração com os clientes . Fixbus nunca mais.
Só propaganda! Sai de Jundiaí para o Rio de janeiro. Tocamos de ônibus 3x ônibus da Adamantina tudo sucateado! Sujo ar condicionado ruim até banco quebrado tinha. Achei um desrespeito com o ageiro. Sem contar com os motoristas sem educação! Lixo lixo !
Eu viajei de SP Tietê para a Novo Rio sem problema nenhum pela Adamantina, não tenho do que reclamar. Viajo novamente pela empresa. A próxima vou para Goiânia.
Eu ando usando bastante o ônibus flixbus no trecho de Rio de Janeiro para Jundiaí, ando meio desapontada, os ônibus estão bem sucateados, bancos quebrados, mais com relação aos motoristas só tenho elogios, muito educados. O motorista que fez o trajeto do RJ para Jundiaí dia 19/07/24 as 12h, e pura simpatia, chega animar a galera do ônibus!
Deixe de usar o Flixbus. São colocam ônibus no trecho RJ/SP que não deveriam estar circulando. Veículos velhos da de Ada de 80. Sujos, vomitados e com baratas. Foi a pior experiência que tive. Falta fiscalização nas rodoviárias. Quanto aí estado de manutenção, não se sabe. Só saberemos quando houver acidente. Vergonhoso. Empresa Adamantina que utiliza ônibus velhos de empresas terceirizadas pra cobrir buraco de horários. Quem não teve essa experiência, aguarde que terá um dia. Não recomendo. O barato pode sair caro.
São ótimos e indico para todos, que quiser viajar de ônibus.
Uma amiga viajou d Barreiras (ba) para João Pessoa Pb, ida e volta, segundo ela foi uma das piores experiência q já teve… trocou d ônibus n ida 4 vezes, pagou pra marcar a poltrona e não sentou em nem uma poltrona d 4 ônibus…total falta d respeito com os usuários, onde as bagagens são tratados com entulhos jogados d um lado pra outra…espero q essa porcaria não seja mais uma autorizada pela ANTT