Única proposta realizada foi considerada muito acima do valor estabelecido como valor de referência pelo edital
GUILHERME STRABELLI
A tentativa de São José dos Campos, no interior de São Paulo, de alugar 400 ônibus elétricos para o transporte público da cidade fracassou pela quinta vez. Na manhã esta segunda-feira, 15 de julho de 2024, aconteceu a abertura dos envelopes da licitação, que contou com apenas uma interessada: a Logitec Gerenciamento de Projetos e Serviços Ltda.
A proposta feita pelo grupo foi de R$ 3.938 bilhões, acima Dos R$ 2.921 bilhões estabelecidos como valor de referência pelo edital. O montante seria pago para o fornecimento de ônibus elétricos por 15 anos.
Durante a negociação, a empresa reduziu o valor em 1%, mas o lance seguiu acima do previsto no edital. Em uma nova rodada, a empresa afirmou que não seria possível reduzir o valor apresentado na proposta. Com isso, a Urbanizadora Municipal (Urbam), responsável pelo edital, considerou a licitação fracassada.
A licitação era voltada apenas para o aluguel dos ônibus, sendo que um novo processo seria realizado para escolher a empresa que operará o sistema. Desde 2020, as empresas Expresso Maringá, Joseense e Viação Saens Peña atuam com contratos emergenciais na cidade.
Confira detalhes sobre os ônibus que seriam alugados e os valores: 5m734k
– Básico Low Center (piso baixo central) Básico Low Entry (piso baixo na porta da frente e do meio), com portas na lateral direita: 144 ônibus
- Autonomia Mínima das Baterias: 220 km até os oito primeiros anos de uso (após 8 anos, a redução de autonomia não pode ser superior a 20%, tendo, no mínimo, de ser de 176 km)
- veículo ônibus do tipo Básico, com portas do lado direito – capacidade mínima para 70 ageiros;
- R$ 813,34 milhões (R$ 813.349.382,40) – aluguel
– Básico Low Center (piso baixo central) Básico Low Entry (piso baixo na porta da frente e do meio), com portas na lateral direita e também na lateral esquerda: 20 ônibus
- veículo ônibus do tipo Básico, com portas do lado direito e esquerdo – capacidade mínima para 70 ageiros;
- R$ 112,9 milhões (R$ 112.965.192,00) – aluguel
- Autonomia Mínima das Baterias: 220 km até os oito primeiros anos de uso( após 8 anos, a redução de autonomia não pode ser superior a 20%, tendo, no mínimo, de ser de 176 km)
– Padron Low Center (piso baixo central) Básico Low Entry (piso baixo na porta da frente e do meio): 212 ônibus
- Autonomia Mínima das Baterias: 210 km até os oito primeiros anos de uso (após 8 anos, a redução de autonomia não pode ser superior a 20%, tendo, no mínimo, de ser de 168 km)
- veículo ônibus do tipo Padron, com portas do lado direito – capacidade mínima para 80 ageiros;
- R$ 1,41 bilhão (R$ 1.414.678.586,40) – aluguel
– Articulado Low Center (piso baixo central) Básico Low Entry (piso baixo na porta da frente e do meio), com portas na lateral direita e também na lateral esquerda: 24 ônibus
- Autonomia Mínima das Baterias: 200 km até os oito primeiros anos de uso (após 8 anos, a redução de autonomia não pode ser superior a 20%, tendo, no mínimo, de ser de 160 km)
- veículo ônibus do tipo Articulado, com portas do lado direito e esquerdo – capacidade mínima para 120 ageiros.
- R$ 238,2 milhões (R$ 238.241.520,00) – aluguel
– Manutenção
- Dos ônibus básicos: R$ 129,6 milhões (R$ 129.684.016,80)
- Dos Padrons: R$ 183,9 milhões (R$ 183.908.304,00)
- Dos Articulados: R$ 28,5 milhões (R$ 28.588.982,40)
Guilherme Strabelli, para o Diário do Transporte