Após polêmica sobre número de radares que dobraria em São Paulo, Nunes decreta proibição de novos equipamentos 56384m
Publicado em: 11 de abril de 2024 q1q6y

Segundo decreto publicado nesta quinta-feira (11), devem priorizadas outras ações de segurança no trânsito, como faixa azul e área calma
ADAMO BAZANI/ALEXANDRE PELEGI
A prefeitura de São Paulo publicou em Diário Oficial desta quinta-feira, 11 de abril de 2024, o decreto 63.347, que altera um decreto de 2019 que instituiu o Plano Municipal de Segurança Viária 2019/2028.
A publicação ocorre após uma polêmica sobre o número de radares que quase dobraria na cidade.
Como mostrou o Diário do Transporte, na segunda-feira (08), a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), em um balanço e perspectiva de ações de segurança de trânsito, informou que a quantidade de radares aria nos próximos meses dos atuais 877 equipamentos para 1.538, com base em nove contratos assinados com empresas especializadas nesta tecnologia.
Relembre:
Agora, neste decreto de 11 de abril de 2024, o prefeito Ricardo Nunes proíbe o aumento do número de radares na cidade de São Paulo. Segundo o texto, qualquer alteração deve ser submetida a análises técnicas e só pode ocorrer se for comprovada a necessidade por questões relacionadas à segurança viária.
*_Art. 13-C. Fica vedado o aumento do quantitativo de radares de trânsito no Município de São Paulo, ficando qualquer alteração condicionada à análise prévia dos critérios técnicos, à viabilidade operacional e à necessidade comprovada de segurança viária._*
A publicação ainda diz que os *_“equipamentos existentes poderão ser substituídos ou modernizados, de maneira a aperfeiçoar suas condições”-*
O decreto também estabelece que, além de ações educativas de conscientização, devem ser priorizados programas como as faixas azuis para motociclistas, áreas calmas (que limitam a velocidade a 30 km/h) e a implantação de ciclovias.
O decreto entra em vigor nesta quinta-feira (11), quando ocorreu a publicação.
*Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes*
*Colaborou Alexandre Pelegi*
Se não fosse ano eleitoral garanto que ele autorizava a instalação vazando arrecadar mais dinheiro