TIC: Grupo Comporte (C2 Mobilidade sobre Trilhos) vence leilão do TIC (Trem Intercidades) entre São Paulo e Campinas via Jundiaí nesta quinta (29), desconto só de 0,01% 251ja
Publicado em: 1 de março de 2024 2y32l

Conglomerado de ônibus foi o único a participar; Sistema de transportes deve ficar pronto em 2031, e vai permitir ligação entre a capital paulista e a cidade de Campinas em pouco mais de uma hora
ADAMO BAZANI
O Consórcio C2 Mobilidade sobre Trilhos (liderado pelo Grupo Comporte com participação dachinesa CRRC Hong Kong) venceu o leilão do TIC (Trem Intercidades), entre São Paulo e Campinas, ando por Jundiaí. Foi o único a participar dando lance.
A sessão ocorreu nesta quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024, na sede da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), na região central da capital paulista.
No leilão desta quinta-feira (28), o Governador do Estado, Tarcísio de Freitas, revelou que o TIC que fará a conexão das cidades de Sorocaba e São Paulo já está sendo planejado e irá a leilão em 2025.
O contrato deve ser assinado até o fim de maio.
O edital estabelecia valor máximo de contraprestação com dinheiro público de R$ 8,06 bilhões (o que o governo pagar à empresa/consórcio) e o de aporte também do Governo do Estado de R$ 8,98 bilhões.
O desconto apresentado foi de 0,01%
O principal critério para o resultado foi o desconto sobre a contraprestação e depois, em caso de empate, sobre o aporte.
Como não houve outra participante,o desconto não foi ampliado e nem usado o segundo critério.
O Grupo Comporte, liderado pela família de Constantino de Oliveira, fundador da GOL Linhas Aéreas, é gigante em ônibus. Tem mais de sete mil coletivos, entre urbanos e rodoviários em todo o País.
Na área de trilhos, pela BR Mobilidade opera o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) na Baixada Santista, no Litoral de São Paulo, e em 22 de dezembro de 2022, arrematou a concessão do Metrô da Grande Belo Horizonte, também sendo a única a participar.
Relembre:
Entre as empresas de ônibus do Grupo Comporte e com participação estão Expresso União – Patrocínio/MG; Viação Piracicabana – Piracicaba/SP; Empresa Cruz – Araraquara/SP; Princesa do Norte – Santo Antônio da Platina/PR; Penha – Curitiba/PR; Expresso Maringá – Maringá/PR; Expresso Itamarati – São José do Rio Preto/SP; Expresso de Prata – Bauru/SP; Expresso Caxiense – Caxias do Sul/RS; e urbanos, suburbanos e metropolitanos como Viação Piracicabana – Santos/SP; Viação Piracicabana – Praia Grande/SP; BR Mobilidade Baixada Santista – Ônibus Intermunicipais e VLT – São Vicente/SP; Expresso Maringá do Vale – São José dos Campos/SP; Joseense Transportes – São José dos Campos/SP; Princesa do Norte Mogi das Cruzes – Mogi das Cruzes/SP; Empresa Cruz – Araraquara/SP; Viação Luwasa – Catanduva/SP; Expresso Itamarati – São José do Rio Preto/SP; Expresso Itamarati – Votuporanga/SP; Expresso de Prata – Bauru/SP; TCGB – Transporte Coletivo Grande Bauru – Bauru/SP; Cidade Verde Transporte Rodoviário – Sarandi/PR; TCCC – Transporte Coletivo Cidade Canção – Maringá/PR; VAL – Viação Apucarana – Apucarana/PR; BluMob – Blumenau/SC; Viação Piracicabana – Brasília/DF; Empresa de Transportes Líder – Uberaba/MG; Viação São Geraldo Sacramento – Uberaba/MG, entre outras em sociedade ou de controle único.
O projeto do TIC (Trem Intercidades) prevê investimentos de aproximadamente R$ 13,5 bilhões, com previsão de conclusão total em 2031. Em torno de 730 mil moradores das cidades atendidas ao longo do trajeto devem ser beneficiados pelo sistema que, terá como eixo principal a ligação entre a estação Barra Funda, na zona Oeste da cidade de São Paulo, e Campinas, no interior paulista, com uma parada em Jundiaí. O trajeto de 101 km deve ser feito em 01h04 com tarifa máxima para o ageiro de R$ 64 e intervalo de 15 minutos entre os trens.
Também está incluída na concessão a construção do TIM (Trem Intermetropolitano) que ligará Jundiaí e Campinas, com paradas em Louveira, Vinhedo e Valinho, em 44 km e tarifa teto de R$ 8; a concessão da linha 7-Rubi da TM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e a separação dos trens de caga dos trens de ageiros entre a Estação Barra Funda, na capital, e Jundiaí.
“Este projeto é emblemático porque é o primeiro, é inovador, é vanguarda. É o primeiro trem de média velocidade do Brasil e vem logo com três serviços: a Linha 7-Rubi, o Trem Intermetropolitano na região de Campinas e Jundiaí e o trem expresso de Campinas a São Paulo. Imagine como a vida das pessoas vai mudar. É um projeto muito relevante em termos de mobilidade e abre um ciclo de novos investimentos em infraestrutura ferroviária e transporte de ageiros”, afirmou Tarcísio de Freitas.
“É uma honra para todos nós do consórcio C2, composto pela Comporte Participações e CRRC. Não seria possível dar sequência e participarmos sem que estivéssemos com total confiança no trabalho de excelente condução por parte do Governo do Estado de São Paulo. É uma honra poder gerar exemplos para que outros venham contribuir para o crescimento do estado e da nossa nação”, disse o diretor institucional da Comporte e coordenador geral do consórcio, José Efraim Neves da Silva.
DETALHES DO TIC – TREM INTERCIDADES:
A promessa é de que o trem beneficie ao menos 730 mil moradores por dia das regiões metropolitanas de São Paulo, Jundiaí e Campinas. O trajeto deve ter 101 km de extensão, com previsão de conclusão total em 2031. O investimento estimado é de R$ 14,2 bilhões, em valor atualizado pelo IPCA em 2024.
O projeto contempla as seguintes obras e serviços:
Segundo o Governo do Estado, ao todo, o empreendimento do Trem Intercidades Eixo Norte irá beneficiar cerca de 15 milhões de pessoas em 11 municípios e gerar mais de 10,5 mil empregos, entre diretos, indiretos e induzidos.
– Trem Expresso (TIC – Trem Intercidades): 101 km de extensão, sendo um sistema de média velocidade (até 140 km/h), partindo da Barra Funda, e chegando em Campinas, com parada em Jundiaí. A tarifa máxima será de R$ 64 para o ageiro. A viagem deve ser feita em uma hora e quatro minutos e as partidas, em média, a cada 15 minutos. (valor médio de R$ 50 porque a cobrança será pelo trecho percorrido pelo ageiro).O Trem Intercidades Eixo Norte terá capacidade para transportar até 860 ageiros por viagem . Velocidade de até até 140 km/h.
– Trem Intermetropolitano (TIM) ou Parador: 44 km de extensão e ligará Jundiaí e Campinas, com paradas em Louveira, Vinhedo e Valinhos. O teto de tarifa será de R$ 15, entre Jundiaí e Campinas, e de valor menor entre as cidades que ficam no meio do trajeto. (R$ 14,05 de tarifa média) O serviço parador terá velocidade média prevista de 80 km/h, com capacidade para transportar 2.048 ageiros em cada trem. O tempo de deslocamento estimado de 33 minutos.
– Concessão da linha 7-Rubi da TM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos): entre a Barra Funda e Jundiaí, com previsão de R$ 5 bilhões em investimentos para a melhoria dos serviços. A tarifa continua sendo igual das outras linahas de trem e metrô (R$ 5 em 2024).Com extensão de 57 km e 17 estações, o ramal liga Jundiaí à estação Palmeiras-Barra Funda, na capital. O Governo de São Paulo estima que a concessão irá atender aproximadamente 400 mil pessoas por dia.
– Separação dos trens de caga dos trens de ageiros entre a Estação Barra Funda, na capital, e Jundiaí: atualmente, a circulação compartilhada afeta tanto o transporte de mercadorias, como de pessoas. As cargas só podem circular fora de horário de pico e não é possível reduzir o vão entre os trens e as plataformas de ageiros porque as composições cargueiras são mais largas.
Detalhamento –
As intervenções apresentadas em audiências públicas são divididas em três etapas: a Segregação do Transporte de Cargas (SNO) entre a Estação Barra Funda (SP) e Jundiaí; o Trem Intermetropolitano (TIM), ou “trem parador”, e o TIC em si, um trem expresso de média velocidade (até 140 km/h), partindo da Barra Funda.
Atualmente, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (TM) mantém a Linha 7 Rubi, com viagens voltadas para trens de carga durante a manhã e à tarde. A limitação de horários compromete o transporte e sobrecarrega a manutenção do sistema e as intervenções devem iniciar com a construção de uma linha exclusiva para cargas até Jundiaí, paralela à Linha 7, liberando espaço para a construção do TIC. Os ganhos apontados na audiência são a elevação da capacidade de carga e maior número de viagens; a diminuição dos intervalos nos trens para ageiros; a melhoria da segurança do sistema, já que não haverá troca das composições de carga e de ageiros, e a redução do custo de manutenção.
Já o trem Intermetropolitano terá 44 km de extensão e ligará Jundiaí e Campinas, com paradas em Louveira, Vinhedo e Valinhos. O percurso será feito em 33 minutos, velocidade média de 80 km/h, superior aos 56 km/h médios do metrô. Os trens terão capacidade para até 2.048 ageiros cada. A tarifa terá um teto de R$15,00 entre Jundiaí e Campinas, com custo variável para os outros municípios, de acordo com a distância viajada. Além disso, as 17 estações já existentes da Linha 7 da TM entre a Barra Funda e Jundiaí também receberão melhorias. A projeção atual é que a linha receba até R$ 5 bilhões em investimentos nos próximos anos. Já o TIC vai integrar as regiões metropolitanas de São Paulo (a partir do Terminal Barra Funda), Jundiaí e de Campinas com viagens de apenas 1h04, com 15 minutos de intervalo entre os trens. A velocidade média será de 95 km/h, podendo chegar a 140 km/h em alguns trechos. Cada trem poderá levar até 860 ageiros e o teto da tarifa foi estipulado em R$ 64,00.
AS POSSIBILIDADES DE CONCESSÕES OU PRIVATIZAÇÕES:
Metrô:
O governador Tarcísio de Freitas tem afirmado publicamente que tem planos para conceder ao setor privado as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha do Metrô e o monotrilho da Linha 15-Prata. Com isso, a companhia mudaria seu foco, deixando a operação e ando a assumir o papel de estruturação do sistema e ainda a responsabilidade de elaborar projetos de expansões.
Sobre o monotrilho da linha 15-Prata, na verdade, a ligação já foi leiloada e teve como vencedor o Grupo CCR em 11 de março de 2019, mas por de decisões judiciais, a empresa ainda não pode assumir.
Em dezembro de 2022, uma outra decisão fez com que toda a batalha jurídica voltasse para a primeira instância.
Relembre:
O Grupo CCR detém todas as concessões de linhas de trem em metrô em funcionamento em São Paulo até agora juntamente com a RuasInvest (do Grupo Ruas, que controla operação e fabricação de ônibus): Linha 4-Amarela de metrô (ViaQuatro), Linha 5-Lilás de metrô (ViaMobilidade), Linhas 8 e 9 de trens metropolitanos (ViaMobilidade). A linha 15-Prata de monotrilho está em briga judicial para o Grupo CCR assumir e a linha 17-Ouro de monotrilho faz parte da concessão da linha 5-Lilás de metrô, mas está ainda em construção.
A linha 6-Laranja de Metrô é concedida à LinhaUni, liderada pela espanhola Acciona, mas está em construção ainda.
O monotrilho da linha 18-Bronze foi concedido ao Consórcio VEM ABC, mas não houve cumprimento de prazos e nada saiu do papel. O projeto então foi trocado por um BRT (Bus Rapid Transit) – corredor de ônibus rápidos e elétricos – cujas responsabilidades pela operação e construção são da concessionária NEXT Mobilidade, de capital nacional, sediada em São Bernardo do Campo (SP).
Como mostrou o Diário do Transporte, o Governo do Estado assinou contrato de R$ 62 milhões para IFC – Corporação Financeira Internacional, do Banco Mundial, fazer a modelagem da concessão.
Na edição de 29 de agosto de 2023, o Diário Oficial trouxe um extrato do contrato já assinado com a IFC em 11 de agosto de 2023.
De acordo com a publicação, a do contrato ocorreu por inexigibilidade de licitação, como previsto na Lei Federal 8666/93.
Com o valor de R$ 62 milhões (R$ 62.523.500,12), e prazo de 48 meses, caberá à IFC os serviços especializados de apoio técnico e consultoria para a estruturação técnico-financeira da concessão de linhas do serviço público de transporte coletivo metroviário. Além disso, a instituição financeira fará a avaliação das estratégias de participação do setor privado para expandir a capacidade de investimento e melhorar a governança do Metrô de São Paulo.
A IFC é a maior instituição global de desenvolvimento dirigida para o setor privado nos mercados emergentes, e participou da modelagem do primeiro projeto de concessão de operação das linhas do sistema ferroviário metropolitano que foi concedido à iniciativa privada.
A entidade assessorou o Governo do Estado de São Paulo na estruturação, promoção e processo de licitação para a concessão das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da TM, cujo contrato foi assinado em julho de 2021 com o consórcio formado pela CCR SA e RuasInvest.
Este projeto foi garantido com apoio financeiro da PSPInfra, uma parceria criada em 2007 entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a International Finance Corporation (IFC), Esta parceria foi criada, segundo a IFC, “para melhorar a prestação de serviços públicos no Brasil por meio do desenvolvimento de infraestrutura com a participação do setor privado”.
Relembre:
/2023/08/30/ouca-tarcisio-diz-que-metro-de-sao-paulo-deve-ser-privatizado-em-2025/
Também há intenção do Governo do Estado de conceder as linhas operadas pela TM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
A linha 7-Rubi deve ser concedida em breve.
Isso porque, a linha 7 foi incluída no projeto do TIC (Trem Intercidades) entre a capital paulista e Campinas, no interior de São Paulo.
O Serviço Linha 7-Rubi ligará a Estação Barra Funda a Jundiaí e atenderá às cidades de Caieiras, Franco da Rocha, Francisco Morato, Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista.
Já o Serviço Expresso ligará a cidade de São Paulo (Barra Funda) a Campinas, com parada em Jundiaí.
O Serviço TIM (Trem Inter Metropolitano) ligará Jundiaí a Campinas e atenderá às cidades de Louveira, Vinhedo e Valinhos.
Relembre:
Portanto, na prática, as próximas possíveis concessões na TM com a modelagem ainda a ser definidas são da linhas 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.
A linha 7-Rubi foi incluída no TIC e as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda já estão concedidas.
Como mostrou o Diário do Transporte, no dia 10 de abril de 2023, Tarcísio assinou a autorização para os estudos que de viabilidade da concessão para a iniciativa privada das linhas 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, da TM, além da futura linha 14-Ônix.
Relembre:
EMTU e ARTESP – ÔNIBUS:
Na área de transportes sobre pneus, entre o ABC Paulista e a capital, está em construção um BRT (Bus Rapid Transit) – corredores com ônibus elétricos articulados rápidos, sistema escolhido no lugar de um monotrilho que não avançou (linha 18-Bronze). A gestão é da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) e a construção e operação são de responsabilidade da empresa NEXT Mobilidade (ABC Sistema).
Sobre as outras regiões na Grande São Paulo gerenciadas pela EMTU estão sendo realizados estudos para licitar as linhas, algo que deveria ocorrer em 2016. Os contratos assinados em 2006 venceram em 2016 e foram esticados.
O Governo de São Paulo publicou em 29 de dezembro de 2023, a contração da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) para auxiliar na elaboração dos estudos e do modelo de concessão dos serviços de ônibus metropolitanos que transportam quase dois milhões de ageiros em regiões como de Guarulhos, Osasco, Embu das Artes, Mogi das Cruzes e Franco da Rocha.
Relembre:
Está pendente ainda outra licitação da área de ônibus: as linhas rodoviárias intermunicipais e suburbanas gerenciadas pela Artesp (Agência de Regulação dos Serviços Delegados de Transportes do Estado de São Paulo) que deveriam ter sido licitadas em 2018.
OUTRAS ÁREAS:
A gestão do Governador Tarcísio de Freitas ainda citou numa nota à impensa em 19 de fevereiro de 2024, concessões de rodovias, do túnel Santos-Guarujá, da Sabesp, da Emae, PPP para escolas e das loterias paulistas.
Além do Trem Intercidades, o Governo de São Paulo tem outros 12 projetos para leilão em 2024. No segmento de mobilidade urbana, por exemplo, está prevista a concessão das Linhas 11, 12 e 13 da TM.
Na área de rodovias, o lote do Litoral Paulista vai a leilão no dia 16 de abril. O Estado também fará a licitação do túnel imerso Santos-Guarujá, que terá a parceria do Governo Federal, e dos lotes rodoviários Nova Raposo, Rota Sorocabana e Lote Paranapanema.
A lista inclui ainda as desestatizações da Sabesp, que já está em fase de consulta pública, e da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae). No eixo social, o Governo de São Paulo vai propor uma PPP para construção, manutenção dos prédios e operação de serviços não pedagógicos de 33 novas escolas.
A concessão de serviços lotéricos estaduais é outro empreendimento previsto para 2024, como nova fonte de recursos para financiamento de políticas públicas. O Estado também vai leiloar a concessão da construção de moradias na região central da capital – o projeto prevê mais de 5,5 mil moradias nos três primeiros anos.
DECLARAÇÕES DE TARCÍSIO E BENINI:
O Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse no dia 30 de agosto de 2023, que estima conceder as linhas estatais do Metrô de São Paulo para a iniciativa privada ao longo de 2025.
A declaração foi dada em uma agenda pública pela manhã em Guarulhos, na Grande São Paulo.
De acordo com Tarcísio, os estudos mais aprofundados para definir se será um modelo de concessão ou privatização vão avançar ao longo de 2024.
“Com relação a modelagem do metrô, está começando agora. Vamos analisar a empresa e qual é o melhor modelo para que a gente possa aumentar investimento, reduzir custos, melhorar a situação financeira, se é concessão, se a privatização, que vai ser o formato do Metrô dali pra frente, então nós vamos estudar isso com muito cuidado, com muita responsabilidade. A ideia é que esse estudo aconteça ao longo do ano que vem e qualquer coisa em termos de leilão deve ocorrer em 2025” – afirmou na entrevista coletiva.
No dia 06 de agosto de 2023, em entrega do primeiro trem zero quilômetro da ViaMobilidade para as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, nesta quinta-feira, 08 de junho de 2023, Tarcísio foi questionado se as concessões previstas na área de trilhos vão significar o fim do Metrô e da TM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
O governador disse que haverá uma “revocação” das duas empresas.
Tarcísio afirmou que o Estado analisa qual será o novo papel do Metrô, que deve se restringir a atuar em planejamento, empreendimentos e gestão.
Atualmente, a Companhia do Metrô de São Paulo opera as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha de metrô e a linha 15-Prata de monotrilho.
Tarcísio disse que os servidores tanto do Metrô como da TM serão reaproveitados.
“Isso às vezes vai representar a revocação destas empresas. Então, por exemplo, a gente está vendo qual vai ser o novo papel do Metrô no sentido de fazer gestão, empreendimentos, projetos. É um redirecionamento, revocação …. Sim, os servidores serão reaproveitados” – disse.
Relembre:
No dia 31 de janeiro de 2024, durante uma agenda pública, o secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, disse que em maio de 2024, o Governo de São Paulo pretende lançar uma consulta pública para conceder à iniciativa privada as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da TM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
Segundo Benini, com a concessão, as três linhas terão trajetos prolongados,
“Em maio, a gente ter deve a audiência pública da PPP da linha 11, 12 e 13. E daí, a gente está falando estender a linha 12 até Suzano, estender a linha 11 até César de Castro, em Mogi das Cruzes, estender a linha 13 até Bonsucesso. A gente está falando de muitos projetos para São Paulo”, afirmou Benini.
Estudos: A linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, assim como outras linhas estatais do sistema, poderão ser concedidas à iniciativa privada, após a conclusão de estudos de privatização, o que deve ocorrer em 2025.
Foi o que disse o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, na manhã de 29 de fevereiro de 2024, durante cerimônia de chegada da tuneladora (tatuzão) na estação Vila Formosa, na zona leste da capital paulista, que atua nas obras da primeira fase da expansão da linha 2-Verde.
De acordo com Tarcísio, são estes estudos que vão apontar a viabilidade da concessão do metrô e, se for apontada vantajosa, como deverá ser feita.
“Esta questão de concessão (da linha 2-Verde) obviamente está sendo estudada, mas ainda temos que aguardar o que os estudos vão dizer pra gente. Se há uma viabilidade econômico financeira e em que ponto isso vai concorrer para a melhoria da operação. (…) está em estudo neste momento, e a gente vai ter uma conclusão deste estudo no ano que vem (2025)” – disse Tarcísio.
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Esperando o TIC p/ o Vale do Paraíba! São José dos Campos, Aparecida, Guaratinguetá, Jacareí, Lorena… Bora!?
Se o TCE não intervir só resta aguardar oa prazos, pelo menos nesse grupo a CRRC está junto e já fabrica trens.
Só existe concorrência quando o projeto é viável, bem elaborado e não importa o partido ou a ideologia. Quando o projeto é inconsistente, não atrai interessados e o estado o entrega para qualquer um, apenas para não itir que fracassou como foi o caso deste.
Aonde está a moral, ética e a lisura disto! Um governador se reunir e receber representantes as vésperas do falso Leilão do consórcio que não aconteceu!
Entre os vários motivos para exigir o cancelamento deste leilão manipulado que engloba a concessão da Linha 7-Rubi da TM.
É inaceitável o altíssimo percentual de R$ 9 bilhões ao projeto bancados pelo Estado em relação a participação da concessionaria;
O fim da Linha Integradora-710 que beneficia e conecta com 96% de todas linhas ferroviárias, 160 mil por dia. Com demanda média diária das linhas 7 e 10 girando em torno de colossais 750 mil que a torna a mais demanda de todas as Linhas da TM.
Implantação em sinuosa via Singela com grandes interferências e imperfeições nos subterrâneos e a dificuldade de escavação por máquinas uma vez que não existem plantas atualizadas, os transtornos e as possibilidades de romper cabos, aterramento, tubulações em locais com edificações existentes são grandes além de minimizar a construção de túneis, pontes, viadutos, arelas quando um Par de linhas utilizando a rodovia dos Bandeirantes seria o mínimo aceitável e que facilitaria e tornaria viável dando a diretriz de sua expansão, e ainda interferindo nos Trens Metropolitanos e Cargueiros existentes já significando um gravíssimo erro na concepção deste projeto e uma limitação completamente irracional, pois obrigatoriamente um trem só poderá partir após a chegada do outro no destino, além de bloquear futuras expansões deste TIC para múltiplas localidades no interior além Campinas.
A questão é, terem vários participando e demorar décadas até eles aparecerem, ou ter apenas um e sair do papel depois de anos? O grupo Comporte também levou o metrô de BH e não tinham concorrentes.