Prefeitos de cidades da Argentina protestam contra fim do subsídio do governo federal ao transporte coletivo 3u724w

Foto: divulgação. Reproduzida no portal argentino vivo247

Pacto fiscal havia sido aprovado por lei, mas foi rompido agora pela nova política do presidente recém-eleito; valor das tarifas de ônibus e trem subiram_

ALEXANDRE PELEGI

Mais de 40 prefeitos de toda a Argentina foram nesta quinta-feira (15) ao Congresso protestar contra a decisão do governo de eliminar os fundos de subsídios destinados aos transportes públicos.

Trata-se do DNU (Decreto de Necessidade e Urgência), em vigor desde 29 de dezembro de 2023. O megadecreto, obra do presidente Milei, determinou a retirada de subsídios concedidos aos transportes, luz e gás.

Como consequência do fim do subsídio ao transporte, as tarifas sofreram forte reajuste, o que pressionou a inflação do país.

A tarifa do sistema de ônibus em Buenos Aires mais que triplicou, ando de 76 pesos para 270 pesos. A de trem saltou de 48 pesos para 130 pesos. Já o metrô da capital do país subiu de 100 para 125 pesos. A mesma situação se espalha por outras cidades.

Os prefeitos de Rosario, Córdoba, Santa Fe, Mendoza, Paraná, Salta, Río Cuarto e Corrientes, entre outros , entraram na justiça pelo descumprimento do pacto fiscal que havia sido aprovado por lei. Eles ainda propõem alterar a coparticipação do imposto sobre os combustíveis.

O prefeito de Rosário, Pablo Javkin, declarou que todas as cidades pagam um imposto para que a Região Metropolitana de Buenos Aires tenha a agem mais barata. “Não estamos gerando despesa, o Estado nacional arrecada um tributo e fica com ele”, afirmou Javkin.

Na mesma linha, o prefeito de Córdoba, Daniel erini, afirmou que os dirigentes municipais vão pressionar os deputados e senadores a exigir que o Governo cumpra a lei, aprovando a copartipação das prefeituras no valor arrecado pelo fundo de combustíveis.

A Federação Argentina de Municípios (FAM), presidida pelo prefeito de La Matanza, Fernando Espinoza, fará uma reunião nesta quinta (15) para expressar sua preocupação com o “caminho antifederal e extorsivo” seguido pelo Governo do presidente Javier Milei. Segundo a Federação, as medidas do partido no poder “geraram um impacto sem precedentes na vida de cada habitante das nossas cidades”.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

Comentários

Deixe uma respostaCancelar resposta 2p5c4z

Descubra mais sobre Diário do Transporte 5w136p

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter o ao arquivo completo.

Continue reading