História do ar-condicionado em ônibus no Brasil e no mundo 47g6n
Publicado em: 21 de janeiro de 2024 b2s2i

Primeiro veículo que se tem registro foi no Texas, em 1946; No Brasil, Marcopolo II foi pioneiro em produção nacional
ADAMO BAZANI
Atualmente, é quase impossível pensar em ônibus rodoviários sem ar-condicionado e muitos sistemas urbanos Brasil afora já exigem nos contratos com as empresas, a presença do equipamento nos coletivos.
Em épocas de intenso calor, o ar-condicionado se torna um objeto de desejo de qualquer ageiro, motorista e cobrador.
Criação de Willis Carrier, em julho de 1902, o primeiro equipamento de ar-condicionado em ônibus no mundo que se tem registro foi em 1946, no transporte de San Antonio, cidade na zona centro-sul do Texas, nos Estados Unidos.
O aparelho foi feito com base no trabalho pioneiro realizado pelos engenheiros da Carrier para a Nairn Transport Co. de Beirute em 1937.
O lançamento preciso foi em 6 de dezembro de 1945, com início operacional efetivo no mês seguinte.
Foi o precursor de uma frota de 100 ônibus deste tipo para o sistema.
A ideia surgiu pela ACF Brill Motor Co. Greyhound ainda em 1940.
O aparelho de ar condicionado do ônibus do transporte público de San Antonio foi construído pela Carrier Corp. e utilizava um compressor acionado por correia com um evaporador montado na parte traseira do veículo.
Com o tempo, outros sistemas de transportes aram a se interessar em colocar ar-condicionado nos ônibus.
Os ageiros aram, sempre que possível, a boicotar os veículos sem o equipamento.
NO BRASIL:

Marcopolo II dos anos 1970
No Brasil, os primeiros ônibus com ar-condicionado eram importados, como os GMPD 4104, norte-americanos trazidos em 1954, para operar na linha Rio de Janeiro a São Paulo, pela Viação Cometa, da capital paulista.
Mas com instalação nacional, o primeiro registro que há de ar-condicionado em ônibus ficou com o modelo Marcopolo II, lançado em 1970 com opções desde o luxuoso carro leito, com 18 poltronas-camas, até modelos com 45 lugares.
A ideia da Marcopolo veio concomitante à instalação no Brasil também nos anos 1970 da fábrica da Thermo-King, que desenvolvera sistemas de refrigeração para cargas em caminhões.
A Marcopolo procurou a empresa norte-americana para estudar as adaptações.
O primeiro ônibus do modelo foi usado pela Viação Redentor, em linhas seletivas no Rio de Janeiro, e logo recebeu o apelido de “Frescão”, nome usado até hoje.
O visual do veículo era “agressivo”, com uma enorme caixa na traseira, na região do teto, exigindo adaptações na carroceira.
Foi sucesso.
Em 1976, já tinham sido comercializados mais de 200 ônibus Marcopolo II, com ar-condicionado.
Empresas gigantes, como Viação Itapemirim, São Geraldo, Penha, Cometa, entre outras, logo aderiram o ar-condicionado nos ônibus.
A popularização entre os rodoviários foi em meados dos anos da década de 1980, com modelos da Nielson (depois Busscar), Marcopolo e os monoblocos Mercedes-Benz, mais amplamente a partir das famílias dos modelos O-370 e O-371.
Já entre os urbanos, a ampliação do uso de ar-condicionado começou a ocorrer no início dos anos 2000, somente.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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Aí olha para os ônibus da EMTU, cadê o ar condicionado?
Ar condicionado consome 14% da energia de um ônibus. Impacta na tarifa, portanto …
Os ageiros se dispõem a arcar com esse custo? Se a tarifa zero imperar, quem vai ter que arcar são os que pagam IPTU …
Tudo bem? É mais conforto, mas não existe ar condicionado de graça …
Mas aqui em São Paulo SP, a maioria já tem o ar condicionado !!! Raros, são os sem ar condicionado, que já vão embora na próxima renovação !!!
Chega a ser uma “ironia” a EMTU ter os seus ônibus precários, pois em duas tecnologias usuais nos ônibus da atualidades (anos 2020s), a EMTU foi PIONEIRA na zonas leste e sul de São Paulo, em lançar os ônibus urbanos com ar condicionado em 1998 (mas andei a primeira vez em 1999), e piso rebaixado (em 2004, pensado para cadeirantes).
E agora a EMTU não vai ter ar condicionado nos seus ônibus ??? Por causa da terceirizada NEXT ???
Ou os ônibus Volvos da série 82xx, que “retrocederam” e tem a plataforma elevada, quando a “tendência” seria só ter nas frotas ônibus de pisos baixos ??? Por causa da ibilidade ??? Até obesos não entram ou nem am nas catracas modelo borboleta destes (as catracas modelo meia lua, os obesos conseguiam facilmente) !!! Fora os canos já nas portas das entradas !!!