Eletromobilidade

SPTrans marca para 18 de setembro licitação para manutenção de rede de trólebus na capital paulista 5q3e20

Sistema tem apresentado falhas e manutenção pode reduzir ocorrências

ADAMO BAZANI

Colaborou Alexandre Pelegi

Foi marcada para o dia 18 de setembro de 2023, a licitação para manutenção preventiva e corretiva da rede de trólebus da capital paulista. A publicação foi feita em Diário Oficial nesta quarta-feira, 23 de agosto de 2023, pela SPTrans (São Paulo Transporte), gerenciadora do sistema.

O contrato é por 60 meses e vence quem apresentar o menor preço pelos serviços.

Segundo o edital, a rede de trólebus de São Paulo conta com 200 veículo que em 10 linhas transportam oito mil ageiros por dia, percorrendo um total de 906 mil km diários. A rede possui 170 km de extensão.

O sistema tem apresentado falhas e manutenção pode reduzir ocorrências.

Algumas linhas têm mais de duas falhas por dia

A linha campeã no ano ado foi a 2290-10, que liga o termina São Mateus, na zona Leste, ao Terminal Parque Dom Pedro II, no centro, um trecho de 25 km. Foram 805 falhas, ou mais de duas por dia em média.

Já a linha 342 M, que liga os terminais São Mateus e Penha, na Zona Leste, em cerca de 20 km de trajeto, foi a segunda colocada, com 488 falhas em todo o ano ado.

A SPTrans havia aberto período para consulta pública que foi encerrado em 16 de agosto de 2023, como mostrou o Diário do Transporte.

Relembre:

/2023/08/10/sptrans-abre-consulta-publica-para-licitacao-de-manutencao-e-correcao-da-rede-de-trolebus-na-capital-paulista/

Caracterização do Atual Sistema trólebus da Cidade de São Paulo

Atualmente o sistema trólebus é composto por uma frota de 200 veículos. Os veículos são operados pelo Consórcio Transvida, através da empresa Ambiental Transportes Urbanos S.A., situada na Rua Nestor de Barros, 289 – Vila Gomes/SP, com 10 linhas do sistema de transporte urbano, que transportam mensalmente uma média de 8.000.000 ageiros e percorrendo aproximadamente 906.000 km.

A extensão da Rede de Contato totaliza 168,42 km.

O sistema é composto por 24 Estações Transformadoras Retificadoras – ETR instalados ao longo das vias, destas 22 suprem eletricamente a rede de alimentação, sendo 01 móvel reserva (UMR – Estação Santa Rita) e 01 a ser instalado – ETR – Museu Ipiranga (vide anexo “6.4 – Planilha de Cadastro das Estações Transformadoras Retificadoras – ETR”).

Nas estações, a energia é transformada e retificada para que possa ser utilizada na alimentação do sistema. A tensão nominal da rede aérea é de 600 Volts em corrente contínua, podendo eventualmente variar entre 450 V cc e 720 Vcc.

Em média, o sistema consome 2.500.000 kWh/mês e apresenta a demanda faturada em torno de 10.000,0 kW. A potência total instalada é 30.500 kW.

Para alimentar as Estações Retificadoras são formalizados contratos entre SPTrans e as Concessionárias de Energia, nestes são definidos os valores de demanda contratada e opção tarifária.

Operação e Manutenção do Sistema de Alimentação Elétrica Trólebus

A gestão de todo o sistema de alimentação elétrica da frota trólebus está sendo realizado pelo Centro de Controle de Energia – CCE, localizado no Complexo Santa Rita Nº 500 Bloco N. A Contratada deve manter e operar esse sistema. As atividades desenvolvidas no Centro de Controle de Energia são mantidas em tempo real e integradas, (24 horas por dia).

As atividades de operação e manutenção preventiva, corretiva e inspeção devem ser desenvolvidas pela Contratada no Sistema de Alimentação Elétrica da Frota Trólebus durante a execução do contrato.

Gerenciamento da Infraestrutura de Alimentação Elétrica

A Contratada sob a sua responsabilidade deverá realizar gerenciamento da infraestrutura de alimentação elétrica em corrente contínua do sistema Trólebus. As atividades de gerenciamento deverão ser estruturadas de modo a oferecer o máximo de agilidade e respostas eficazes às necessidades usuais de todos os serviços que fazem parte do escopo relativa ao objeto contratual.

As atividades de gerenciamento estão estruturadas, considerando-se um conjunto de ações técnico istrativas devidamente integradas aos serviços apontados pela SPTrans neste termo de referência.

A visão de gerenciamento integrado prevê um conjunto de informações gerenciais atuando principalmente nos módulos: Coordenação; Planejamento; Sistematização; istrativo Financeiro; Relações institucionais; Infraestrutura e principalmente com desenvolvimento de serviços fins deste contrato que é a manutenção de toda infraestrutura.

Deverá ainda disponibilizar todas as informações para o Centro de Operação – COP da SPTrans.

Todas as atividades da gestão devem ser mantidas em tempo integral, (24 horas por dia), para tanto, deverá ser feito através da Central de Gestão (Centro de Controle de Energia – CCE).

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Colaborou Alexandre Pelegi

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