Orientadores da Bilhetagem “Jaé” do Rio de Janeiro tiram dúvidas no Terminal Alvorada do BRT e em estações 6r3d1x
Publicado em: 24 de julho de 2023 2c4ay

Novo sistema está sendo implantado gradativamente no sistema municipal da capital fluminense e deve se tornar exclusivo a partir de fevereiro de 2024; Para integração com transporte metropolitano serão necessários dois cartões
ADAMO BAZANI
Orientadores à serviço do consórcio responsável por implantar e operar a nova bilhetagem do transporte municipal do Rio de Janeiro começaram neste fim de semana a atuar em estações e no Terminal Alvorada do BRT (Bus Rapid Transit) para tirar dúvidas dos ageiros.
Entre as ações estão ajudar como a mexer nas máquinas de ATM (autoatendimento para a recarga e compra de cartões físicos) e como baixar e manusear o aplicativo.
O uso do site da empresa de bilhetagem também gerou questionamentos pelos ageiros.
Os funcionários também estão no Jardim Oceânico, Terminal Recreio, Paulo da Portela e Campo Grande.
Como mostrou o Diário do Transporte, no dia 19 de julho de 2023, começou a implantação do atual sistema de bilhetagem do transporte municipal do Rio de Janeiro, RioCard, para a nova tecnologia denominada Jaé.
De acordo com a secretária de Transportes, Maína Celidônio, serão três fases até a consolidação do Bilhete Jaé
19/07/23 a 31/10/23 – Fase de Implantação e Operação Assistida no BRT (Bus Rapid Transit)
01/11/23 a 31/01/24 – Início da operação em ônibus comuns, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), vans e cabritinhos, mas ainda com o RioCard aceito
01/02/2024 – RioCard deixa de ser aceito em todos os meios de transportes municipais do Rio de Janeiro, onde só poderá ser usado o Jaé
De acordo com Celidônio, os validadores serão ligados ao longo desta semana. Nesta primeira fase, não haverá integração entre o BRT e os demais meios de transportes municipais.
Assim, a orientação é de que, nesta fase, o ageiro faça o Jaé e ainda mantenha o RioCard.
Não é necessário correr aos postos.
Também é possível baixar o aplicativo para pagamento por celular, sem cartão.
Na última fase, haverá também interação com o sistema de transportes intermunicipal com todos os benefícios atuais: ônibus municipais, ônibus intermunicipais e trilhos, mas o ageiro precisará ter dois cartões: o Jaé e o RioCard.
Será necessário encostar no validador da catraca primeiro o RioCard e em seguida o Jaé
Para isso, será preciso ir a uma loja Jaé para vincular o Jaé ao RioCard.
O período deste cadastro ainda vai ser informado pela prefeitura.
O prefeito Eduardo Paes reconhece que este modelo, de dois cartões, não é o ideal, mas disse que a cidade não poderia esperar o Estado licitar a bilhetagem e não queria depender mais do RioCard que é dos empresários de ônibus.
“O que vamos fazer é acabar com a famosa caixa preta no sistema de transporte do Rio de Janeiro. O novo sistema é terceirizado, mas o controle é total da Prefeitura. Todos os dados são disponibilizados para a Prefeitura e atualizados em tempo real. aremos a saber a receita do sistema e a demanda de ageiros, além de também ter mais o a informações sobre o fluxo de ageiros da cidade. Com essa gestão mais eficiente e transparente, vamos poder dar mais atenção a locais que precisam de transporte de qualidade” – afirmou o prefeito
O prefeito falou que o Estado comunicou que pretende licitar a bilhetagem metropolitana também, mas sem data.
A secretária Maína Celidônio disse também que as gratuidades, como para idosos, pessoas com deficiência, em tratamento de doenças crônicas e estudantes, ainda serão cadastradas em postos específicos.
Segundo Paes, a tecnologia Jaé vai permitir o controle maior pelo poder público do sistema de transportes, com informações em tempo real sobre a demanda e entrada de recursos, o que vai, inclusive, possibilitar uma readequação das linhas.
O prefeito chamou o sistema RioCard de “caixa preta” e dizendo que atualmente o município tem pouco controle da arrecadação e que os empresários de ônibus só am as informações 40 dias depois.
Estão sendo instalados nos terminais e estações dos corredores do BRT os novos validadores e as máquinas de autoatendimento.
Também são implantadas as máquinas de autoatendimento (ATMs) para compra e recarga dos novos cartões.
A prefeitura diz que, além das ATMs nas estações e terminais, haverá sete postos de atendimento da Jaé espalhados pela cidade neste primeiro momento: Centro istrativo São Sebastião (sede da Prefeitura) – Cidade Nova; Sede da RioLuz, na Rua Voluntários da Pátria – Botafogo; Terminal Paulo da Portela – Madureira; Terminal Jardim Oceânico e Terminal Alvorada – Barra da Tijuca; Terminal Campo Grande; e Terminal Santa Cruz.
Mais seis postos de atendimento serão criados até a implantação completa do novo sistema de bilhetagem digital na cidade.
Confira o comunicado divulgado pela Federação das Empresas de Mobilidade do Estado do Rio de Janeiro, a Semobe:
“O cartão Riocard Mais continuará sendo aceito em todos os meios de transporte público: ônibus municipais e intermunicipais, trens, barcas, metrô, vans, VLT e, inclusive, BRT.
A Riocard reafirma mais uma vez que não há caixa-preta no sistema de bilhetagem eletrônica e que mantém um fluxo transparente de informações para a Prefeitura. Com os dados encaminhados, o governo municipal dispõe de todas as condições de monitorar, fiscalizar e planejar a mobilidade urbana da cidade do Rio, como vem fazendo, desde 17 de fevereiro do ano ado, ao assumir a gestão do sistema BRT com a empresa pública Mobi-Rio.
Com relação à validade dos créditos de transporte, a Riocard relembra que não há prazo determinado para o uso dos valores depositados nos cartões, conforme decisão da Justiça de 2019. Os créditos não expiram e pertencem aos ageiros.
Mais uma vez a Riocard reafirma o compromisso de colaborar integralmente com a Mobi-Rio nesta etapa de transição da bilhetagem para atender, da melhor maneira possível, seus clientes, evitando transtornos e dificuldades na utilização do cartão Riocard Mais.
Sobre a ausência de máquinas de recarga em determinadas estações do BRT, a Riocard esclarece que os equipamentos foram retirados por determinação da Prefeitura para a implementação do sistema de bilhetagem do Jaé.
A Riocard é a maior empresa de bilhetagem do país e tem contribuído decisivamente nos últimos 19 anos para a evolução da mobilidade urbana em mais de 40 municípios do Estado do Rio de Janeiro.”
Veja os principais pontos da apresentação:
OUTRAS FORMAS ALÉM DO CARTÃO:
A prefeitura do Rio de Janeiro diz que, além do cartão físico de transporte, com o novo sistema de bilhetagem, o ageiro poderá usar outras formas para pagar as tarifas, como celular por meio de QR Code no aplicativo ou aproximação (NFC).
Os usuários jpa podem baixar o aplicativo de celular da Jaé, disponível nos sistemas Android e IOS, ou ar o site para criar uma conta.
Por meio do app será possível ver o saldo, extrato, fazer recarga, solicitar, bloquear, cancelar e pedir segunda via do cartão.
CRÉDITOS NÃO VÃO VENCER:
Outra promessa da prefeitura é que na bilhetagem Jaé, os créditos comprados pelos ageiros e não utilizados, não vão expirar, perder a validade ou vencer, como é agora
TRANSPARÊNCIA A CONTROLE MAIOR:
A istração municipal também diz que a nova tecnologia permite um controle maior por parte da prefeitura da arrecadação e uma transparência quanto aos dados relacionados aos transportes, com formas de a população consultar a quantidade de recursos financeiros que entram no sistema de transportes
HISTÓRICO:
Em 21 de dezembro de 2022, foi assinado o contrato de 12 anos, podendo ser prorrogado por mais 12 anos, do novo sistema de bilhetagem eletrônica dos ônibus municipais (comuns, seletivos/frescões e BRT), vans e do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) do Rio de Janeiro.
O consórcio Bilhete Digital foi declarado pela gestão do prefeito Eduardo Paes para operar os serviços de bilhetagem. Foi criada a marca Jaé para os serviços.
O consórcio Bilhete Digital é que vai operar os serviços de bilhetagem.
Este consórcio é formado pelas empresas RFC Rastreamento de Frotas Ltda e Alto Tijuca Participações Ltda, tendo oferecido a maior oferta na licitação, com outorga de R$ 110 milhões.
O valor total do contrato, de acordo com extrato publicado no Diário Oficial do Rio, é de R$ 1,345 bilhão (R$ 1.345.377.145,97)
PROMESSAS DE VANTAGENS PARA OS USUÁRIOS
A prefeitura do Rio de Janeiro promete uma série de serviços e o que classificou como vantagens para os ageiros dos transportes municipais por ônibus comuns, BRT (Bus Rapid Transit), vans e VLT (Veículo Leve sobre Trilhos):
Formas de pagamento de tarifa:
No sistema de bilhetagem digital serão aceitos diversos meios de pagamento, como cartão bancário, QR Code, PIX e celular. Haverá ainda facilidade na recarga e na troca de cartões e também na recuperação de créditos.
Aplicativo para controle de créditos:
O usuário poderá controlar a sua conta de forma 100% online e em tempo real, por meio de aplicativo, e receberá o primeiro cartão gratuitamente.
Pontos de atendimento presenciais e virtuais/Crédito no momento da recarga:
Para facilitar o atendimento, a concessionária vai disponibilizar 12 pontos de atendimento presencial e triplicar a rede de venda e recarga hoje existente. Além de fazer a recarga em máquinas de autoatendimento (ATM), o usuário poderá utilizar a recarga online, por meio de site e aplicativo. O crédito irá entrar no momento da recarga.
“O cidadão a a ter um sistema de recarga no cartão muito mais fácil, que cai em cinco minuto e mais postos de atendimento. Além disso, integrações será possível fazermos outras integrações como com a Bike Rio, por exemplo. Ou seja, um serviço de muito mais qualidade. E, principalmente, o saldo que o usuário deixa de usar por um ano não vai mais se perder. Esse dinheiro será sempre do usuário. E para a Prefeitura, com este sistema, conseguiremos planejar muito melhor a rede, porque vou conseguir saber exatamente qual a demanda em cada ponto da cidade” – disse na mesma nota, a secretária Maína Celidonio.
BRIGA JUDICIAL:
Até a conclusão a concorrência, a mudança da bilhetagem foi marcada por disputas e brigas judiciais, além de sessões de licitação sem propostas.
As empresas de ônibus da cidade, ligadas à Riocard, tentaram impedir a licitação, mas em 22 de novembro de 2021, a juíza Alessandra Cristina Tufvesson, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, negou pedido liminar de consórcios de empresas de ônibus da capital que tentavam suspender a licitação do sistema de bilhetagem eletrônica.
As empresas pediram também uma auditoria externa no edital.
O pedido de liminar pedido liminar foi apresentado por Consórcio Transcarioca de Transportes, Consórcio Internorte de Transportes, Consórcio Intersul de Transportes, e Consórcio Santa Cruz Transportes.
A magistrada descartou a hipótese apresentada perlas empresas de que a licitação traria prejuízos financeiros às operações e acatou argumento da prefeitura de que a concorrência pode modernizar o sistema para os ageiros e maior transparência no controle dos recursos movimentados pelo setor de transportes urbanos.
Em 30 de novembro de 2021, o desembargador Juarez Fernandes Folhes, da 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, atendeu recurso da gestão do prefeito Eduardo Paes, e a participação da Riocard, na licitação da bilhetagem eletrônica da cidade será novamente proibida.
O magistrado acatou argumentação da prefeitura de que impedir que a Riocard, atual prestadora dos serviços e ligada às empresas de ônibus, não é ilegal e que é necessário dar maior transparência neste serviço, separando a istração dos recursos da bilhetagem da operação dos coletivos.
As viações levaram o assunto ao STF (Supremo Tribunal Federal) que, 06 de dezembro de 2021, a ação movida por empresas de ônibus e representações (NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) que tentava impedir a realização da licitação do serviço de Bilhetagem na cidade. a decisão foi proferida pelo ministro Dias Toffoli e com a medida, a licitação da nova modalidade de bilhetagem ocorrerá nesta terça-feira,07 de dezembro de 2021.
Em 17 de dezembro de 2021, a juíza Mônica Ribeiro Teixeira da 10ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu que a Riocard poderá participar da licitação da bilhetagem eletrônica dos transportes lançada pela prefeitura da capital.
A gestão Eduardo Paes, ao lançar a concorrência, impediu a participação da Riocard TI, atual operadora do sistema, por ser controlada pelas empresas de ônibus que atuam na cidade do Rio de Janeiro e na região Metropolitana.
No dia 07 de dezembro de 2021, a sessão de abertura de proposta para a concessão de um novo sistema de bilhetagem dos transportes. A Riocard, atual operadora do sistema e ligada às empresas de ônibus, não participou da concorrência e tentou na Justiça, mas teve o pedido negado em segunda instância. Apesar de duas empresas terem manifestado intenção de participar – Sonda e Tacom -, elas decidiram não entregar os envelopes, o que levou a Comissão de Licitação a declarar o encerramento da concorrência.
Em 25 de fevereiro de 2022, foi relançada a licitação para conceder o sistema de bilhetagem eletrônica do transporte coletivo urbano.
A concorrência estipulou como vencedor quem apresentasse a maior oferta no valor de outorga, sendo que o lance mínimo é de R$ 5,2 milhões (R$ 5.258.672,41). O valor do contrato é de R$ 1,3 bilhão (R$ 1.342.377.145,97) e a concessão será por 12 anos prorrogáveis por mais 12 anos.
Em 23 maio de 2022, a juíza Luciana Losada Albuquerque Lopes, da 13ª Vara de Fazenda Pública do Município do Rio de Janeiro, concedeu tutela provisória de urgência antecipada, solicitada pelo Sind – Sindicato das Empresas de Transporte de ageiros de Barra Mansa e Volta Redonda, para a suspensão imediata da licitação do sistema de bilhetagem eletrônica do Rio de Janeiro.
Em seguida, a prefeitura conseguiu derrubar a liminar e prosseguir a concorrência.
No dia 12 de julho de 2022, a prefeitura divulgou os lances da licitação para implantação e operação do novo sistema de bilhetagem eletrônica na cidade. Com a outorga mínima de R$ 5,25 milhões, o maior lance, do Consórcio Bilhete Digital (RFC Rastreamento de Frotas Ltda e Auto Tijuca Participações Ltda), chegou a R$ 110 milhões.
A proposta mais próxima foi do Grupo Tacom, de R$ 108 milhões. Os outros dois grupos que apresentaram propostas no leilão foram o Sonda Mobilty, com oferta de R$ 81 milhões, e a Auto, que chegou a R$ 34 milhões.
As demais concorrentes recorreram e o Consórcio Bilhete Digital chegou a ser inabilitado, com a TACOM assumindo o primeiro lugar. A decisão istrativa ocorreu em 14 de outubro de 2022.
Mas em 19 de outubro de 2022, a 10ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital do Rio de Janeiro atenção ação do Consórcio Bilhete Digital e o recolou em primeiro lugar.
Em 21 de dezembro de 2022, foi assinado o contrato de 12 anos, podendo ser prorrogado por mais 12 anos, do novo sistema de bilhetagem eletrônica dos ônibus municipais(comuns, seletivos/frescões e BRT), vans e do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) do Rio de Janeiro.
O consórcio Bilhete Digital foi declarado pela gestão do prefeito Eduardo Paes para operar os serviços de bilhetagem. Foi criada a marca Jaé para os serviços.
O consórcio Bilhete Digital é que vai operar os serviços de bilhetagem.
Este consórcio é formado pelas empresas RFC Rastreamento de Frotas Ltda e Alto Tijuca Participações Ltda, tendo oferecido a maior oferta na licitação, com outorga de R$ 110 milhões.
O valor total do contrato, de acordo com extrato publicado no Diário Oficial do Rio, é de R$ 1,345 bilhão (R$ 1.345.377.145,97)
No dia 30 de junho de 2023, a prefeitura anunciou que em julho de 2023, o novo sistema aria a ser aceito no BRT (Bus Rapid Transit).
Em 18 de julho de 2023, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, a secretária de Transportes, Maína Celidônio, e a diretora-presidente da MOBI-RIO, Claudia Seccin, lançaram oficialmente o sistema no BRT.
Nos outros meios de transporte regulados pelo município, como o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), vans e ônibus convencionais, a previsão é de que o sistema fosse aceito até outubro.
Foram incialmente, instalados nos terminais e estações dos corredores do BRT os novos validadores e as máquinas de autoatendimento.
Também foram implantadas as máquinas de autoatendimento (ATMs) para compra e recarga dos novos cartões.
A prefeitura anunciou que, além das ATMs nas estações e terminais, a cidade teria sete postos de atendimento da Jaé espalhados pela cidade neste primeiro momento: Centro istrativo São Sebastião (sede da Prefeitura) – Cidade Nova; Sede da RioLuz, na Rua Voluntários da Pátria – Botafogo; Terminal Paulo da Portela – Madureira; Terminal Jardim Oceânico e Terminal Alvorada – Barra da Tijuca; Terminal Campo Grande; e Terminal Santa Cruz.
Mais seis postos de atendimento seriam criados até a implantação completa do novo sistema de bilhetagem digital na cidade.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Não lembro dê ter lido em nenhum lugar, têm como informar prá gente se os cartões dê gratuidades ,ex.idosos estudantes e demais categorias quê têm a gratuidades,teram quê trocar os atuais cartões,pelo já é.
Como sempre,mais um modo de recadar mais dinheiro para prefeitura do RJ e o povo mais uma vez se fdn