Obras da segunda fase do VLT da Baixada Santista devem acabar somente em julho de 2024, diz empreiteira 626q21

Prefeito declarou sua insatisfação diante do novo prazo das obras

Prefeito de Santos exigiu que prazo seja antecipado: “processo de revitalização do Centro Histórico da cidade precisa do andamento rápido das obras”

ALEXANDRE PELEGI

As obras do VLT da Baixada Santista, no trecho Conselheiro Nébias – Valongo, antes previstas para estarem prontas no fim do primeiro semestre de 2023, só ficarão prontas em julho de 2024.

A informação foi comunicada ao prefeito de Santos, Rogério Santos, por diretores da empresa responsável pelo contrato, em reunião nessa sexta-feira, 17 de março de 2023.

O prefeito não gostou do que ouviu, e manifestou sua insatisfação com o prazo final das obras.

“Temos que antecipar este prazo”, cobrou. “O processo de revitalização do Centro Histórico de Santos precisa do andamento rápido das obras do VLT. Quanto mais rápido resolvermos esta questão, mais fácil será o convencimento dos empresários para investir nesta região”.

O encontro foi convocado pelo chefe do Executivo Municipal, e teve a presença de representantes da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, EMTU, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e Câmara Municipal.

O prefeito cobrou que seja feito um detalhamento da sequência dos trabalhos em reuniões mensais a serem realizadas na Prefeitura.

Na próxima quarta-feira (22), às 19h, será realizada uma audiência pública na Câmara Municipal, para apresentação das fases da obra.

O segundo trecho está em obras, com custo de R$ 218 milhões, e a previsão inicial era que entrasse operação ainda no primeiro semestre de 2023.

Serão mais 8 km de extensão e 12 estações, com estimativa de transportar 35 mil pessoas por dia.

Como mostrou o Diário do Transporte em matéria publicada há um mês, depois que as obras do segundo trecho do VLT começaram em Santos, a situação de moradores e comerciantes nas imediações ficou bastante complicada.

Eles alegam que os problemas vão além dos transtornos habituais de obras.

Até mesmo alagamentos que invadem residências e comércios são cenas comuns, fora trabalhos que são feitos e refeitos várias vezes, postes colocados em frente à saída de carros e muitos resíduos de obras em bueiros.

Relembre as matérias:

VÍDEOS/ENTREVISTA: MP vai propor TAC para resolver transtornos e problemas nas obras do VLT da Baixada Santista

Deputados vão questionar gestão Tarcísio de Freitas sobre problemas e atrasos nas obras do VLT da Baixada Santista

Nessa sexta-feira (17) um decreto do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, publicado no Diário Oficial do Estado, declarou de utilidade pública, para fins de desapropriação, imóveis na cidade de Santos para a execução de obras complementares da segunda fase do VLT.

O processo desapropriatório será conduzido pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), responsável pela construção e gestão do modal de transportes sobre trilhos.

São duas áreas, que somadas totalizam 1.553,65 m². (Relembre)

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

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