Prefeitura de SP declara fracassada licitação para manutenção das ciclovias da capital 2h6i58

Plano Cicloviário da Cidade de São Paulo conta com 693 km para serem requalificados

Duas empresas participaram do Pregão, sendo que uma foi inabilitada e a outra desclassificada

ALEXANDRE PELEGI

A SMT – Secretaria de Mobilidade e Trânsito do município de São Paulo declarou fracassada a licitação destinada a executar melhorias e adequações das ciclovias existentes no Plano Cicloviário.

O aviso foi publicado no Diário Oficial do Estado deste sábado, 17 de dezembro de 2022.

A SMT realizou Consulta Pública de 02 a a 11 de maio ado, colhendo sugestões e críticas para a realização de pregão eletrônico, do tipo menor preço global por lote, destinado à criação de um Registro de Preços para a prestação desses serviços.

O Pregão, marcado em seguida, foi suspenso no dia 16 de julho a pedido da Assessoria Técnica da SMT para revisão do Termo de Referência do Edital.

Relançado, o certame aconteceu no dia 21 de novembro, quando dois consórcios participaram: Habitem Incorporação e Construção Ltda, líder do Consórcio Habitem–Visual, e M4 Construções Ltda, empresa líder do Consórcio Manutenção de Ciclos SP.

O pregoeiro inabilitou no certame o Consórcio Habitem-Visual, e desclassificou o Consórcio Manutenção de Ciclos SP.

As empresas recorreram, mas seus recursos não foram acatados.

Atualmente a capital conta com 695,2 km de vias com tratamento cicloviário permanente, sendo 663,1 km de Ciclovias/Ciclofaixas e 32,1 km de Ciclorrotas, com previsão de incremento conforme meta 43 do programa de Metas 2021/2024.

O registro de preços é um procedimento especial de licitação. O certame seleciona a proposta mais vantajosa para uma futura contratação.

Desta forma, o objetivo da prefeitura é criar uma Ata de Registro de Preços que, na prática, obriga o vencedor da licitação a fornecer os serviços dentro de um período de validade pelo valor ofertado no certame.

De acordo com a proposta original, a licitação seria válida pelo período de 12 meses, prorrogável por igual período, e tinha custo estimado em R$ 105 milhões (R$ 105.699.035,97).


Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

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