ÁUDIO: Empresas de ônibus Penha Rio e Campo Grande entram em recuperação judicial no Rio de Janeiro m4g5n
Publicado em: 25 de junho de 2021 2j1t2h

Já são oito viações tentando escapar da falência na cidade; Rio Ônibus diz que é necessária atitude do poder público para evitar agravamento da crise
ADAMO BAZANI
Mais duas empresas de ônibus entraram em recuperação judicial no Rio de Janeiro.
Desta vez são as companhias Penha-Rio e Campo Grande.
Com isso, já são oito viações nesta situação. Outras duas empresas fecharam as portas sem ter condições de tentar recuperação judicial: Acari e Estrela.
Estão em recuperação judicial as companhias Real, Expresso Pégaso, VG, Palmares, Pavunense e Paranapuan na capital. Há ainda a Tinguá em Nova Iguaçu.
A Campo Grande tem 200 ônibus na frota e opera 18 linhas. A Penha Rio tem 50 ônibus e opera 3 linhas.
Segundo o porta-voz do Rio Ônibus, Paulo Valente, a prefeitura do Rio de Janeiro está na “contramão” de outras istrações, mas não há um plano de aporte de recursos e auxílio de imediato.
“Se nada for feito de imediato, outras empresas vão entrar em recuperação judicial e outras vão fechar e quem é mais penalizado é a população”.
Ouça:
Segundo o Rio Ônibus, desde o início da pandemia, em março de 2020, houve redução de 50% no número de ageiros pagantes, única fonte de custeio de todo o serviço.
Ainda de acordo com a entidade, desde 2015, 16 empresas já fecharam as portas, duas durante a pandemia. Foram 7 mil rodoviários demitidos desde março de 2020 e um total de 21 mil ao longo dos últimos cinco anos.
“Um agravante é o congelamento da tarifa há mais de 30 meses (metrô, trens e outras cidades seguem corrigindo tarifa), ao mesmo tempo em que o combustível aumentou em mais de 40%, bem como o preço do pneu e das peças de reposição. Mesmo fixada em R$4.05, a tarifa média recebida pelas empresas é de R$2,76, quando consideradas as gratuidades transportadas (idosos, deficiente e estudantes) e à segunda perna do Bilhete Único Carioca, que sai de graça para o ageiro dentro de intervalo de 2h30, mas não é custeada pela Secretaria Municipal de Transportes.” – complementa a entidade em nota.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Se existisse lei de responsabilidade ética e moral o Brasil hoje nem existiria mais.Seria 100% deserto.
Falta de amor, desrespeito com o próximo, política suja, corrupta, a maldição do Cabral e agora, essa metástase ou para prefeitura com dois prefeitos incompetentes o anterior e o atual, que nada fazem para salvar empregos e preservar o meio de transporte que mais transportou ageiros nas décadas anteriores!!!
Com ajuda dos aplicativos ainda fica pior
muita falta de consciência dos governantes muita corrupção se a cedai foi vendida por bilhões de reais pra onde vai esse dinheiro todo com a situação que o Brasil está ando por causa dessa pandemia os empresários de empresas de ônibus entrando em falência o gornanantes poderia ser solidário e ajudar nesse momento de crise econômica que o Brasil está ando.