Boa notícia: número de mortes por acidentes de trânsito tem queda de 11% entre 2014 e 2105 312g43
Publicado em: 20 de junho de 2017 504qm

Estado de São Paulo teve maior redução de óbitos entre 2011 e 2015 no país… Capitais Goiânia (GO), Fortaleza (CE), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) também de destacaram na queda de vítimas por acidentes de trânsito
ALEXANDRE PELEGI
Boa notícia vinda do Ministério da Saúde: o número de mortes por acidentes de trânsito caiu 11% no país, tomados os anos de 2014 e 2015. Os dados foram divulgados ontem, segunda-feira (19).
Os dados recém-divulgados pelo Ministério são provenientes do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), e apontam que se em 2014 o número de óbitos foi de 43.780, em 2015 este número caiu para 38.651.
Também em queda, de acordo com os dados do Ministério, estão os dados referentes à quantidade de vítimas de acidentes com carros e atropelamentos. As batidas envolvendo veículos e os atropelamentos caíram 23,9% e 21,5%, respectivamente. A surpresa foi a queda de mortes entre motociclistas, até então sempre em alta recorrente: redução de 4,8% entre 2014 e 2015.
Para o ministério três fatores explicariam a redução de mortes e acidentes: a crise econômica, a municipalização da fiscalização e um monitoramento mais eficaz da Lei Seca.
REDUÇÃO DE INTERNAÇÕES:
O Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde detalhou os dados relativos às internações provocadas por acidentes de trânsito. Assim como o número de óbitos, também caiu a quantidade das internações, com 1.018 procedimentos médicos a menos na comparação entre os anos de 2014 e 2015.
A má notícia ficou para os veículos de duas rodas, mais vulneráveis no trânsito, ciclistas e motociclistas. Para estes, o número subiu: foram 1.669 (ciclistas) e 4.061 (motociclistas) internações a mais.
Em nota o ministério revelou que os acidentes “respondem por boa parte das internações hospitalares e pela maioria dos atendimentos de urgência e emergência, que geram altos custos sociais, como cuidados em saúde, perdas materiais e despesas previdenciárias, além de grande sofrimento para as vítimas e seus familiares”.
Detalhando os dados, o ministério revela que “em 2015, ocorreram 158.728 internações por ATT (acidente de transporte terrestre) com custo de R$ 242 milhões para o SUS, sendo que mais de 50% das internações e seus cursos envolveram motociclistas”.
ESTADO DE SÃO PAULO TEVE MAIOR NÚMERO DE MORTES NO TRÂNSITO, MAS TAMBÉM TEVE MAIOR REDUÇÃO DE ÓBITOS ENTRE 2011 E 2015:
O ministério da Saúde revelou também o número de óbitos por acidentes de trânsito no país em números absolutos. São Paulo, estado da federação com maior população, teve também a maior redução de mortes em números absolutos, entre 2011 e 2015: 1.169 óbitos, ando de 7.559 mortes em 2011 para 6.134 em 2015. Na sequência vêm os estados do Rio de Janeiro (com 709 mortes a menos entre 2011 e 2015) e Bahia (472). Em nota o ministério revela ainda que as capitais Goiânia (GO), Fortaleza (CE), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) “se destacaram na queda de vítimas por acidentes de trânsito”.
Na contramão, com aumento no número de óbitos, vêm os estados da Paraíba (62 mortes a mais), Sergipe (39 mortes a mais) e Roraima (18 mortes a mais).
A pasta levanta três possibilidades para explicar a queda da acidentalidade no país. A primeira seria a fiscalização decorrida após o advento da Lei Seca. “Além de mudar os hábitos dos brasileiros, a lei trouxe um maior rigor na punição e no bolso de quem a desobedece. Com o ar dos anos, a lei ou por mudanças e ficou mais severa com o objetivo de aumentar a conscientização de não se misturar bebida com direção”, afirmou em nota o Ministério.
Como segundo fator, viria a desaceleração econômica, que influenciou diretamente na redução do ímpeto de crescimento da frota de veículos no País. Entre 2014 para 2015 o crescimento foi de 4,6%, menor que as elevadas taxas dos últimos anos, que triplicaram a frota total de 2010 a 2015.
Por último o ministério cita a municipalização dos serviços de trânsito. “Nos municípios que adotaram essa estratégia houve maior redução do número de óbitos por acidentes de trânsito, com queda de 12,8%. Nos demais, a queda foi menor, 8,9%”, cita a nota do ministério.
Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transporte
Amigos, bom dia.
O numero de mortes pode ter reduzido; porem o de acidentes eu duvido.
Na semana retrasada que eu fiz um pequeno percurso de 160 Km, so de ida, eu vi 5 ou seis carros no canteiro central da rodovia.
Ontem neste mesmo percurso eu vi um caminhao que 99% de chance de ter havido obtito pois um 1618, deve ter entrado na traseira de outro caminhao, e o que era 1618, ficou com cara de LP 321.
Ontem ou anteontem o buzao capotou na cidade de Salinas em MG.
Creio que as coisas nao estao tao positivas nessa area e as estatisticas precisam ter seus metodos e calculos revistos e recalculados, pois a pratica nos mostra claramente ao contrario.
Sempre viajo de fetias com meu carro, pois gosto de dirigir e na ultima ferias que eu viajei, nunca vi tanto acidente numa viagem de ferias, tanto que envia email ao DNIT ou ANTT (nao me recordo agora), informando a situacao e do meu espanto quanto ao grande numeto de acidentes que ei vi.
MUDA BARSIL.
Att,
Paulo Gil