Trecho de o entre a Rodoviária e a Central vai ficar em segundo plano 66643q
ADAMO BAZANI
Com obras paralisadas desde julho do ano ado, a construção do BRT Transbrasil, no Rio de Janeiro, só deve ser retomada até julho. A nova previsão é da prefeitura do Rio de Janeiro.
Há uma discussão entre o poder público e o consórcio de construtoras formado pela Odebrecht, Queiroz Galvão e OAS.
O poder público municipal já acertou o pagamento do primeiro reajuste de R$ 47 milhões. O segundo pagamento ainda está sendo discutido.
No ano ado, houve interrupção de serviços. Inicialmente, a prefeitura falou que a suspensão das obras era para não prejudicar o deslocamento durante as Olímpiadas. Foi então prevista a retomada para setembro, o que não aconteceu. O motivo, depois de sucessivas negativas da prefeitura que foram desmascaradas na atual gestão, era que o consórcio cobrava aditivos de R$ 40 milhões em novos itens e R$ 45 milhões em reajustes.
As obras do BRT Transbrasil foram iniciadas em 2014 e deveriam ter sido concluídas até o início deste ano.
A prefeitura afirmou que dará prioridade ao trecho deixado pela gestão ada, entre Deodoro e Caju. Já o trecho de ligação com o centro, possibilitando o da parte da Rodoviária à Central e a construção de três terminais, vão ficar para um segundo plano, ainda sem data definida.
Três terminais sequer foram licitados: o de Deodoro, que faria conexão com os outros BRTs, Transolímpica e Transoeste; o do Trevo das Margaridas, que faria ligação com a Baixada pela Dutra; e das Missões pela Washington Luiz.
O BRT Transbrasil teve previsão inicial de custos de R$ 1,4 bilhão: 55% desse valor já foram utilizados.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes