Mercado Chinês registra queda na venda de ônibus elétricos 6p443c

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Relatório aponta migração para a tecnologia plug-in

RENATO LOBO

O mercado de ônibus chinês registou um declínio de 2,69% na produção e uma queda de 1,90% no volume de vendas em 2015, é o que aponta o “Relatório China Electric Industry Bus”, e os dados não são animadores para os próximos anos. A China produziu 112,296 ônibus elétricos em 2015.

No país foi encerrado um subsídios governamental na produção de ônibus elétricos híbridos, fazendo com que a maioria dos fabricantes se voltaram para a produção dos veículos plug-in, que captam energia em estações de recarga.

No entanto, o estudo esta otimista na utilização da tecnologia por bateria em veículos menores, como os micros e miniônibus. Em Belo Horizonte, por exemplo, um veículo deste tipo está sendo testado no sistema suplementar. O ônibus foi produzido pela empresa Chinesa BYD, circula na linha S51 (Circular Pampulha). Em seguida, vai para as demais linhas: S63 – S80 – S60 – S22 – S10 – S55 e S31. (relembre aqui)

Já sobre os veículos com tecnologia plug-in, em Curitiba a Volvo testa um ônibus na linha Juvevê/Agua Verde. A ligação possui 22,4 quilômetros entre ida e volta e atende 2,2 mil ageiros por dia. O coletivo tem capacidade para 90 ageiros entre sentados e em pé. (Veja)

Renato Lobo, técnico em Transportes Sobre Pneus e Trânsito Urbano

Comentários

Comentários 72495v

  1. Paulo Gil disse:

    Amigos, bom dia.

    Essa matéria comprova que NADA dá certo sem dinheiro, nem na China.

    Dar subsídio é fácil, pagar o subsídio “é que são elas”.

    Aprenda Brasil.

    Att,

    Paulo Gil

    1. DLuiz disse:

      É isso mesmo !!! Novas tecnologias SEM subsidio de terceiros (governo/fabricante/etc) nao tem viabilidade economica.
      O ageiro nao aguenta mais pagar a conta sozinho !!
      Outra situação é que a renovacao de frota para Euro V (que reduz em 5X o material particulado) nem comecou no Brasil ainda devido a crise exonomics.
      Junte-se a isso o maior uso de biodiesel (10% em 2019) teremos, SEM AUMENTO de custos, um enorme impacto na reduçao da poluicao em SP (unica cidade com nivel de poluicao realmente elevado)

    2. Ligeirinho disse:

      Desliga a emoção um pouco e releia o texto para interpretar melhor.

      “No país foi encerrado um subsídios governamental na produção de ônibus elétricos híbridos, fazendo com que a maioria dos fabricantes se voltaram para a produção dos veículos plug-in, que captam energia em estações de recarga.”

      O problema não é a falta de dinheiro, mas sim que a tecnologia de baterias como as usadas pela BYD são caras e geralmente há incentivos com subsídios governamentais. No entanto, é mais barato usar tecnologias de recarga rápida e alcance curto (que são as estações de recarga). O fim do subsídio resultou na migração para tecnologias de recarga rápida. A Metra em SP tinha isso em testes também.

      Em qualquer lugar do mundo há estes questionamentos de custo-benefício. O que atender melhor esta balança é quem vai prestar o serviço.

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