Metra moderniza 22 trólebus para o Corredor ABD 4o1z2l

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Metra moderniza 22 trólebus do Corredor Metropolitano ABD. Veículos recebem melhorias nos equipamentos elétricos e contam com mais itens de conforto para os ageiros e motorista. Por mês, serão reformados três ônibus elétricos

Metra moderniza 22 trólebus para o Corredor Metropolitano ABD

Veículos am por melhorias no sistema elétrico e recebem itens para aumentar o conforto dos ageiros

ADAMO BAZANI – CBN

A empresa que opera os serviços de transportes entre São Mateus, na zona Leste de São Paulo, e o Jabaquara, na zona Sul da Capital Paulista, Metra, anunciou nesta terça-feira, dia 03 de junho de 2014, que já iniciou o processo de reforma de 22 trólebus.
De acordo com a empresa, as reformas começaram em maio e o plano é modernizar três ônibus elétricos por mês.
Os trólebus recebem melhorias no sistema elétrico, para se tornarem mais eficientes, e itens para ampliar o conforto dos ageiros e do motorista, como explica em nota à imprensa, o gerente de manutenção da Metra, João Carlos Barbosa.
“Internamente, o piso de madeira está sendo trocado por outro emborrachado. Eles também estão ganhando iluminação e lanternas de LED, além de um de comando modernizado e uma nova pintura com layout bem mais moderno”
Segundo ele, o investimento na modernização dos trólebus é vantajoso tanto para a empresa como para os ageiros por causa da vida útil dos veículos, que são silenciosos e não emitem gases poluentes durante a operação.
Um ônibus movido a diesel pode durar entre 10 e 20 anos, dependendo da configuração e do uso. Já a vida útil de um trólebus pode chegar a 30 anos.
“Estamos reformando os nossos justamente nesse meio tempo de vida”, diz.
Os ônibus, de carroceria Marcopolo, modelo Torino, foram produzidos no ano de 1986 sobre chassi da Volvo para o sistema Metrobel, de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
Mas em 1987, as obras de instalação da rede área para a Avenida Cristiano Machado foram interrompidas por rivalidades políticas locais.
Uma frota de 42 ônibus elétricos, ainda sequer licenciados, ficou parada por anos nas dependências da encarroçadora Marcopolo, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.
Em meados dos anos de 1990, 20 unidades foram exportadas para o sistema de trólebus de Rosário, na Argentina. As outras 22 unidades ficaram no Brasil. Uma parte chegou a circular pela Capital Paulista enquanto um lote de trólebus de São Paulo ava por modernizações.
No final dos anos de 1990, a Metra adquiriu os veículos com baixa quilometragem e ampliou os serviços com os ônibus elétricos que trazem vantagens ambientais.
Segundo levantamento da empresa, a pedido a reportagem em 28 de março deste ano, somente em 2013, a operação dos trólebus pelo Corredor Metropolitano ABD possibilitou que deixassem de ser lançadas no ar aproximadamente 9 mil toneladas de gás carbônico.
“Se no lugar dessa tecnologia (trólebus) os ônibus fossem movidos a diesel, teriam sido queimados cerca de 4 milhões de litros do combustível, provocando a emissão de CO2 na atmosfera. Por isso é importante investir cada vez mais em trólebus”, ressalta o gerente de manutenção da Metra na nota à imprensa.
Além da reforma destes ônibus elétricos, circulam desde o ano ado 20 trólebus de última geração, articulados e dotados de baterias que armazenam energia, adquiridos zero quilômetro pela empresa.
Os veículos são de carroceria Caio, modelo Millennium BRT, sobre chassi O 500 UA –articulado e piso baixo, da Mercedes-Benz. Estes novos trólebus são dotados de ar condicionado, sistema de controle de carroceria, iluminação com lâmpadas de LED e tomadas individuais em cada banco para os ageiros recarregarem as baterias de celulares, notebooks, tablets e outros aparelhos.
A companhia possui 268 veículos, dos quais, 85 são trólebus. Há ainda 14 veículos elétricos híbridos (movidos a diesel e também a energia elétrica) que podem economizar 35% de combustível e reduzir as emissões entre 40% e 80% dependendo do tipo de poluente.
Os demais 168 ônibus são a diesel. Uma parte, segundo a Metra, já segue os atuais parâmetros de redução de poluentes, com base nos padrões internacionais Euro V, previstos na sétima fase do Proconve – Programa de Controle de Poluição por Veículos Automotores, do Conama – Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Com diesel mais limpo e sistema de tratamento de gases, os novos ônibus Euro V permitem uma redução de 80% nas emissões de materiais particulados e de 63% de NOx – Óxido de Nitrogênio, substância cancerígena.
Também por lei, o abastecimento destes ônibus é feito com diesel S-50 (agora S-10) que possuem quantidade menor de enxofre na composição, outro material que, em excesso, é nocivo à saúde.
Por mês, a Metra transporta 7,5 milhões de ageiros, no Corredor Metropolitano ABD, entre São Mateus, zona Leste de São Paulo, e Jabaquara, na zona Sul da Capital Paulista, atendendo os municípios de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema. Também opera a extensão entre Diadema, no ABC Paulista, e a estação Berrini, da TM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, em outra parte da zona Sul de São Paulo.
A matéria sobre a quantidade de poluentes que é deixada de ser emitida por causa dos trólebus e a respeito da evolução do sistema pode ser conferida neste link:

Trólebus no Corredor ABD pouparam 4,3 milhões de litros de diesel e evitaram 9 mil toneladas de CO2

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Comentários

Comentários 72495v

  1. renato disse:

    amo esses trólebus.. eles são de 1985

  2. Roberto Valente disse:

    A iniciativa da METRA é boa, mas é necessário gradualmente substituir os ônibus Diesel por Trolebus já que investiram milhões em rede aérea e repotencialização. Seria interessante comprarem mais trolebus, EMTU VAMOS COMPRAR MAIS TROLEBUS?? FOI MUITO DINHEIRO NESTAS OBRAS ……

  3. Ricardo disse:

    Enquanto isso, em São Paulo os políticos espertos autorizaram o descarte dos Torino GV. A Metra, como empresa inteligente que é, poderia adquiri-los e também os Mega Mercedes e colocar para circular novamente.

  4. Ricardo disse:

    Existem todo um markenting verde mas que não condiz com a realidade pois não estão ampliando a frota de trolebus apesar do investimento em rede aerea.

  5. Ewerton Santos Lourenço (facebook) disse:

    Olá Internautas,

    Parabéns pela excelente iniciativa Grupo Setti Braga em modernizar os Torinos!! APRENDA SPTRANS!! e faça o mesmo com aqueles Turinos que estão numa garagem lá entre as Regiões do Pari e Canindé. Putz, eu imaginava que fosse lançado na mesma época do Sam Remo, mas não a mesma idade que eu tenho atualmente, 28 anos e não é a toa que dizem ônibus também é cultura!!!

    O Adamo, me responda uma coisa?! O que fizeram com aqueles Trolebus da Marfeza que circulavam no Corredor da Avenida João Dias? Aquela avenida onde 5111/10 – Term. P.Q. D. Pedro II Eu pelo que sei através de blog de outros bussologos, eles estavam na Guido Caloi.

    Agora que você falou da Carroceria da Caio, bem que eles deveriam fazer uma versão do Vitória, Amélia ou Gabriela, essas linhas futurista que eles lançaram de 2002 perderam os traços marcantes da Caio.

  6. jair disse:

    Espero que durem muitos anos assim como os ACF Brill da CMTC que atuaram em São Paulo, vindos usados dos EEUU (fabricados em 1946/1947) sendo baixados em 2002, ainda em boas condições de funcionamento.
    Tem 1 modelo de 1946 em exposição no Museu da Sptrans e outro modelo de 1947 usado em datas comemorativas guardado no Pátio da Sptrans.

  7. Sergio Santo André disse:

    Olha aí o “zóinho” tá fazendo sucesso !!!!!!

  8. Leonardo Santos disse:

    As tomadas existem de fato, porém nunca funcionam. Pelo menos na linha Terminal Ferrazópolis/Jabaquara.

  9. Andrés Pablo Verino disse:

    Uma coreção: os 20 carrinhos Marcopolo Torino G4 que circulam em Rosario chegaram no segundo semestre de 1993, primeiro eles trouxeram 2 em modo de teste e os outros 18 já quase no final desse ano

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