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GREVE DE ÔNIBUS EM FORTALEZA: Motoristas podem parar na próxima semana 3s1k3p

Motoristas e cobradores de ônibus de Fortaleza, Ceará, devem entrar em greve no início da próxima semana. As negociações não avançaram e a categoria, reunida no Sintro, que representa os trabalhadores decidiu cruzar os braços. Motoristas e cobradores iniciaram as negociações pedindo aumento de 25% e agora reivindica reajuste salarial de 9,5% Empresas de ônibus entraram com pedido de dissídio coletivo no TRT para a Justiça determinar o índice de reajuste. Reginaldo Alves 2i1h6h

Greve de ônibus em Fortaleza: motoristas devem parar na segunda-feira
Sindicato das empresas de ônibus entrou na Justiça pedindo dissídio coletivo. As negociações entre empresários e trabalhadores não avançaram

ADAMO BAZANI – CBN

Se arrastando por várias semanas, a indefinição entre empresas de ônibus e trabalhadores poder culminar numa paralisação dos serviços em Fortaleza.
Nesta quinta-feira, dia 28 de julho de 2011, em Assembléia com trabalhadores, o Sintro – CE, Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Ceará, decidiu que a categoria pode cruzar os braços.
A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Fortaleza deve começar nesta segunda-feira, dia 01 de agosto, se não houver acordo até lá. A previsão é por conta do respeito ao prazo de 72 horas depois da decisão de uma greve.
Nesta sexta-feira, dia 29 de julho, os representantes do Sintro devem protocolar a decisão no Sindionibus – Sindicato das Empresas de Transportes de ageiros do Estado do Ceará.
A categoria reivindica atualmente 9,5% de reajuste salarial, aumento na cesta básica para R$ 65 e no vale refeição para R$ 7.
Hoje a cesta básica é de R$ 55,50 e o vale refeição de R$ 6,50.
Inicialmente, os trabalhadores, pelo Sindicato, reivindicavam um reajuste salarial de 25%, depois baixaram para 23%.
As empresas de ônibus sinalizaram que não iam dar aumento superior a dois dígitos (10% para cima) e o sindicato então, quase que por ironia, estipulou pedido de aumento de 9,9%.
Quanto ao vale refeição, os trabalhadores reivindicavam R$ 10, depois R$ 8 e agora R$ 7,00.
Antes de pedirem os atuais R$ 65 para a cesta básica, os trabalhadores consideravam o valor de R$ 85 e depois reduziram para R$ 80.
Na terça-feira, o Sindionibus entrou no Tribunal Regional do Trabalho, do Ceará, pedindo dissídio coletivo. Isto é, em conversa entre as partes, seria a Justiça quem decidiria quais os valores dos reajustes.
O ime entre motoristas, cobradores e fiscais e os empresários já vem desde o mês de maio.
Em 15 de julho, houve uma paralisação parcial do sistema.
O Sindicato pede descanso de 30 minutos para cada 7 horas trabalhadas e ganhos de 4% sobre a produtividade.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

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