“Híbrido da Transppas” já roda na Europa. Noruega compra lote 665u3f
Publicado em: 19 de julho de 2011 6a2s5w

Ônibus híbrido da Volvo, semelhante ao testado pela Transppas, empresa urbana da Capital Paulista, já possui mercado consumidor relevante na Europa. No total, de vendas mundiais, foram cerca de 300 veículos do modelo vendidos. Alguns circulam há mais de um ano e meio. Entre os países consumidores está a Noruega. Uma empresa do norte do País adquiriu 91 veículos Volvo, dos quais 32 híbridos. No Brasil, eles devem ser produzidos em Curitiba a partir de 2012. Foto: Volvo
Híbridos Volvo são adquiridos na Noruega
Empresa de Tromsö comprou 91 veículos, dos quais 32 são híbridos
ADAMO BAZANI – CBN
Os ônibus híbridos da Volvo semelhantes aos testados em São Paulo, na Transppas, em Curitiba e no Rio de Janeiro já são vendidos em grande escala na Europa.
Os veículos podem reduzir até 90% a emissão de alguns tipos de poluentes pelo fato de funcionarem uma parte a diesel e outra a eletricidade.
Em baixas rotações, para dar partida e até 20 km/h, que são nas situações que mais provocam poluição, os veículos funcionam com motor elétrico, de emissão zero de poluentes. A partir dos 20 km/h, o funcionamento se dá por motor diesel ou biodisesel, este último combustível, menos poluente também.
A energia elétrica é gerada pelo próprio funcionamento dos ônibus. Com as acelerações e principalmente com as frenagens, no princípio de frenagem regenerativa, o veículo consegue gerar a energia elétrica que usa. Essa energia é armazenada em baterias.
O que é testes no Brasil e perspectiva de produção só no ano que vem, para a Volvo é operação comercial na Europa.
Na Noruega, a Empresa Nobina, que ganhou as operações da cidade de Tromsö, no Norte do País, e que começa a funcionar a partir de 1º de janeiro de 2012, adquiriu 91 ônibus da marca sueca.
Destes veículos, 32 são elétricos híbridos.
No comunicado da imprensa da Volvo, o diretor da Volvo Buses da Noruega, Svenn-Äge Lokken fala das vantagens dos veículos menos poluentes.
“Para Nobina, um requisito fundamental é que os ônibus ofereçam o mais baixo custo de ciclo de vida possível”, diz Svenn-Åge Lokken, responsável pela Volvo Buses Noruega. “Custo baixo é algo em que nós estamos focando. Estamos muito satisfeitos por termos atendido os requisitos do nosso cliente”. Esta é a maior encomenda de ônibus híbridos na Europa até agora.
“Também contribuiu para a concretização deste pedido o fato de termos tido uma excelente cooperação com Nobina em vários localidades na Noruega”, diz Lokken. “A Nobina sabe que nossos produtos são confiáveis e que o nosso serviço de pós-venda é excelente”, complementa.
“Em um momento em que o nosso meio ambiente exige que façamos o possível para reduzir o consumo energético total, os ônibus híbridos são uma das soluções mais viáveis”, destaca Lokken. “Ao reciclar a energia do freio, o ônibus é seremos capaz de reduzir o consumo de combustível em até 35%, contribuindo para reduzir o impacto ambiental e também o custo do ciclo de vida”, observa o executivo.
De acordo com a Volvo, forma mais de 300 de ônibus híbridos encomendados na Europa, sendo que os primeiros encontram-se em operação há cerca de um ano e meio.
Na Noruega, inclusive, vários veículos já estão em funcionamento.
“Dez ônibus híbridos Volvo estão em operação em Trondheim há mais de um ano. Os chassis são tão confiáveis quanto os ônibus a diesel e o consumo de combustível tão baixo como prometemos”, afirma.
O pedido da Nobina inclui 32 Volvo 7700 híbridos; 38 Volvo 8700 com motores de 7 litros; e 21 novos Volvo 8900 com piso baixo, 6×2 com motores de 9 litros.
Os ônibus serão montados nas fábricas da Volvo em Säffle, na Suécia, e em Wroclaw, na Polônia, e serão entregues no final do ano.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Amigos, boa noite
Tudo “magiclic”, mas e na linha 309 T, ruas da Vila Madalena, Sezefredo Fagundes, Estrada Velha de Caeiras, Varginha, Vila Liviero, Diadema e tantas outras, qual é o comportamento desse buzão?
Já tem resultados de testes práticos.
Fabricar no Brasil belê, mas rodar por aqui, a coisa pega, será que guenta uma Br do barro?
Muito obrigado
Paulo Gil