GREVE DE ÔNIBUS EM PORTO VELHO: 1% FAZ TODA A DIFERENÇA 6hh3r

ÔNIBUS EM PORTO VELHO

Greve de motoristas e cobradores de ônibus de Porto Velho, em Rondônia, deve continuar nesta segunda-feira. Um por cento é o que deixa os cidadãos da Capital sem transportes desde quarta-feira. As empresas oferecem 9% de reajuste e o sindicato da categoria quer 10%. A justiça deve julgar a legalidade da greve e até mesmo obrigar os motoristas e cobradores a voltarem para o trabalho. Foto: Sitetuperon

Um por cento faz muita diferença
Empresários oferecem 9% de reajuste e trabalhadores querem 10%. Greve não tem data para acabar.
ADANO BAZANI – CBN

O índice de 1 % tem feito toda a diferença na vida de milhares de ageiros de ônibus em Porto Velho, Rondônia.
Na terça-feira da semana ada, os motoristas e cobradores de ônibus da cidade decidiram entram em greve. E o movimento deve continuar pelo menos no início desta semana.
Depois de mediação do Ministério Público do Trabalho, da Prefeitura e da Justiça do Trabalho, os índices se aproximaram.
As empresas de ônibus oferecem 9% de aumento e a categoria, pelo SITETUPERON (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Urbano de Rondônia) exige reajuste salarial de 10%.
Aparentemente, nenhuma das partes quer ceder, e esta diferença tem tirado o direito dos ageiros de ônibus da Capital de Rondônia de ir e vir.
Durante a semana, o sindicato dos trabalhadores disse que cumpriu em várias linhas de ônibus o determinado pela Justiça de 70% de frota mínima nos horários de pico e de 40% nos demais horários.
Mas neste sábado e domingo, algumas linhas de ônibus não tiveram nenhum veículo nas ruas.
A paralisação de 100% da frota em alguns serviços é interpretada como pressão do Sitetuperon sobre os empresários de ônibus e o poder público para que os 10% sejam concedidos.
A multa por dia que o percentual de frota mínima não foi cumprido sobre o sindicado subou de R$ 30 mil para R$ 60 mil.
Atualmente, o salário de um motorista em Porto Velho é de R$ 1350,00 e de cobrador de R$ 790,00 com carga diária de serviço de sete horas.
O vale refeição, de R$ 6,00, cuja categoria quer que seja reajustado também, só é pago a quem extrapolar essa carga horária, o que é outra queixa da categoria.
Nesta segunda-feira, a Justiça deve determinas a legalidade da greve e obrigar os motoristas e cobradores a voltar ao trabalho.
Inicialmente, a categoria exigia 20% de aumento nos salários e as empresas ofereciam 6%.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

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