CORREDOR CAMPO LIMPO – REBOUÇAS – CENTRO SERÁ REVITALIZADO A PARTIR DE DOMINGO. 3v705x
Publicado em: 20 de maio de 2011 5f382d

ônibus no trecho da Rebouças no Corredor que liga o Campo Limpo ao Centro de São Paulo. Obras devem custar R$ 22,9 milhões e devem ficar prontas em 2012. Uma das intervenções mais importantes será a troca do asfalto para concreto por onde os ônibus transitam. As obras devem ser dividaidas em 4 fases para não causarem transtornos ao trânsito, mas durante a execução de cada fase, haverá alterações no tráfego de carros e de linhas de ônibus. Foto: Adamo Bazani
Corredor Campo Limpo – Rebouças – Centro vai ser revitalizado em um ano
Obras começam neste domingo. Haverá interdições e o motorista deve estar atento
ADAMO BAZANI – CBN
Neste domingo, dia 22 de maio de 2011, a Prefeitura de São Paulo começa a primeira fase para requalificar o Corredor de ônibus que liga o Campo Limpo, na Zona Sul da Capital Paulista até a região Central de São Paulo.
Para as intervenções, a faixa da esquerda da Avenida Professor Francisco Morato entre as Ruas Aparó e Edmundo Scannapieco, no sentido Centro será interditada.
As 15 linhas de ônibus municipais que circulam, por este trecho vão trafegar pela faixa da direita. Já as 21 linhas intermunicipais operadas por empresas particulares e gerenciadas pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, vão ser desviadas para a Avenida Eliseu de Almeida.
Este trecho deve ficar interditado por cerca de 25 dias e corresponde a 800 metros.
Como alternativas, os motoristas podem utilizar as ruas Aparaó, Comandante Lira, Lício Marcondes do Amaral e Três Irmãos.
Quem vai no sentido das regiões e Pinheiros, Morumbi e Centro pode usar também as Avenidas Eliseu de Almeida, Giovanni Gronchi e Rodovia Raposo Tavares.
Por causa das interdições, as obras vão ser dividas em quatro fases, para que todas as vias não sejam bloqueadas ao mesmo tempo, o que acarretaria transtornos para motoristas e de carro de eio e para quem trabalha e usa o transporte público.
Devem em outras fases da obra sofrer bloqueios outros trechos da Avenida Professor Francisco Morato, além da Avenida Eusébio Matoso, Avenida Rebouças e Rua da Consolação.
As obras que devem revitalizar um dos corredores de ônibus mais importantes da cidade devem custar em torno de R$ 22,9 milhões e devem ficar prontas em maio de 2012, segundo a Secretaria Municipal de Transportes.
Uma das principais alterações é que o pavimento de asfalto para os ônibus será trocado por piso de concreto, ao longo de todo o Corredor, com 10,1 quilômetros.
Isso possibilita economia a médio e longo prazos pois o concreto é mais resistente e considerado mais indicado para receber tráfego de veículos pesados, como os ônibus.
Além do novo pavimento, outras intervenções, como alargamento de alguns trechos e melhor sinalização devem possibilitar, segundo a Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo, aumento entre 10% e 15% a velocidade dos ônibus no trecho, que é considera muito baixa, em torno de 12 km h em média
Por hora, circulam 250 ônibus no Corredor Campo Limpo – Rebouças – Centro que atendem aproximadamente 300 mil ageiros.
Como última fase da obra, a Avenida Professor Francisco Morato receberá substituição de piso entre a Avenida Imigrante Japonês e Rua Aparaó e no trecho entre a Rua Edmundo Scannapieco e a Ponte Eusébio Matosso, que corresponde a 2,3 km de extensão.
Adamo Bazani, repórter da Rádio CBN e jornalista especializado em transportes
De que adianta trocar o pavimento, que claro é correto, e ter fila indiana de ônibus?
Amigos, boa noite
Agora é tarde, a linha 4 Amarela do Metro já está ai.
Usem este dinheiro em algo mais útil, menos nesse corredor PRÉ
MORTO.
Com metrô 4 (mesmo que parcial por ora), qual cidadão vai
optar pelo APERTOBUS em fila indiana e 20 minutos para
ar na parada Eldorado, ou 6.59´para embarque e desembarque.
Será que mais alguém concorda?
Aguardo contribuições para evitar mais esse de$perdício de dinheiro
público.
Grato
Paulo Gil
Tai uma coisa que a gente as vezes tem que fazer de conta que não entende, esse corredor foi construido a toque de caixa e campanha eleitoral, no inicio das obras houve uma ação judicial por parte dos moradores da região da Rebouças na qual alegavam que o corredor iria descaracterizar a avenida, mais interessante que o Sr, Giberto Natalini na época vereador pelo PSDB encabeçava o movimento dos “moradores”, o objetivo era claro atrapalhar as intenções politicas da então prefeita Marta e seu partido, porém houve por parte da justiça o bom senso de entender que a obra benefiaciria os usuários dos ônibus e sobretudo a região sul e sudeoste da cidade, ado o embrólio o corredor foi feito as pressas deixando de fato muitas falhas e correções que foram feitas nas gestões seguintes até a atual. Desde sua inauguração sabe=se que o pavimento não é adequado para o fluxo intenso de ônibus, sobretudo os articulados e 15 metros, nesse sentido essa correção já está atrasada, só temos que tomar cuidasdo para que o atual prefeito não diga depois que foi quem construiu, visto que há por parte dessa atual gestão um débito de construir 06 corredores, esse corredor sofre com o excesso de linhas que deveriam já há algum serem seccinadas para terminais na região do Butantã e Raposo Tavares, esses por sua vez estão longe de serem construídos visto que nem projetos existem. Forte abraço
É Adamo, eu também não vejo com bons olhos essa obra. Falo do ponto de vista político e estrutural.
No primeiro caso é explícito que é uma obra puramente eleitoreira. Óbvio! Faz a obra próximo das eleições municipais para que fiquem bem recordáveis na mente do eleitor.
A questão estrutural é a de que será mais um “a-rápido”: piso novo com faixa branca para diferenciar o que é faixa preferencial e o que é individual.
Nunca muda isso!
Este corredor é emblemático. Infelizmente, pelos defeitos e restrições; de positivo, apenas o fato de existir, como bem observa Roberto SP. Paulo Gil lembra que será esvaziado – ainda bem! – pela Metro 4 Amarela.
Por tudo isto compartilho a sensação de hora errada para a obra, a não ser que fosse implantação de BRT REAL: elétrico (região justificaria “por indução”, sem catenárias), sem cobradores e sem mais linhas entrando/saindo.
Entendo urgentes – bem mais que pista de concreto – as readequações das entradas e saídas do túnel da Faria Lima e seus gargalos, consciente que exigem desapropriações.
Acho mais importante o túnel no cruzamento da Brasil/Henrique Schaumann, cuja inexistência é inconcebível há décadas.
Amigos, boa noite
Acabou de ar no SPTV o caos que esta reforma causou hoje pela manhã.
E como bem lembrou um motorista de ônibus que foi entrevistado, ele disse
que essa obra era para ser efetuada nas férias.
Será que só ela sabe como fazer?
É o que parece, então solicitem a ele uma consultoria para realização das
obras de forma não traumática, mas não esqueçam paguem bons honorários a ele.
Ou esse boblolô todo foi proposital para dar mídia (mesmo que negativa).
Acho isto incrivel, conseguem piorar o que já está ruim e ainda fazer mídia.
Enquanto isto o ageiro paga o pato, o mico, a galinha e o zoológico inteiro.
Não sei se riu ou se choro…
Grato
Paulo Gil
Parece que convém espernearmos, Paulo Gil
Infernizar usuários para replicar Metro 4 tem que ter ótimas justificativas, que gostaria muito de ouvir/ler.
Circulo diariamente na região e sei que não há avenidas (nem promessa, nem sugestão, nada) para usuários da Raposo chegarem à estação Vila Sônia; que dizer as prometidas até Taboão da Serra…
Berrini, por exemplo, está travada e o corredor segue sendo adiado. Cedinho parece haver mais fretados que ônibus de linha.