Ônibus da Transporte Coletivo Sorocaba - TCS, que teve o contrato rompido com a Prefeitura em julho de 2088. Empresa, de René Gomes de Sousa, acumula dívidas fiscais e trabalhistas como de R$ 2,5 milhões de FGTS e de R$ 62 milhões com o INSS. Sem condições legais, financeiras que refletiam na qualidade operacional por conta destes débitos, TCS foi retirada do sistema. Depois de 4 contratos emergenciais com empresas de ônibus do interior, Sorocaba anunciou a Expresso Santa Paula, do Espírito Santo, como a que ofereceu a melhor proposta na licitação do lote antes operado pela TCS. Mas por falta de comprovação de colocar em prática esta proposta, a Santa Paula foi retirada. Novos contratos emergenciais custarão R$ 33 milhões aos cofres públicos até analisar outras três propostas de concorrentes. Foto: Vinícius Alvarenga 646s5h
Santa Paula é desclassificada de Sorocaba que assina novos 4 contratos emergenciais
Empresa de ônibus do Espírito Santo não ofereceu viabilidade para cumprir sua proposta financeira
ADAMO BAZANI – CBN
A Prefeitura de Sorocaba, no Interior Paulista, pela Urbes Trânsito e Transportes, teve de quatro contratos emergenciais de prestação de serviços por ônibus municipais no lote 01.
A Expresso Santa Paula Ltda, do Espírito Santo, que na licitação do lote tinha apresentado a melhor proposta comercial, foi desclassificada.
De forma equivocada, este bformou que a empresa tinha vencido a licitação, o que não ocorreu de fato.
Os contratos emergenciais assinados pela Prefeitura valem por 180 dias, mas podem ser rompidos caso seja definida a vencedora da licitação do lote 01 antes deste prazo.
OS novos compromissos da Prefeitura vão custar aos cofres públicos, já corrigidos, R$ 33 milhões 145 mil 834 e 90 centavos.
As quatro empresas, que já operavam em caráter emergencial, segundo o Jornal Bom Dia, receberão os seguintes valores cada uma:
Reunidas Paulista: R$ 9 milhões 044 mil 755 e 48 centavos
Rosa: R$ 8 milhões 149 mil 422 e 67 centavos
Jundiá: R$ 8 milhões 086 mil 822 e 14 centavos
Viação São João: R$ 7 milhões 864 mil 834 e 61 centavos.
Esses contratos, segundo a Urbes de Sorocaba, tiveram reajustes no valor de 1,22% em relação aos compromissos com as mesmas empresas do compromisso anterior.
Todas estas empresas operam desde 2008, os serviços municipais que eram prestados pela TCS – Transportes Coletivos Sorocaba. A TCS, de Renê Gomes de Souza, perdia qualidade no atendimento à população e na manutenção dos ônibus porque estava com situação financeira complicada devido a dívidas trabalhistas, tributárias e com fornecedores. Legalmente, uma empresa nestas condições não pode operar também serviços públicos.
A Transportes Coletivos Sorocaba ficou sob intervenção por 18 meses. Os contratos emergenciais de 180 dias tiveram de ser renovados, contando com esta mais recente ação, por 4 vezes.
A Urbes analisa as propostas de 3 grupos na licitação:
Consórcio Sorocaba: que ofereceu custo de R$ 2,374 por ageiro
CST – Consórcio Sorocaba de Transportes: R$ 2,388
NTS – Consórcio Nova Transporte Sorocaba: R$ 2,449
O Consórcio que vencer terá de oferecer 179 ônibus: 78 convencionais, 75 com três portas, 12 articulados, 14 para reserva técnica e nove micros para transporte especial.
Os ônibus vão circular em 43 linhas e a remuneração não será por serviço prestado, mas pela arrecadação das catracas.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes, com informações da Rede Bom Dia.