Mercedes Benz na era do BRT Montadora participa dos maiores projetos de sistemas de ônibus modernos em vários países com produtos brasileiros e diz que está pronta para a modernização dos sistemas de transportes do País 6o1b2j
Gustavo Nogueira, supervisor de BRT da Mercedes Benz do Brasil, afirma que o sistema de ônibus rápidos é adequado à situação econômica das cidades, o tempo escasso para a implantação de modernizações do atendimento para a população e para a demanda da Copa do Mundo e das Olimpíadas, com os mesmos resultados de outros modos de transportes mais caros e que exigem mais intervenções no espaço urbano. Segundo ele, a Mercedes Benz já têm experiência em BRT e sua família de articulados O 500 está pronta para os sistemas que têm sido construídos no País. Foto: Adamo Bazani
ADAMO BAZANI – CBN
Há muito tempo a população brasileira é carente de melhorias na mobilidade urbana. Um termo tão na moda que na verdade corresponde ao básico direito de ir e vir das pessoas dentro de uma região ou entre regiões diferentes. Este direito deve ser atendido pelos agentes públicos e prestadores de serviços, mesmo que prestados, com qualidade, segurança, viabilidade econômica a cima de tudo dignidade, conforme prevê a Constituição Federal. Em seu artigo 7º – IV, a Carta Magna que rege o direito do país classifica o transporte como direito dos trabalhadores urbanos e rurais como um dos pontos fundamentais para a melhoria da qualidade de vida e condição social. A mesma Constituição prevê que é de responsabilidade da União instruir diretrizes para o desenvolvimento urano, incluindo os transportes para isso.
Assim, transporte é lei, é direito.
È certo que os sistemas e veículos de transportes coletivos se desenvolveram com o tempo no Brasil. Até os anos de 1950, o Brasil praticamente não fabricava ônibus. A maior parte dos veículos era caminhão com carrocerias para ageiros.
A General Motors do Brasil em 1947 fabricou um ônibus monobloco, nos moldes do produzido pelos Estados Unidos. Mas o conceito de veículo brasileiro verdadeiramente ônibus se consolidou em 1958, quando a Mercedes Benz lançou o Monobloco O 321, tanto nas versões urbana e rodoviária. Era um veículo diferenciado feito exclusivamente para o transporte de pessoas, que exige mais cuidado, maior conforto e segurança redobrada, afinal, são vidas os clientes e motivadores dos transportes.
Os ônibus com suspensão a ar, com freios mais seguros, ar condicionado, nova disposição de bancos, mais potentes e menos poluentes. Tudo isso se tornou possível na incrível fase de 1950 a 1980, quando surgiram conceitos que, adaptados para os tempos atuais, ainda se apresentam como as melhores alternativas para o produto ônibus. Produto, modo de dizer, pois pela história dos transportes, um setor tão ligado ao dia a dia das pessoas e às demais conjunturas, o ônibus é muito mais que um veículo, mas um agente social que foi o único modal veloz e flexível para acompanhar o ritmo acelerado da urbanização do País, no pós anos de 1950, e tecnicamente viável para chegar em lugares de difícil o, já que pela sua imensidão, o Brasil tem diferentes tipos de relevos. Os trens são as melhores soluções para as grandes massas e foram alvos de injustiça ao longo do tempo. Mas pelas características do Brasil, o País jamais se desenvolveria sem os ônibus.
E novamente as cidades pedem por desenvolvimento.
Uma das preocupações fundamentais num sistema BRT (Bus Rapid Transit) de fato é a ibilidade para pessoas com mobilidade reduzida. Pessoas nestas condições são produtivas, participam das atividades econômicas, culturais e de lazer das cidades e precisam ter a garantido o direito básico de ir e vir. Foto: Mercedes Benz
Se a indústria de ônibus cresceu a ponto de ser uma das melhores do mundo, presente em várias nações, não é possível dizer o mesmo da estrutura que é oferecida em grande parte das cidades de diferentes tamanhos.
Há cidades modestas que oferecem um transporte de qualidade, dentro de suas limitações e não investindo além de sua capacidade, e metrópoles que devem muito a seus cidadãos.
A Mobilidade que era tratada como projeto, como algo a ser trabalhado no futuro pelas istrações públicas virou tema urgente depois que a o Brasil foi anunciado como sede do mundial de futebol em 2014 e o Rio de Janeiro, das Olimpíadas de 2016.
Os sistemas precisam ser modernizados, não só pela demanda de turistas atraídos por estes eventos esportivos mundiais, mas também para o cumprimento do básico que a Constituição prevê: o direito de ir e vir, e com qualidade, que pertence aos cidadãos brasileiros.
A INDÚSTRIA JÁ ESTÁ PRONTA:
Mercedes Benz diz estar pronta para os novos sistemas de BRT, corredores de ônibus eficientes e rápidos. Segundo a fabricante, os chassis articulados da família O 500 são os mais vendidos no mercado brasileiro e para as exportações e se adaptam às carrocerias disponíveis no mercado. Foto: Mercedes Benz.
Os governos em suas diferentes esferas correm contra o tempo para viabilizar obras e projetos de transporte público. Das 12 cidades que serão sede do mundial de futebol, 9 delas optaram pelo modal denominado BRT – Bus Rapid Transit.
Apesar de ser uma sigla em inglês e de o sistema ser amplamente usado em diversos países, o BRT é uma solução brasileira. O primeiro sistema com características de BRT do mundo data de 1974, quando o então prefeito de Curitiba, Jaime Lerner, arquiteto e urbanista, vendo as necessidades de crescimento da capital paranaense pensou na mobilidade das pessoas (e não de veículos) e sem investir além do que podia, criou um sistema inteligente de vias exclusivas para trânsito rápido de ônibus.
O sistema foi considerado um sucesso na época e ainda é indicado para boa parte das necessidades de deslocamento de várias cidades.
Se os sistemas ainda estão em fase de implantação, o desenvolvimento de ônibus que atendam às exigências d e UM BRT legítimo e não de um mero corredor exclusivo está bem adiantado e alguns indústrias já têm produtos prontos para oferecerem a esta nova era dos transportes brasileiros.
É o caso da Mercedes Benz do Brasil.
A montadora de origem alemã, instalada em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, desde os anos de 1950, possui uma equipe só voltada para soluções em BRT.
Esta equipe desenvolve alternativas e respostas às necessidades de cada região, já que não pode se dizer apenas soluções brasileiras pelas dimensões e características bem diferentes de um ponto para outro dentro de um mesmo País, mas conta com a troca de experiências com outros grupos de BRT da Mercedes Benz no mundo. Além do Brasil, a equipes de BRT da Mercedes na Alemanha, México, África do Sul, Turquia e Índia.
Destes grupos são desenvolvidas soluções locais e para outros países.
Exemplo é a Colômbia. Em 1998, Henrique Peñalosa, então prefeito de Bogotá, desenvolveu uma resposta às necessidades de deslocamentos na capital, numa situação de total desorganização dos transportes públicos, prestados por ônibus velhos e de pequeno porte, e trânsito impraticável, baseada na experiência de Curitiba.
Surgia em dois anos o Transmilênio, sistema inteligente de ônibus que priorizou os transportes públicos, apesar dos protestos iniciais da classe média, e transformou para melhor a mobilidade do local.
Apesar de estar em solo colombiano, pode-se dizer que o Transmilênio tem dupla nacionalidade. A da própria Colômbia e da brasileira. Não somente técnicos brasileiros estiveram na concepção de um dos melhores sistemas de transportes públicos da América Latina, mas como até hoje são ônibus brasileiros que cumprem o papel de manter a qualidade do sistema.
Entre estes brasileiros, está o modelo de chassi de ônibus articulado O 500, doa Mercedes Benz.
E, de acordo com o supervisor de BRT da Mercedes Benz do Brasil, Gustavo Nogueira, são justamente os produtos da família O 500 articulados as soluções da montadora para os projetos de BRT no Brasil.
“O O 500, cuja família nasceu em 2006, é um dos mais modernos veículos para transporte público em sistema de BRT. Economia, conforto, segurança e robustez, tão necessária no Brasil, são algumas das características do O 500. Nos dois últimos eixos há quadro bolsões de ar para a suspensão. Os veículos também possuem freio a disco, ABS, o que não é comum em ônibus, e o retarder, que garante mais segurança na frenagem. A planta de São Bernardo do Campo, onde é feito este ônibus, possui 11 mil funcionários e é uma das maiores do mundo. O O 500 é um produto brasileiro, com alma alemã, mas que não deve nada aos ônibus feitos pela Mercedes na Alemanha. Tanto é que nosso produto brasileiro é exportado” – disse Gustavo Nogueira
De acordo com a montadora, no ano ado (2010), o O 500 articulado foi líder no mercado interno, sendo responsável por 77% de participação, e nas vendas externas também liderou com 74% do mercado.
Em unidades, foram comercializados 139 chassis O 500 articulados para o mercado doméstico e 215 foram exportados.
Há duas versões disponíveis do O 500 articulado:
– O 500 MA – de piso convencional indicado para plataformas de embarque na altura do assoalho do ônibus
– O 500 UA – de piso baixo nas primeiras portas, o que facilita a ibilidade de ageiros que portem alguma dificuldade de locomoção em guias e calçadas convencionais.
Gustavo Nogueira é enfático ao dizer que o BRT é a opção mais viável frente aos recursos limitados das cidades e o tempo escasso para serem concluídas as obras de mobilidade para o Brasil não fazer feio para o mundo na Copa e para os seus cidadãos no dia a dia.
“Ente planejar, construir e implantar, um BRT demora no máximo 4 anos. Seus custos chegam a ser 4 vezes menores que de outros modais. Enquanto o quilômetro de um BRT varia de US$ 2 milhões a US$ 10 milhões, o VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) custa até US$ 40 milhões o quilômetro. O seu leitor pode me perguntar se por este valor maior o VLT transporta mais gente. Na verdade, não transporta. Com base em dados de sistemas que já funcionam, O VLT transporta uma média de 18 mil ageiros por hora/sentido. Na Colômbia, o Transmilênio chega a transportar 46 mil ageiros por hora/sentido.” – defende o executivo que ainda cita a necessidade de obras com intervenções menores como uma das vantagens do BRT.
Transmilênio, de Bogotá, na Colômbia, é considerado um dos mais inovadores e melhores sistemas de transportes de massa da América Latina. O Transmilênio, apesar de ser colombiano, tem essência brasileira. Os modernos corredores que possuem estações de embarque e desembarque, pagamento de tarifa antes da entrada nos ônibus, que diminui o tempo de parada dos veículos, e ibilidade foram feitos com a participação de técnicos brasileiros e baseado no conceito de BRT de Curitiba, o primeiro sistema do mundo. Mas a experiência brasileira não foi presente apenas na implantação do Transmilênio. Atualmente, os veículos que servem o sistema são produzidos no Brasil. A frota conta com vários O 500 articulados da Mercedes Benz do Brasil. Foto: Mercedes Benz
Mas ele alerta que para o sistema de ônibus de trânsito rápidos poderem oferecer o máximo que têm capacidade, é necessário que sejam construídos BRTs em sua essência.
“Toda tecnologia e prioridade ao ônibus possíveis. A via tem de ser segregada e de boa qualidade, o embarque no nível do assoalho do ônibus para facilitar a ibilidade, o pré pagamento de agem, para o veículo ficar menos tempo na parada, monitoramento do sistema e até o marketing, com pintura de frota e veículos atrativos, devem fazer parte de um verdadeiro BRT” – esclarece Gustavo Nogueira.
Ele também acrescenta que investir no BRT é aproveitar o que o Brasil tem de melhor e que é até buscado pelos outros países por aqui.
“Os brasileiros tem excelência em parque fabril de ônibus, tanto em chassi como em carroceria, tem engenheiros capacitados e excelentes operadores” – afirma.
PREFERÊNCIA NACIONAL:
Seja por se apresentar como melhor sistema ou porque é a solução possível pelo custo e tempo de implementação menores, o BRT é que dominou a escolha das cidades que vão sediar o mundial.
Dos 12 municípios, 9 contarão com o sistema, que prova que o futuro do Brasil vai ser por ônibus, Acompanhe a relação abaixo:
RIO DE JANEIRO
Modal: Bus Rapid Transit – BRT
A cidade vai ter 4 sistemas de Bus Rapid Transit – BRT, para atender diariamente 1,2 milhão de ageiros.
1) TRANSOLÍMPICA, com uma extensão de 26km ligará o Recreio dos Bandeirantes a Deodoro, ando por mais seis bairros;
2) TRANSCARIOCA, que ligará o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim até a Barra da Tijuca, percorrendo 41km;
3) TRANSOESTE, com 56km e 53 estações, ligando os bairros do Jardim Oceânico a Campo Grande
4) TRANSBRASIL, ligando o Centro à Baixada Fluminense, ando pela Avenida Brasil.
SÃO PAULO
Modal: Monotrilho
A intenção é ligar linhas de Metrô e trem ao aeroporto de Congonhas.
BELO HORIZONTE
Modal: Bus Rapid Transit – BRT
Belo Horizonte construirá seis linhas de BRT, orçadas em R$ 1,27 bilhão. Somados a estes investimentos, há previsão de mais R$ 240 milhões em obras viárias e na ampliação da Central de Controle de Tráfego.
CURITIBA
Modal: Bus Rapid Transit – BRT
Além do corredor que interligará a capital à região metropolitana, haverá o corredor expresso, unindo o Aeroporto Afonso Pena ao terminal rodoferroviário. Uma parte dos recursos financiará a construção de uma linha de BRT, terminais, sistemas de monitoramento e obras viárias.
PORTO ALEGRE
Modal: Bus Rapid Transit – BRT
O projeto para a capital do Rio Grande do Sul, é construir três corredores exclusivos de ônibus, duas linhas de BRT e melhorias no sistema de monitoramento de tráfego. Ampliação do Metrô, a nova ponte do Guaíba e o Aeromóvel, obras pleiteadas pela prefeitura, não foram contempladas no PAC da Copa.
FORTALEZA
Modais: Bus Rapid Transit – BRT e Veículo Leve sobre Trilhos – VLT
A capital quer seguir a tendência de países mais desenvolvidos e inhtegrar diferentesw modais em vez de escolher um apenas, Implantação do VLT Parangaba-Mucuripe, de BRT nas avenidas Dedé Brasil, Raul Barbosa, Alberto Craveiro e Paulino Rocha, além da construção do corredor expresso Norte-Sul e das estações de metrô Padre Cícero e Montese.
SALVADOR
Modal: Bus Rapid Transit
O BRT que conectará o Aeroporto Internacional de Salvador à zona norte da cidade deve custar R$ 542 milhões . As obras do metrô, que se arrastam por anos, ainda continuam num processo bem lento.
NATAL
Modal: aperfeiçoamento de estrutura viária para sistemas já existentes.
São 16 projetos viários que permitirão as ligações entre o novo aeroporto e o setor hoteleiro à Arena das Dunas, que receberá jogos da Copa. Duplicação da Avenida Mor Gouveia, ligação da Via Costeira com a Avenida Engenheiro Roberto Freire, construção de elevados, entre outros complexos viários.
RECIFE
Modal: Bus Rapid Transit
Cinco intervenções viárias e dois corredores expressos, o Caxangá e o Via Mangue, além dos BRTs Norte-Sul e Leste-Oeste. Cerca de R$ 15 milhões serão aplicados no terminal Cosme Damião.
BRASÍLIA
Modal: Veículo Leve sobre Trilhos – VLT
Orçado em R$ 1,5 bilhão, o projeto do VLT de Brasília prevê a construção de 25 estações Mas enfrenta restrições por parte do Ministério Público que afirma que algumas questões orçamentárias e ambientais precisam ser esclarecidas. O trajeto de 22 km ligará o Aeroporto Juscelino Kubitschek à Asa Norte, no final da W3 Norte. A expectativa é que o VLT transporte de 180 a 200 mil ageiros por dia.
CUIABÁ
Modal: Bus Rapid Transit
Construção de duas linhas de BRT e duplicação da rodovia Mario Andreazza que dá o ao estádio Verdão, a ser usado na Copa. Serão ainda reformados pequenos pontos de o público, como terminais e arelas.
MANAUS
Modais: Bus Rapid Transit – BRT e Monotrilho
Um corredor de 17km, ligando a zona Norte ao Centro da capital manauara (Zona Sul), será preparado pela Prefeitura para receber a implantação do BRT. R$ 230 milhões serão aplicados na construção do corredor, que ligará a zona mais populosa da cidade ao Centro Histórico, ando por vários bairros da Zona Leste. Por parte do Governo Estadual, a proposta escolhida foi o Monotrilho, também ligando a Zona Norte ao Centro Histórico, sendo que esta modalidade a pela Zona Oeste da Cidade e pela Arena da Amazônia, local onde serão realizados os jogos da Copa. O monotrilho terá 21 km com custo de R$ 1, 3 bilhão, com financiamento de R$ 600 milhões do FGTS. A Controladoria Geral da União – CGU apontou irregularidades no projeto básico do Monotrilho, concluindo que a construção tem custo maior do que o previsto e a tarifa é maior que a estimada pelo governo estadual.
Vale destacar que todos os projetos de mobilidade voltados para a Copa do Mundo e que recebem dinheiro do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – sofrem algum tipo de atrasos. Em algumas obras, menores, que podem ser revertidos. Outras nem sequer saíram do papel.
As cidades que possuem obras mais complexas e de maior valor são as que enfrentam mais problemas.
PAC EM NÚMEROS:
O Programa de Aceleração do Crescimento destinou R$ 18 bilhões para financiar projetos de mobilidade em 24 cidades. R$ 12 bilhões vêm por financiamento e US$ 6 bilhões diretamente de fontes da União.
Segundo o Governo Feral, o objetivo não só melhorar a oferta de transporte público, como ampliá-la.
Essas 24 cidades correspondem a 39% da população brasileira, o que mostra o caráter urbano do País (algo impensável há 30 anos) e também de concentração populacional.
A destinação de recursos e a prioridades dos financiamentos das obras vão obedecer os critérios de população e número de ageiros atendidos.
Foram então criados 3 grupos dentro do PAC da Mobilidade:
Grupo 1: Capitais de regiões metropolitanas com mais de 3 milhões de habitantes. Para mostrar o caráter urbano brasileiro cada vez mais intenso e a concentração populacional, só estas 9 cidades respondem por 31% da população brasileira. São elas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza, Salvador e Curitiba.
Grupo 2: Seis cidades que possuem entre 1 e 3 milhões de habitantes e que correspondem a 4% da população brasileira. São elas: Manaus, Belém, Goiânia, Guarulhos, Campinas e São Luis.
Grupo 3: Nove cidades, que concentram também 4% da população brasileira e que têm entre 700 mil e 1 milhão de habitantes: Maceió, Teresina, Natal, Campo Grande, João Pessoa, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São Bernardo do Campo.
Há várias correntes que defendem o BRT e os modais sobre trilhos.
Nesta discussões, é necessário porém deixar as paixões e os gostos de lado e ver de maneira racional qual o sistema que apresenta melhor relação custo benéfico e que deixará o melhor legado para as cidades, porque há muito tempo o Brasil precisa de mobilidade com qualidade, independentemente de a bola rolar nos gramados.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.